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Senador endurece discurso, condena alta de tributos e critica gastos com viagens internacionais do presidente e da primeira-dama

O senador Sergio Moro (União Brasil–PR) elevou o tom contra o governo federal em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (12). Crítico contumaz da atual gestão, o ex-juiz da Lava Jato classificou o governo Lula como alicerçado em um “tripé perverso”.

“Imposto, corrupção e censura: o tripé do governo Lula”, escreveu Moro no X (antigo Twitter).

A declaração veio acompanhada de outra promessa: barrar qualquer tentativa de aumento da carga tributária.
“Voto contra qualquer aumento de impostos proposto por este Governo Lula sem rumo”, afirmou o parlamentar.

Moro também direcionou críticas ao estilo de vida do casal presidencial. Em uma alfinetada direta, sugeriu cortes nos gastos públicos e apontou os deslocamentos internacionais do presidente e da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, como exemplo de desperdício.
“Cortem gastos, a começar pelas viagens internacionais de luxo do deslumbrado casal presidencial”, escreveu.

A fala de Moro não se resume a uma provocação. Reflete uma movimentação calculada dentro do Congresso em meio à insatisfação de parte da oposição com a condução fiscal do governo, marcada por tentativas de aumentar a arrecadação por meio de novos tributos e reoneração de setores produtivos.

Sem meias palavras, o senador paranaense vem consolidando seu espaço entre os parlamentares que têm buscado se posicionar como freios aos excessos da máquina pública federal. E, como demonstra essa nova investida, o tom deve continuar duro.

Acidente matou passageiros, tripulantes e moradores em Ahmedabad; avião seguia para Londres e caiu sobre área residencial minutos após deixar o solo

O que era para ser mais uma tarde movimentada no aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia, terminou em silêncio, fogo e morte. Um Boeing 787-8 Dreamliner da Air India, que havia decolado às 13h40 desta quinta-feira (12) rumo ao aeroporto de Gatwick, em Londres, caiu poucos minutos depois da partida, atingindo em cheio uma área residencial próxima ao terminal. As autoridades confirmaram que não há sobreviventes.

A bordo do voo AI171 estavam 242 pessoas — 230 passageiros e 12 tripulantes. Entre os passageiros, havia 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Onze eram crianças, incluindo dois recém-nascidos. A queda ocorreu em uma região densamente povoada, com edifícios residenciais e estruturas de atendimento médico, como o alojamento de um colégio médico e um hospital, ambos atingidos pelos destroços.

A cena registrada por moradores revela o desespero. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o avião em rápida descida, com o nariz inclinado para cima, antes de colidir com um prédio e explodir em chamas.

“Parece que não há sobreviventes no acidente de avião”, disse o chefe regional da polícia, G.S. Malik, em coletiva à imprensa.

“Como o avião caiu em uma área residencial com escritórios, alguns moradores locais também devem ter morrido”, acrescentou.

Até o momento, ao menos 30 corpos foram retirados dos escombros por equipes de resgate. Entre os relatos que emergem da tragédia, um morador — que preferiu não se identificar — contou o que viu do telhado de seu prédio, próximo ao impacto.

“Nosso escritório fica perto do prédio onde o avião caiu. Vimos pessoas pulando do segundo e terceiro andares para se salvarem. O avião estava em chamas”, relatou, com a voz ainda trêmula.

As imagens da destruição revelam partes do trem de pouso e da fuselagem incrustadas nas paredes de prédios calcinados. “Quando chegamos ao local, havia vários corpos espalhados e bombeiros estavam apagando as chamas”, contou a moradora Poonam Patni à agência AFP.
“Muitos dos corpos estavam queimados”, completou.

Dados de rastreamento apontam que o avião atingiu apenas 190 metros de altitude antes de entrar em perda e cair. Segundo a Direção Geral de Aviação Civil da Índia, o piloto chegou a emitir um pedido de socorro — o chamado “mayday” — instantes antes do impacto. A resposta, no entanto, veio tarde demais.

