


- Política do ES
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O vereador Leonardo Monjardim (Partido Novo) vem se destacando como um dos principais defensores da educação e da leitura na Câmara Municipal de Vitória, na qual o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) sancionou diversas leis de sua autoria voltadas à formação de leitores, à valorização das bibliotecas escolares e à democratização do acesso aos livros na rede pública de ensino da capital.
Entre as iniciativas de maior alcance está a Lei nº 10.095/2025, que dispõe sobre a criação da Política de Leitura e da Rede de Bibliotecas Escolares do Sistema Municipal de Ensino de Vitória, norma que coloca a capital capixaba em destaque no cenário nacional, como uma das cidades pioneiras na matéria. A legislação incentiva o hábito da leitura desde a educação infantil e fortalece o papel das bibliotecas escolares por meio de atividades lúdicas, parcerias com escritores, livrarias e agentes culturais, além da criação de ambientes acolhedores, como cantinhos de leitura e rodas literárias.
Um dos pontos centrais é a criação da Rede de Bibliotecas Escolares de Vitória, que interliga as unidades em um sistema colaborativo, modernizando a gestão dos acervos e promovendo o intercâmbio entre bibliotecários. A proposta surgiu a partir de uma sugestão da servidora municipal Mariluce de Souza Corrêa, bibliotecária da Secretaria de Educação, que desenvolveu o projeto em seu Mestrado Profissional em Biblioteconomia pela UNIRIO: “A leitura é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento integral dos estudantes. Com essa política, queremos formar uma geração de leitores críticos, criativos e engajados”, destacou o vereador Leonardo Monjardim.
Premiação “Grandes Leitores”
Outra iniciativa do parlamentar é a Lei nº 10.028/2024, que institui a premiação “Grandes Leitores” nas escolas municipais de ensino fundamental. A premiação reconhece os três alunos que mais lerem livros em cada semestre letivo, estimulando o interesse pela literatura e o prazer da leitura. O programa forma leitores assíduos, amplia o universo cultural das crianças e reforça o papel da escola na formação cidadã: “Queremos despertar o amor pelos livros e mostrar que a leitura é o caminho para uma vida mais produtiva e significativa”, afirmou Monjardim.
Abril Laranja: Mês da Valorização da Leitura
O vereador também é autor da Lei nº 9.996/2023, que inseriu no calendário municipal de Vitória o “Abril Laranja”. A escolha do mês coincide com o Dia Nacional e Internacional do Livro Infantil, criando um vínculo entre educação, cultura e cidadania. A ação busca estimular o contato das crianças com a literatura e celebrar o poder transformador dos livros.
Dia da Troca de Livros
Seguindo a série de proposições de incentivo à leitura, a Lei nº 9.963/2023 institui o “Dia da Troca de Livros”, comemorado em 11 de agosto, data que celebra o Dia do Estudante. A iniciativa incentiva os alunos a trocarem livros, gibis e obras paradidáticas, promovendo o compartilhamento de conhecimento e o cuidado com o material literário.
A legislação também prevê que a Secretaria Municipal de Educação distribua exemplares adicionais às escolas participantes, fortalecendo os acervos escolares e ampliando o acesso à leitura, uma forma de integrar as ações dos alunos e das unidades de ensino.
Vitória na vanguarda da leitura e da cultura
Com essas quatro iniciativas, Política de Leitura e Rede de Bibliotecas Escolares, Premiação Grandes Leitores, Abril Laranja e Dia da Troca de Livros, o vereador Leonardo Monjardim consolida uma agenda contínua de valorização da leitura e da cultura em Vitória: “A leitura transforma. Ela amplia horizontes, desperta o senso crítico e abre portas para o conhecimento. Nosso objetivo é fazer de cada escola da cidade um espaço vivo de leitura e aprendizado”, complementou.
Vereador e acadêmico
Atualmente em seu segundo mandato, Leonardo Monjardim é membro da Academia Espírito-santense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Atua como professor de Direito, Administração e Contabilidade Fiscal. É escritor e autor de oito livros publicados. Seus projetos aliam inovação pedagógica, inclusão cultural e valorização dos profissionais da educação, colocando Vitória na vanguarda das cidades brasileiras com políticas públicas estruturadas de incentivo à leitura e a formação sólida.
