Ao analisarmos a Lei nº 10.600, de 2016, que define a divisão administrativa do Estado do Espírito Santo, deparamos com um marco geográfico singular nos limites do município de Vila Velha: o majestoso Pico de Itaúnas. Localizado próximo à BR-101, esse maciço rochoso se destaca não apenas por sua imponência, mas também por sua relevância geográfica e ambiental.
No ponto mais alto do Pico de Itaúnas, identificado pelas coordenadas E: 345.237,7798 e N: 7.731.911,9410, encontra-se a tríplice divisa entre os municípios de Vila Velha, Guarapari e Viana. Com uma altura de aproximadamente 500 metros, o pico é rodeado por uma exuberante vegetação de Mata Atlântica, compondo um cenário de rara beleza e grande valor ecológico.
Apesar de sua importância, o Pico de Itaúnas permanece pouco conhecido, raramente sendo mencionado em fontes documentais ou estudos sobre a região. Informações sobre sua história, características e potencial turístico ainda são escassas, o que reforça a necessidade de um olhar mais atento para esse patrimônio natural.
A valorização do Pico de Itaúnas é fundamental para que ele receba o reconhecimento que merece, seja por sua relevância como marco geográfico, seja por seu papel na preservação ambiental. Assim, convidamos todos que possuem informações, relatos ou conhecimentos sobre o Pico de Itaúnas a compartilhar suas contribuições.
Juntos, podemos resgatar a história desse tesouro oculto do Espírito Santo, garantindo que sua importância seja devidamente documentada e reconhecida pelas gerações futuras.


Henrique Casamata, Engenheiro, ex-secretário de Desenvolvimento urbano de Vila Velha e Viana. Também foi Diretor Técnico da CEASA.