A tragédia ecoou de imediato entre autoridades. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, classificou o episódio como “de partir o coração, além das palavras”.
“Nesta hora triste, meus pensamentos estão com todos os afetados”, escreveu em nota oficial.

O premiê britânico, Keir Starmer, também se manifestou.
“As cenas são devastadoras. O governo do Reino Unido está prestando todo o apoio necessário às famílias atingidas”, declarou.

A Boeing, fabricante do modelo envolvido, afirmou que está cooperando com as investigações e apurando os detalhes. Este é o primeiro acidente fatal envolvendo um 787 Dreamliner desde que o modelo entrou em operação.

Hipóteses iniciais levantadas por especialistas em aviação indicam uma possível perda súbita de potência na fase mais sensível do voo — logo após a decolagem. Fatores como colisão com aves (bird strike), falha mecânica ou mudança brusca de vento estão sendo analisados, embora nenhuma conclusão definitiva tenha sido divulgada.

O tenente-coronel reformado John R. Davidson, ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, comentou os dados iniciais:
“O avião nunca realmente chegou a decolar de forma significativa. O que aconteceu, aconteceu rápido — e na fase mais crítica do voo”.

Já o professor Paul Williams, especialista em meteorologia da Universidade de Reading, descartou o clima como causa.
“As condições no aeroporto eram muito boas no momento da decolagem”, afirmou.

Enquanto isso, em meio a escombros, chamas e luto, famílias de diferentes países buscam respostas — e, principalmente, nomes. A Air India montou centros de apoio para receber parentes das vítimas. A investigação, segundo autoridades indianas, pode levar meses. Ou anos.

Tragédia ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (12) em Ahmedabad; aeronave seguia para Londres e ainda não há informações oficiais sobre vítimas ou sobreviventes

Um voo internacional da companhia Air India caiu nesta quinta-feira (12), por volta das 14h no horário local, logo após iniciar a decolagem no Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, na Índia. A bordo, estavam 242 pessoas — 230 passageiros e 12 tripulantes.

A aeronave era um Boeing 787-8 Dreamliner e estava programada para seguir até o Aeroporto de Gatwick, em Londres. Segundo divulgou o jornal britânico The Sun, entre os ocupantes estavam 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense.

O caso mobilizou imediatamente autoridades locais e internacionais. Até o momento, a companhia aérea ainda não confirmou o número de vítimas ou sobreviventes.

Em comunicado oficial, publicado no X (antigo Twitter), a Air India informou:

“O voo AI171, operando Ahmedabad–Londres Gatwick, envolveu-se em um incidente hoje, 12 de junho de 2025. No momento, estamos apurando os detalhes e compartilharemos mais atualizações o mais breve possível […]”, escreveu o perfil da companhia.

A direção da empresa também se manifestou. Natarajan Chandrasekaran, presidente da Air India, expressou pesar diante do episódio.

“Nossos pensamentos e profundas condolências estão com as famílias e entes queridos de todos os afetados por este evento devastador”, declarou o executivo, acrescentando que um centro de emergência foi ativado para prestar apoio às famílias dos passageiros e oferecer informações.

Equipes de resgate trabalham no local, enquanto familiares e autoridades aguardam respostas. Até agora, o que se sabe é pouco. Mas o silêncio da confirmação oficial pesa como uma nuvem sobre os nomes embarcados naquele voo.

Nova lei elimina brecha que reduzia penas para agressores sexuais com menos de 21 ou mais de 70 anos e aguarda sanção de Lula

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (10) uma mudança aguardada por milhares de vítimas de violência sexual no país: a revogação dos atenuantes de idade que, até agora, podiam beneficiar estupradores com menos de 21 anos ou mais de 70 no momento do crime. A medida já passou pela Câmara dos Deputados e segue para sanção presidencial.

O projeto, de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), corrige o que muitos juristas e parlamentares chamavam de distorção legal — uma brecha que, na prática, permitia que estupradores tivessem suas penas reduzidas com base apenas na idade.