Pré-candidatura ao Senado
O presidente do Partido Novo no Espírito Santo, Iuri Aguiar, confirmou que o vereador Leonardo Monjardim será o pré-candidato da sigla ao Senado Federal. Ele também destacou o apoio do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pré-candidato à Presidência da República, reforçando o alinhamento nacional do partido para as eleições de 2026. Monjardim afirmou que deseja nacionalizar as leis de incentivo à leitura: “Quero levar para o Senado Federal as nossas proposições e fortalecer a política de educação nacional. Tenho recebido vários relatos de pais e professores dizendo que nossos projetos melhoraram o acesso à leitura e estão transformando a formação dos alunos de toda a rede municipal de Vitória”, finalizou.
Caderno político
Policial


- Policial
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Um menino de 10 anos precisou ser socorrido após levar um golpe conhecido como “mata-leão” dentro de uma escola municipal em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, na manhã de segunda-feira (6). O caso aconteceu durante uma atividade em comemoração ao Dia das Crianças, dentro da sala de aula.
De acordo com familiares, o garoto passou mal logo após o ocorrido e recebeu os primeiros socorros de profissionais da própria escola até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). Ele foi encaminhado a um hospital da cidade, onde segue em observação.
O menino relatou que o golpe foi aplicado por um colega de turma depois que ele, sem perceber, sentou-se no lugar do outro aluno. Contou ainda que sentiu falta de ar no momento e, desde então, tem apresentado dores na cabeça e na garganta.
A Polícia Civil informou que a investigação está sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Cachoeiro de Itapemirim. Como envolve menores de idade, o caso corre em sigilo.
Em nota, a Prefeitura de Cachoeiro afirmou que o estudante que aplicou o golpe disse se tratar de uma brincadeira. Segundo o município, a professora acionou imediatamente a equipe gestora da escola, que prestou os primeiros atendimentos, comunicou o Samu e entrou em contato com os responsáveis pelos dois alunos.
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- Saúde
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Projeto pioneiro do vereador Leonardo Monjardim (Novo) ultrapassa os limites municipais e estaduais, tornando-se modelo de política pública para todo o Brasil
A capital Vitória entrou para o mapa das cidades mais inovadoras do país em políticas públicas de saúde com a Lei nº 10.068/2024, de autoria do vereador Monjardim (Novo), que instituiu o “Programa de Monitorização Contínua da Glicose”, garantindo o fornecimento gratuito de sensores a crianças com diabetes tipo 1.
Mais do que uma conquista local, a iniciativa ultrapassou os limites do município e do Estado, ganhando destaque nacional e sendo reconhecida como referência em saúde preventiva e tecnologia assistiva. Diversas cidades já estudam adotar o mesmo modelo, inspirado no exemplo do parlamentar capixaba.
Inovação e humanização na saúde pública
O programa tem como foco melhorar a qualidade de vida das crianças e reduzir a judicialização do direito à saúde, oferecendo segurança e acesso aos pacientes que buscam auxílio do poder público. Por meio de sensores que realizam a leitura contínua da glicose, o projeto possibilita o monitoramento em tempo real, prevenindo crises e complicações graves, como convulsões, um método que vem salvando vidas:

“É uma conquista da sociedade, um direito que proporciona um pouco mais de conforto e alívio para as nossas crianças e para os pais e responsáveis. É nessa política que eu acredito e busco todos os dias, sempre focado em criar iniciativas que melhorem cada vez mais a vida do cidadão”, destacou o vereador Monjardim.
A Secretaria Municipal de Saúde é responsável pela execução do programa, incluindo a capacitação de profissionais da saúde e da educação para o uso adequado dos dispositivos.
O benefício é voltado a crianças de 4 a 12 anos, residentes em Vitória, matriculadas na rede pública municipal de ensino e diagnosticadas com diabetes tipo 1 (DM1), conforme laudo médico e receita atualizada. Os beneficiários também precisam estar cadastrados no SUS ou na Rede Bem Estar (RBE).
