No finzinho, Fulham arranca empate com o Ipswich

Pela 20ª rodada do Inglês, londrinos, em casa, só conseguem o 2 a 2 diante de um time da zona de rebaixamento com um gol no último minuto




Foto: Justin Setterfield/Getty Images – Legenda: Delap cobra o pênalti que gera o segundo gol do Ipswich. Contudo, o Fulham conseguiria arrancar o 2 a 2 no fim / Jogada10

O Fulham, neste domingo, 5/1, em casa, no Craven Cottage, enfrentou o Ipswich pelo Campeonato Inglês. Em jogo válido pela 20ª rodada, ficou duas vezes atrás do placar, mas arrancou o empate de 2 a 2. Szmodics e Delap (de pênalti) fizeram os gols dos visitantes. Raúl Jiménez marcou dois gols de pênalti para os donos da casa. O Fulham começou com os brasileiros Andreas Pereira (que interessa ao Palmeiras) e Rodrigo Muniz no banco, com a dupla entrando na etapa final.

Com mais este ponto, o Fulham vai aos 30 e sustenta o nono lugar. O Ipswich, que sairia da zona de rebaixamento em caso de vitória, permanece no Z3, com os mesmos 16 pontos do Wolverhampton (o primeiro fora), mas com menos vitórias.

Ipswich surpreende o Fulham

O Fulham dominou totalmente o primeiro tempo, com muita posse de bola (71%) e muito mais finalizações (8 a 3). Mas a verdade é que, tirando uma cabeçada defendida com grande qualidade por Walton, o time da casa não conseguiu sequer acertar o alvo. Já o Ipswich foi bem mais feliz. Na única bola na direção certa, fez o gol. Após cruzamento de Broadhead pela esquerda, o zagueiro Robinson tentou cortar e acertou o travessão, quase fazendo gol contra. Mas o zagueiro Bassey errou ao rechaçar a bola e a deixou sob medida para o chute de Szmodics. O placar foi 1 a 0 para os visitantes no primeiro tempo.

No segundo tempo, realizado debaixo de chuva boa parte da etapa, o Fulham foi superior. Quase levou o segundo gol em um chute de Broadhead, que o goleiro Leno defendeu com grande habilidade. Mas, já com os brasileiros Muniz e Andreas Pereira em campo, o Fulham conseguiu o empate aos 23 minutos, quando Wilson sofreu pênalti de Morsy. Jiménez cobrou o pênalti e deixou tudo igual. Contudo, aos 26 minutos, o Ipswich voltou a marcar. Delap converteu um pênalti e recolocou os visitantes na frente.

Londrinos empatam no fim

Aos 43 minutos, dois lances de grande emoção. Primeiramente, o Ipswich avançou pela esquerda e, após troca de passes, Jack Clarke acertou a trave de Leno, quase fazendo o terceiro gol do Ipswich. Mas, no contragolpe, Jiménez, na área, foi derrubado por Davis. Jiménez cobrou bem e garantiu o 2 a 2. Mas o Fulham buscou o terceiro gol e teve pelo menos três oportunidades nos acréscimoss. Mas ficou mesmo no seu nono empate nesta Premier League.

Jogos da 20ª rodada do Inglês

Sábado (4/1)

Tottenham 1×2 Newcastle

Manchester City 4×1 West Ham

Bournemouth 1×0 Everton

Aston Villa 2×1 Leicester

Crystal Palace 1×1 Chelsea

Southampton 0x5 Brentford

Brighton 1×1 Arsenal 

Domingo (5/1)

Fulham 2×2 Ipswich

Liverpool x Manchester United – 13h30

Seginda-feira (6/1)

Wolverhampton x Notthingham Forest – 17h

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Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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