“É uma resposta direta a uma sociedade cansada de ver criminosos sexuais escaparem da punição completa. A lei precisa proteger as vítimas, não os algozes”, afirmou Laura Carneiro.

A nova regra valerá exclusivamente para crimes cometidos após sua eventual promulgação. Isso significa que não afetará condenações anteriores, respeitando o princípio da irretroatividade penal.

Atualmente, o Código Penal prevê que a pena pode ser diminuída se o réu for menor de 21 ou maior de 70 anos no momento do fato. A revogação desse benefício, no entanto, valerá apenas para crimes contra a dignidade sexual — um recorte que reforça o caráter específico e moral da nova legislação.

A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancione o texto sem vetos. Apesar de não haver confirmação oficial, fontes do Palácio do Planalto indicam que a proposta deve ser acolhida integralmente.

A decisão do Congresso foi recebida como um avanço por entidades ligadas à proteção das mulheres. Entre senadores, a votação teve apoio transversal, inclusive entre legendas com visões distintas, refletindo uma rara convergência diante do agravamento da violência sexual no país. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, uma mulher foi estuprada a cada dez minutos no Brasil.

O recado dado pelo Senado é claro: a proteção à dignidade da mulher não admite concessões. Nem mesmo aquelas amparadas por dispositivos ultrapassados da legislação penal.

Ex-desembargador, crítico ferrenho de Alexandre de Moraes, reforça discurso contra o STF e promete assinar pedido de impeachment caso seja eleito

O ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Sebastião Coelho, oficializou nesta terça-feira (10) sua filiação ao partido Novo. Aos 70 anos, o magistrado aposentado confirmou que vai disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026. A cerimônia de filiação ocorreu em Brasília, ao lado de parlamentares da sigla, e marcou mais um capítulo de sua trajetória marcada por embates com o Supremo Tribunal Federal.

Em discurso direto e sem rodeios, Coelho reafirmou sua disposição de enfrentar o atual cenário político-jurídico do país. Disse que, caso seja eleito, não hesitará em assinar um pedido de impeachment contra ministros do STF.

“A causa pela liberdade e pela Justiça me aproximou de forma definitiva do partido Novo”, declarou.

Não é a primeira vez que o nome de Sebastião Coelho aparece ligado a declarações contundentes contra a Corte. Em 2022, renunciou ao cargo de vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), alegando inconformismo com o comportamento do ministro Alexandre de Moraes, a quem acusou de ultrapassar os limites constitucionais.

“Fez uma declaração de guerra ao país”, afirmou à época, referindo-se a decisões tomadas por Moraes no comando do TSE e do STF durante o processo eleitoral.

A ruptura com o Judiciário foi apenas o começo de uma atuação cada vez mais ativa na arena política. Após a aposentadoria, passou a advogar em defesa de réus envolvidos tanto nos atos de 8 de Janeiro quanto nas investigações sobre a chamada “trama golpista” — o que lhe rendeu apoio de setores conservadores e duras críticas de opositores.

Em março de 2025, protagonizou novo episódio de tensão ao ser detido após interromper, com gritos, uma sessão do STF que analisava denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados. A cena, registrada por câmeras da Corte, viralizou nas redes sociais e dividiu opiniões.

Com a filiação ao Novo, Sebastião Coelho aposta em consolidar sua trajetória como voz dissonante em relação ao sistema que integrou por décadas. O discurso contra o ativismo judicial, a defesa das liberdades individuais e a crítica direta à condução do Judiciário tornam-se, agora, plataforma de campanha.

Na capital federal, onde as disputas ao Senado costumam ganhar contornos nacionais, o anúncio de Coelho antecipa uma eleição polarizada — com personagens conhecidos e pautas espinhosas no centro do debate.