A integração entre as áreas de Saúde e Educação é um dos diferenciais do programa, que garante acompanhamento contínuo dentro das escolas, reduzindo riscos e fortalecendo a inclusão.
De Vitória para o Brasil
O projeto de Leonardo Monjardim tem repercutido em todo o país e vem sendo citado como modelo de política pública eficiente, moderna e humana. Estados e municípios já demonstraram interesse em replicar a lei, que alia tecnologia, prevenção e cuidado social:
“Reitero que nosso objetivo sempre foi salvar vidas e oferecer dignidade às famílias. Saber que esse projeto está inspirando outras cidades do Brasil é a maior recompensa de um trabalho construído com amor e responsabilidade pública”, complementou o vereador da capital.
Inovação e consolidação
Com a lei em pleno vigor, o município de Vitória se consolida como referência nacional em políticas públicas de saúde, reforçando o protagonismo capixaba e mostrando que é possível unir inovação e sensibilidade social na gestão pública.
O Programa de Monitorização Contínua da Glicose é hoje um exemplo de que boas ideias locais podem transformar o país quando há compromisso com o bem-estar e o futuro das pessoas.
- Espírito Santo
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Falhas de gestão, dívidas tributárias e atrasos a médicos expõem a grave crise financeira da instituição
O Hospital Vila Velha, uma das mais tradicionais unidades de saúde privada da Grande Vitória, atravessa a pior crise de sua história. Documentos apresentados na “2ª Assembleia Geral Extraordinária”, realizada em 13 de agosto de 2025, revelaram um cenário alarmante: “A instituição acumula mais de R$ 125 milhões em dívidas, entre tributos, fornecedores, bancos e prestadores de serviço, incluindo médicos que atuaram por anos sem receber”.
Um histórico de decisões equivocadas
O endividamento do hospital não é recente, mas se agravou após 2017, na gestão do Dr. Dejair Xavier Cordeiro, diretor-presidente da época que decidiu ampliar a estrutura física utilizando recursos que deveriam ter sido destinados ao pagamento de impostos e obrigações trabalhistas. A expansão, que pretendia consolidar o crescimento, acabou mergulhando o hospital em um ciclo contínuo de dívidas.
De acordo com o relatório, a primeira grande dívida fiscal foi gerada até 2014, sendo posteriormente parcelada no programa Refis Copa, com previsão de quitação apenas em 2029. O passivo, porém, explodiu entre 2019 e 2020, quando as dívidas com fornecedores e médicos aumentaram R$ 6,9 milhões e a dívida tributária saltou R$ 15 milhões, comprometendo a sustentabilidade financeira da instituição.
Fator Pandemia e má gestão: “A combinação que agravou o colapso”
Durante a pandemia de COVID-19, entre 2020 e 2022, a queda no número de atendimentos e o aumento expressivo dos custos hospitalares deterioraram ainda mais o caixa da instituição. O problema, contudo, não se limitou à crise sanitária: “A administração adotou como prática postergar o pagamento de tributos e fornecedores para manter a operação, o que ampliou o passivo e gerou desequilíbrio estrutural”.
Segundo o relatório, parte dos valores retidos de impostos e encargos previdenciários foi utilizada para cobrir despesas correntes, uma manobra que, embora tenha garantido fôlego temporário, pode configurar irregularidades tributárias graves, alargando o prejuízo e a inviabilidade de serviços essenciais.
Médicos e energia elétrica: “os credores esquecidos”
A crise atingiu diretamente os profissionais de saúde. Médicos que prestaram serviços de 2019 a julho de 2024 tiveram o pagamento suspenso sem autorização para emitir notas fiscais, acumulando um débito de R$ 7,8 milhões. O pagamento foi retomado apenas em setembro de 2024, após cinco anos de inadimplência, prejudicando equipes inteiras de trabalho.
Outro problema grave envolve o fornecimento de energia elétrica: O hospital não paga a EDP desde 2021, somando R$ 13 milhões em débitos e respondendo a ações judiciais movidas pela concessionária, uma péssima marca para instituição.
