A Casa do Dragão | Quem é Daeron Targaryen?

ATENÇÃO: Spoilers de A Casa do Dragão e Fogo & Sangue a seguir!

O final do segundo episódio de A Casa do Dragão trouxe uma surpresa: Daeron Targaryen, o quarto e mais jovem entre os filhos de Alicent e Viserys, foi finalmente mencionado na série e provavelmente estreará nas telas em breve. Mas quem é Daeron, por que ele ainda não apareceu e qual é o seu papel na Dança dos Dragões? Vem entender aqui!

A confirmação da existência do personagem na série veio em uma cena bem no final do capítulo, quando Otto e Alicent conversam após Aegon dispensar o avô da posição de Mão do Rei. Otto diz para a filha que deve partir para Vilavelha, sede da casa Hightower, mencionando que lá estava um outro filho de Alicent que poderia ser útil: Daeron. Essa é a primeira vez que o mais jovem entre os filhos de Viserys é citado na adaptação, já que ele não permaneceu ausente durante a primeira temporada. Apesar disso, os fãs tinham esperanças de que Daeron não havia sido cortado da trama, visto que ele desempenha um papel importante no livro.

Em Fogo & Sangue, Daeron é retratado como o mais sensato entre os filhos do rei com sua segunda esposa, sempre ponderado e honrado mesmo durante períodos incertos. Ele nasceu muito perto de Jace, filho mais velho de Rhaenyra, e até chegou a compartilhar a ama de leite com o sobrinho. Porém, assim como seus irmãos mais velhos, ele cresceu alimentando uma rivalidade pulsante contra o trio Velaryon. 

Aos seis anos, ele já tinha seu dragão: uma linda fêmea azul chamada Tessarion. O príncipe tinha doze anos quando foi enviado a Vilavelha para ser escudeiro do lorde Hightower, tio de sua mãe. Já naquela época ele era considerado o mais popular entre os filhos da rainha, sempre inteligente, cortês e muito bonito. Daeron permaneceu entre os Hightower até os quinze anos, quando seu pai morreu e a Dança começou. Montado em Tessarion, o jovem se lançou ao campo de batalha na Campina, às margens do rio Vinhomel, onde conquistou sua primeira vitória para o lado dos Verdes e ficou conhecido como Daeron, o Audaz. 

Essa foi a primeira de muitas aparições de Daeron no front sul da guerra, onde permaneceu acumulando conquistas ao lado de sua Tessarion, a Rainha Azul, garantindo a Campina para os Verdes. Com o avançar da guerra e seus irmãos mais velhos seguindo seus próprios destinos, Daeron acaba se tornando a maior ameaça de Rhaenyra – afinal, ao lado de lorde Ormund Baratheon, o príncipe comandava um exército sulista gigante, e Tessarion era um dragão impressionante. 

Com Rhaenyra em Porto Real, foi esse o exército que marchou em direção à cidade, e Daeron, dos céus, era o seu batedor. Ele foi de vital importância em Tumbleton, cidade às margens do Vago que reunia um grande número de senhores das Terras Fluviais lutando em nome de Rhaenyra. Quando o exército Hightower chegou, uma sangrenta batalha começou no solo, e os homens de Aegon estavam em desvantagem – até que Tessarion, acompanhada de Silverwing e Vermithor, tacaram fogo em tudo sob o comando de Daeron (vale dizer que Silverwing e Vermithor eram montados por Ulf, o Branco, e Hugh, o Martelo, que traíram a rainha e se juntaram a Daeron). 

O príncipe e seu exército se estabeleceram nas muralhas de Tumbleton após a vitória na batalha, e estavam lá quando Aemond morreu. Com Aegon II ainda desaparecido, Daeron se tornou a principal figura nobre dos Verdes, e muitos queriam declará-lo herdeiro ou até rei. Porém, ele ainda era jovem, e outros aproveitaram o momento para causar o caos que ele abominava.

Daeron encontrou seu fim na mesma Tumbleton, quando Addam Velaryon surgiu montado em Seasmoke em um ataque noturno surpresa. As versões sobre sua morte variam: alguns dizem que ele saiu de sua barraca com as roupas em chamas e foi morto por um mercenário myreno chamado Trombo Negro com sua maça-estrela. Outros dizem que foi nessas circunstâncias, mas pela espada de um desconhecido. A última versão, e a mais aceita, é de que o príncipe nem teria chegado a sair do alojamento, que pegou fogo e desabou em cima dele. 

Ainda não dá para saber se a série vai seguir a trama de Fogo & Sangue, mas é bastante provável que Daeron seja uma peça importante na guerra que começou a se desenrolar, principalmente no sul de Westeros. Agora, é só esperar pelos próximos episódios para conhecer o príncipe em A Casa do Dragão.



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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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