Com marcação alta, imposição física e golaço de Vini Jr, Seleção confirma classificação antecipada ao Mundial e reafirma protagonismo nas Eliminatórias

A Seleção Brasileira está confirmada na Copa do Mundo de 2026. A vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo, selou a classificação do Brasil com duas rodadas de antecedência. O gol solitário de Vini Jr, aos 43 minutos do primeiro tempo, foi suficiente para afastar qualquer risco de repescagem e garantir, matematicamente, a presença entre os seis melhores da América do Sul — grupo que avança direto ao Mundial.

A partida, válida pela 16ª rodada das Eliminatórias, teve o tom que se espera de uma seleção que busca reencontrar seu peso histórico. Desde os primeiros minutos, o Brasil encurralou o adversário com intensidade, verticalidade e uma marcação sufocante. O Paraguai mal respirava. Foram três chances claras criadas ainda na primeira metade do primeiro tempo, todas desperdiçadas, com destaque para um cabeceio torto de Matheus Cunha, que saiu com o gol escancarado.

O alívio só veio no fim da etapa inicial. Em uma jogada de puro oportunismo, Cunha desarmou a defesa adversária na entrada da área e cruzou rasteiro. Vini Jr apareceu livre e completou para o fundo da rede, com frieza.

A crítica de Motta foi direta: o julgamento ocorreu em ambiente virtual e sem a participação do plenário completo da Corte, o que, segundo ele, fere o equilíbrio entre os poderes.

“Não acho razoável que a decisão de um Poder seja desfeita por uma parte do outro Poder, numa sessão virtual. Eu acho que o razoável é o plenário do Supremo Tribunal Federal decidir sobre o assunto”, disse o parlamentar.

No segundo tempo, a Seleção reduziu o ritmo, mas seguiu dominante. Bruno Guimarães ainda teve a chance de ampliar aos 13 minutos, ao encobrir o goleiro. A bola só não entrou porque Cáceres apareceu na hora exata e salvou sobre a linha. O restante do jogo caminhou sem grandes emoções, mas com segurança defensiva e controle emocional do Brasil até o apito final.

Classificação consolidada e liderança em vista

Com o resultado, o Brasil chegou aos 25 pontos e já não pode mais ser ultrapassado pela Venezuela, atual sétima colocada com 18. A margem garante a vaga direta, sem necessidade de disputar a repescagem, que será do sétimo lugar.

A Argentina, atual campeã mundial, lidera com folga e já havia assegurado a classificação. Agora, com Brasil e Argentina garantidos, o continente sul-americano aguarda as definições de setembro para conhecer os demais classificados.

A Copa do Mundo de 2026 será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México — os três já classificados como anfitriões. O torneio terá um formato inédito, com 48 seleções, número recorde na história da competição.

Além dos anfitriões e das sul-americanas já classificadas, também carimbaram seus passaportes: Japão, Coreia do Sul, Austrália, Irã, Uzbequistão, Jordânia e Nova Zelândia.

O Brasil encerra sua campanha nas Eliminatórias enfrentando o Chile, em casa, e a Bolívia, fora. Com a vaga assegurada, o objetivo agora é manter o desempenho, ajustar o elenco e entrar na Copa com a confiança que a camisa verde e amarela exige.

Influenciadoras, empresários e operadores do mercado de apostas digitais são acusados de integrar um esquema que envolve jogo ilegal, contratos escusos e prejuízo aos consumidores

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI das Apostas Esportivas — apelidada de CPI das Bets —, apresentou nesta terça-feira (10) o relatório final da comissão com pedidos de indiciamento contra 16 pessoas. A lista inclui influenciadores famosos como Virgínia Fonseca e Deolane Bezerra, empresários ligados a plataformas de apostas e operadores suspeitos de movimentações financeiras atípicas.

Entre os crimes apontados estão estelionato, lavagem de dinheiro, falso testemunho, publicidade enganosa e exploração de jogos de azar. O relatório será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que poderá dar início a investigações criminais formais com base nas evidências reunidas pela comissão.