Suspensão de tributos e tentativa de renegociação
Em setembro de 2024, diante do risco de colapso total, a administração suspendeu o pagamento dos parcelamentos fiscais ordinários, que somavam R$ 2,2 milhões mensais, priorizando despesas imediatas que também já estavam fora de controle, como folha salarial e fornecedores, forçando a gestão a recorrer à Lei 13.988/2020, uma medida emergencial para solicitar uma “Transação Fiscal Individual”, mecanismo que permite negociar diretamente com a União, com descontos de até 90% em juros e multas e prazos de pagamento de até 120 meses.
Enquanto tenta se reerguer, o hospital mantém em dia apenas tributos considerados de risco imediato, como ISS e FGTS, enquanto INSS, IRRF, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL estão com pagamentos suspensos.
Passivos judiciais e crise de credibilidade
Além das dívidas tributárias e com fornecedores, o Hospital Vila Velha enfrenta contingências judiciais que ultrapassam R$ 23 milhões, incluindo uma ação movida pela própria EDP Energia (R$ 12 milhões) e outra do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde Privado do Espírito Santo (Sintrasades), no valor de R$ 11 milhões.
Somando os débitos fiscais, bancários e trabalhistas, o passivo global da instituição já ultrapassa R$ 150 milhões, segundo os dados apresentados na assembleia. Mesmo com o apoio de consultorias externas e um plano de reestruturação em andamento, a receita continua insuficiente para equilibrar as contas.
O Conselho de Administração, presidido por Maurício Serrano Nascimento, admite que “o fluxo de caixa continua sendo o principal desafio” e que medidas mais duras poderão ser adotadas para salvar a instituição, o que dependerá de novas deliberações dos acionistas.
Um retrato de um hospital em crise
O caso do Hospital Vila Velha é um retrato de como decisões administrativas equivocadas, falta de transparência e endividamento progressivo podem comprometer uma instituição de referência. Enquanto médicos e fornecedores aguardam regularização de pagamentos, o hospital tenta sobreviver por meio de manobras fiscais e renegociações de última hora.
Com parte das dívidas judicializadas e o risco de novas execuções, o futuro do hospital dependerá da efetividade da transação fiscal e da capacidade de gestão dos atuais administradores em restaurar a confiança de credores e colaboradores, um trabalho que exigirá tempo e paciência de quem depende dos serviços médicos do Hospital Vila Velha.
- Notícias
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Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do Espírito Santo vão confirmar a presença em consultas e exames por mensagem no WhatsApp (27) 3636-1236 do Governo do Estado. De qualquer lugar, eles vão poder desmarcar ou confirmar procedimentos médicos, sem precisar ir à unidade básica de saúde, poupando tempo e deslocamentos.
A inovação na comunicação digital da Secretaria da Saúde (Sesa) com os pacientes vai reduzir filas, ampliar o acesso da população que espera por consultas e exames e reduzir o desperdício de recursos públicos com o absenteísmo. A ação integra o Projeto Conecta Espírito Santo do Governo do Estado, em parceria com o Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (IAUPE), para implantação de serviços digitais de comunicação no SUS capixaba.
Por enquanto, na primeira fase do projeto, serão feitas confirmações de consultas em Oftalmologia Adulto, solicitados pela Prefeitura de Vila Velha, e em Ginecologia Colposcopia, agendadas pelo município de Cariacica. Em breve, todas as consultas e exames ofertados nas diversas especialidades no SUS, em todas as regiões de saúde, poderão ser confirmadas ou desmarcadas pelos pacientes pelo WhatsApp.
Gradualmente, o novo serviço de comunicação digital da Sesa possibilitará o pedido de remédios nas farmácias cidadãs, além de informações sobre vacinação e de conteúdos para incentivar hábitos saudáveis e prevenção de doenças.
“O Conecta Espírito Santo vai permitir a comunicação direta da Sesa com a sociedade e uma gestão de saúde mais eficiente, para reduzirmos o absenteísmo, que gira em torno de 30% no SUS capixaba. Também vai permitir saber o motivo das faltas, o que também pode nos ajudar a dimensionar melhor nossa oferta de serviço. Em breve, a Sesa vai ampliar os serviços digitais para facilitar a vida das pessoas”, afirmou o secretário da Saúde, Tyago Hoffmann.