Apesar do encerramento formal dos trabalhos, a CPI chegou à reta final esvaziada. Faltaram quórum, engajamento dos parlamentares e foco. A sessão desta terça teve cadeiras vazias no plenário e clima protocolar.

A crítica de Motta foi direta: o julgamento ocorreu em ambiente virtual e sem a participação do plenário completo da Corte, o que, segundo ele, fere o equilíbrio entre os poderes.

“Não acho razoável que a decisão de um Poder seja desfeita por uma parte do outro Poder, numa sessão virtual. Eu acho que o razoável é o plenário do Supremo Tribunal Federal decidir sobre o assunto”, disse o parlamentar.

Durante as oitivas, uma testemunha acusada de ser laranja no esquema foi presa em flagrante por falso testemunho. A detenção, no entanto, foi relaxada ainda no mesmo dia. A CPI também tentou dar visibilidade ao convocar figuras populares da internet — sem grande efeito prático. Os depoimentos de Virgínia Fonseca e Deolane, por exemplo, acabaram servindo mais como combustível para críticas à condução dos trabalhos do que como material para avanço da investigação.

O relatório afirma que Virgínia promoveu casas de apostas por meio de contas-demo, simulando ganhos irreais para os seguidores. Segundo o documento, ela foi contratada pela empresa Esportes da Sorte em um modelo de remuneração que variava conforme o lucro líquido da plataforma gerado por seus seguidores — ou seja, quanto mais os apostadores perdiam, mais ela lucrava.

Já Deolane Bezerra foi apontada como sócia da empresa Zeroumbet e responsável por divulgar conteúdos relacionados ao jogo ilegal. Também foram identificadas transações de valores elevados sem origem comprovada, indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A seguir, os nomes incluídos no relatório, com os respectivos crimes atribuídos:

1. Adélia de Jesus Soares – Lavagem de dinheiro e organização criminosa
2. Daniel Pardim Tavares Gonçalves – Falso testemunho, lavagem de dinheiro e organização criminosa
3. Deolane Bezerra dos Santos – Jogo ilegal, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
4. Ana Beatriz Scipiao Barros – Jogo ilegal, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
5. Jair Machado Junior – Jogo ilegal, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
6. José Daniel Carvalho Saturnino – Jogo ilegal, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
7. Leila Pardim Tavares Lima – Jogo ilegal, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
8. Marcella Ferraz de Oliveira – Jogo ilegal, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
9. Virgínia Fonseca Serrão Costa – Publicidade enganosa e estelionato
10. Pâmela de Souza Drudi – Publicidade enganosa e estelionato
11. Erlan Ribeiro Lima Oliveira – Lavagem de dinheiro e associação criminosa
12. Fernando Oliveira Lima (Fernandin OIG) – Lavagem de dinheiro e associação criminosa
13. Toni Macedo da Silveira Rodrigues – Lavagem de dinheiro e associação criminosa
14. Marcus Vinicius de Lima e Silva – Lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção ativa e tráfico de influência
15. Jorge Barbosa Dias – Lavagem de dinheiro
16. Bruno Viana Rodrigues – Lavagem de dinheiro, organização criminosa e jogo ilegal

Apesar das acusações, o relatório ainda precisará ser avaliado por órgãos externos para que as apurações avancem. O trabalho da CPI termina oficialmente com o envio da documentação, mas seu legado político — ou a ausência dele — será medido nos próximos meses, à medida que o Ministério Público e a Justiça decidirem se haverá ou não denúncia formal contra os envolvidos.

Crime ocorreu diante de passageiros, mas agressor fugiu antes de ser identificado

Uma mulher foi vítima de importunação sexual dentro de um ônibus do sistema Transcol na manhã da última segunda-feira (9), durante o trajeto entre o Terminal de Carapina, na Serra, e o Terminal de Campo Grande, em Cariacica.

Segundo relato da vítima, o agressor se aproveitou da movimentação dentro do coletivo e passou a mão em suas partes íntimas pouco antes de descer no ponto seguinte. A mulher, em choque, não conseguiu reagir de imediato nem impedir a fuga do suspeito, que escapou sem ser identificado.