Os pacientes vão receber as mensagens pelo WhatsApp nos números de telefone disponíveis em seus cadastros, feitos nas unidades de saúde. Caso precisem fazer uma atualização, eles podem acessar o endereço https://integra.saude.es.gov.br/.
Os pacientes com consultas e exames agendados para qualquer especialidade vão receber uma mensagem de texto no WhatsApp em nome da Sesa. Nesta mensagem, a Sesa vai confirmar a identidade do paciente. Caso seja ele, o paciente poderá confirmar ou desmarcar o seu procedimento médico, sendo orientado a fazer nova marcação na unidade básica de saúde. Se não for o paciente, ele não receberá mais mensagens automaticamente.
“Criamos um programa que simula conversas de texto, um chatbot, para o WhatsApp, que se comunica diretamente por meio de perguntas e respostas. Importante destacar que é um processo seguro e que respeita os dados e a privacidade dos pacientes, que estão cadastrados no sistema de regulação de consultas e exames da Sesa. A todo tempo, estaremos avaliando a efetividade dos fluxos para fazer os ajustes necessários para que a ferramenta atenda cada vez melhor os pacientes do SUS capixaba”, ressaltou o gerente de Tecnologia da Informação da Secretaria da Saúde (Sesa), Marcio Merçon.
Confira o vídeo com a simulação das mensagens da Sesa.
- Internacional
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Discussões internas no governo Trump apontam Gilmar Mendes e Flávio Dino como possíveis novos alvos de punições ligadas ao apoio a Alexandre de Moraes
Em Washington, cresce a movimentação para estender a Lei Magnitsky a novos nomes do Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo menos dois ministros já circulam em relatórios que chegaram ao governo de Donald Trump: Gilmar Mendes e Flávio Dino. A análise é de que os precedentes abertos contra Alexandre de Moraes pavimentaram o caminho para que outros magistrados próximos a ele passem a ser questionados.
Fontes ligadas ao Tesouro americano afirmam que a interpretação do secretário Scott Bessent é clara: quem respalda as ações de Moraes estaria endossando o que ele classifica como violações de direitos humanos. É nesse raciocínio que se encaixam Mendes e Dino, ambos críticos às sanções impostas pelos EUA ao relator dos inquéritos da tentativa de golpe. Ainda assim, os próprios interlocutores reconhecem que o processo pode se arrastar por meses antes de qualquer decisão final.
As medidas contra Moraes já mostraram que não se tratam de simples recados diplomáticos. Além de incluir sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, na lista de sanções, o governo americano revogou o visto de sete autoridades brasileiras, entre elas o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves.
O tema chegou à pauta de um café da manhã em Brasília, quando o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, foi questionado por jornalistas. Barroso disse esperar uma conversa direta entre Lula e Trump antes que a Corte defina como reagir. Segundo ele, qualquer resposta institucional, seja política ou até jurídica, só deve ocorrer após o fim do julgamento da tentativa de golpe.
A ofensiva americana gerou reação imediata de Moraes, em tom firme. Para o ministro, as sanções não apenas contrariam a tradição dos EUA em relação à lei e aos direitos fundamentais, mas também ferem o Direito Internacional, a soberania brasileira e a independência do Judiciário.
“Independência do Judiciário, coragem institucional e defesa à soberania nacional fazem parte do universo republicano dos juízes brasileiros, que não aceitarão coações ou obstruções no exercício de sua missão constitucional conferida soberanamente pelo povo brasileiro”, disse Moraes.
E completou:
“As instituições brasileiras são fortes e sólidas. O caminho é o respeito à Constituição, não havendo possibilidade constitucional de impunidade, omissão ou covarde apaziguamento. Como integrante do Supremo Tribunal Federal, continuarei a cumprir minha missão constitucional de julgar com independência e imparcialidade”.