Ainda abalada, ela procurou uma delegacia e registrou boletim de ocorrência.

A Polícia Civil informou que o caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Cariacica, onde será apurado. Até o momento, o suspeito não foi localizado.

Importunação sexual em transporte público tem sido uma queixa recorrente no Espírito Santo, especialmente nas linhas mais movimentadas entre os terminais da Grande Vitória. O silêncio das vítimas e a facilidade de fuga dos agressores seguem como obstáculos para a responsabilização criminal.

Filho de uma família humilde e fiel, Khristopel foi agredido por causa de sua fé e não resistiu aos ferimentos. O caso acendeu um alerta sobre a violência contra cristãos no país

Khristopel gostava de andar de bicicleta, ajudava a mãe em casa e tinha o hábito de proteger a irmãzinha Mika nas brincadeiras. Era um menino sereno, desses que não chamam atenção pelo barulho, mas pela bondade. Tinha apenas 8 anos quando foi brutalmente agredido por colegas mais velhos, dentro da escola, na Indonésia — uma agressão movida pelo desprezo à fé cristã que ele carregava com firmeza. Morreu sete dias depois, no hospital, com o corpo ferido e o nome já carregado de dor.

Carinhosamente chamado de Khris pela família, o menino vivia em uma região de maioria muçulmana, onde ser cristão é, muitas vezes, um desafio silencioso — mesmo para as crianças. Era um dos poucos alunos de sua fé na escola primária que frequentava. O pai, Gimson, recorda com precisão o dia em que tudo começou a mudar.

Khris chegou em casa com a roupa suja de terra e o pneu da bicicleta furado. Disse que havia caído, que um colega perfurara o pneu com uma agulha. Mas o jeito com que desviava o olhar e a dificuldade em sentar à mesa denunciaram que havia algo mais.

No dia seguinte, voltou mais cedo do que de costume. Caminhava devagar, encurvado. Reclamava de dores na barriga e fazia caretas. À noite, a febre subiu. A família achou que fosse apenas mais um mal-estar comum da infância, desses que passam com um pouco de descanso. Mas não passou.

Horas depois, um dos colegas revelou o que acontecera. Khris havia sido provocado por meninos mais velhos, zombado por causa de sua fé.

“Seu Deus, Jesus, tem cabelo comprido! Ele parece esquisito”, provocaram.

Khris não ficou calado. Respondeu com um tapa. Foi o bastante para que os agressores reagissem com violência desproporcional. Espancaram o menino com socos e chutes — costas, ombros, cabeça. Um deles acertou o joelho no estômago de Khris com força.

Foi daquele golpe — um joelho cravado com força no abdômen de uma criança de oito anos — que vieram as dores que Khris passou a sentir. Silenciosas no início, mas implacáveis com o passar dos dias.

No mesmo dia em que soube da agressão, Gimson procurou a direção da escola e os pais dos meninos envolvidos. O confronto foi direto. Os agressores admitiram o que fizeram. Disseram que foi uma “brincadeira que passou dos limites”. Comprometeram-se a ajudar na recuperação de Khris. Mas, naquele momento, o tempo já havia começado a faltar.

Gimson correu com o filho ao pronto-socorro. O diagnóstico foi grave: o plexo solar, região central do abdômen, estava tomado por uma infecção severa. A inflamação se espalhava rapidamente. Pouco depois, Khris começou a sangrar pela boca. Era o corpo avisando que não aguentaria por muito tempo.

Na madrugada do dia 26 de maio, exatamente sete dias após o ataque, Khristopel morreu. Eram 2h10. O menino que sonhava em proteger os outros não conseguiu ser protegido a tempo.

Uma autópsia foi realizada antes do sepultamento. O caso, agora sob investigação da polícia, ganhou visibilidade nacional e expôs, de maneira crua, a hostilidade que crianças cristãs ainda enfrentam em diversas regiões da Indonésia.

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