- Oportunidade
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Seleção visa preencher 35 vagas em três cargos, com salário-base inicial que varia de R$ 3,1 mil a R$ 9,3 mil, além de vários benefícios
A Assembleia Legislativa (Ales) abriu concurso público para o preenchimento de 35 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva. As oportunidades estão distribuídas entre os cargos de Consultor Legislativo, Analista Legislativo e Agente de Polícia Legislativa, com salário-base inicial que varia de R$ 3,1 mil a R$ 9,3 mil.
Além do salário-base, os novos servidores terão direito a benefícios como auxílio-alimentação de R$ 1.949,45, auxílio-saúde de varia de R$ 312,12 a R$ 1.864,95 (conforme a faixa etária), auxílio-creche de R$ 500 por filho de até seis anos. Também são assegurados adicionais por tempo de serviço e assiduidade e ascensão na carreira.
Para Consultor Legislativo, são oferecidas 15 vagas em áreas como finanças públicas, saúde, educação, meio ambiente e segurança pública. Com carga horária semanal de 30 horas, o cargo exige ensino superior completo e oferece salário inicial de R$ 9,3 mil, que pode chegar a R$ 14,9 mil no topo da carreira.
Já o cargo de Analista Legislativo contará com cinco vagas, destinadas a profissionais com ensino superior em áreas específicas. Serão duas vagas para atuar no setor de folha de pagamento, duas na Diretoria de Finanças e uma na Coordenação de Recursos Humanos da Casa. A remuneração inicial é de R$ 4,6 mil, também com jornada de 30 horas semanais.
Para Agente de Polícia Legislativa, serão 15 vagas, com exigência de ensino fundamental completo e Carteira Nacional de Habilitação na categoria B. O salário-base é de R$ 3,1 mil, podendo alcançar R$ 6,5 mil no fim da carreira. Além disso, os agentes podem receber gratificação de R$ 3.504,34 pela Função Gratificada Especial de Segurança Legislativa (FGESL), conforme critérios de desempenho.
As inscrições estarão abertas entre 6 e 30 de outubro de 2025, pelo site do Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP), com taxas de R$ 85 para candidatos a Agente de Polícia Legislativa; de R$ 115 para quem vai disputar vaga de Analista Legislativo e de R$ 220 para concorrer ao cargo de Consultor Legislativo.
Conforme o edital, as provas serão realizadas em Vitória, Linhares e Cachoeiro de Itapemirim e o processo seletivo inclui questões objetivas para Analista Legislativo e objetivas e discursivas para o cargo de Consultor Legislativo.
Já o candidato a Agente de Polícia Legislativa, além das provas objetivas, também será submetido a teste de aptidão física para Agente de Polícia, análise psicológica, sindicância da vida pregressa, exame toxicológico e curso de formação.
- Nacional
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Logo após os Estados Unidos anunciarem, nesta segunda-feira (22), a aplicação da Lei Magnitsky contra Viviane Barci, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi às redes sociais para celebrar a medida.
O recado dele foi direto:
“Espero que a elite brasileira entenda que somente parando a perseguição, cujo único remédio possível é uma anistia dos fatos começando em 2019, para que não haja possibilidade de desengavetar qualquer desculpa para perseguir opositor político, é somente assim que a gente vai conseguir diminuir essa temperatura”, disse o parlamentar.
Além de Viviane, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, entidade ligada à família de Moraes, também entrou na lista de sanções do governo norte-americano.
Não é a primeira vez que Washington mira o entorno do ministro. Em julho, o Departamento do Tesouro já havia incluído o próprio Alexandre de Moraes entre os sancionados, acusando-o de práticas autoritárias e violações de direitos humanos.
O Planalto já avaliava a possibilidade de novas penalidades, sobretudo depois da decisão que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. Eduardo Bolsonaro, que nos últimos meses tem intensificado contatos com lideranças conservadoras nos EUA para pressionar autoridades brasileiras, vinha antecipando que Viviane Barci seria um dos alvos da legislação americana.
O jornalista Paulo Figueiredo também afirmou que novas medidas ainda podem ser anunciadas nos próximos meses, o que mantém em aberto o cerco internacional sobre figuras ligadas ao ministro do STF.