PGE-CE dá início à primeira fase do Programa Regulariza Ceará







12 de novembro de 2024 – 09:12
#PGE-CE #primeira fase #Programa Regulariza Ceará


Ascom PGE-CE /span> – Texto e Infografia

João Victor Costa – PGE – Fotos


A Procuradoria-Geral do Estado do Ceará (PGE-CE) deu início à primeira fase do Programa Regulariza Ceará, uma iniciativa inédita que oferece uma nova oportunidade para devedores regularizarem suas dívidas com o Estado. Essa fase contempla a regulamentação da transação individual, prevista no Capítulo III, Seção I da Instrução Normativa n° 05/2024 da PGE-CE, destinada, prioritariamente, a devedores com débitos a partir de R$ 500 mil.

O programa visa proporcionar uma solução negociada para empresas e entidades que enfrentam dificuldades financeiras, permitindo que regularizem suas dívidas e retomem suas atividades sem o peso de litígios fiscais. Segundo a PGE-CE, essa primeira fase é parte de uma estratégia maior para modernizar a gestão fiscal do Estado e oferecer alternativas eficientes para a recuperação de créditos.

O que é o Regulariza Ceará?

A transação individual, que marca o início do programa, é um mecanismo jurídico que facilita a negociação direta entre o devedor e o Estado. Empresas e entidades públicas podem agora propor acordos para liquidar seus débitos com condições mais vantajosas, como parcelamento das dívidas, redução de multas e juros, além de suspender temporariamente processos judiciais enquanto o acordo estiver em vigor.

Como funciona o Programa?

Os devedores interessados em aderir ao Regulariza Ceará devem submeter suas propostas de transação individual por meio do Portal do Contribuinte. O plano de regularização deve conter a qualificação completa dos responsáveis legais, documentos comprobatórios e um plano de recuperação fiscal detalhado, incluindo a relação de bens que servirão como garantias, se necessário.

A PGE-CE terá um prazo de até 30 dias para analisar cada proposta. A depender do caso, poderão ser solicitados documentos adicionais ou apresentadas contrapropostas ao devedor. O processo de negociação é totalmente digital, o que torna o programa acessível e ágil, possibilitando que as empresas regularizem sua situação fiscal sem burocracia excessiva.

Benefícios

A primeira fase do programa é especialmente vantajosa para empresas privadas e entidades públicas, como autarquias e fundações, que têm a chance de solucionar suas pendências com o Estado de forma negociada e sem a necessidade de ações judiciais prolongadas. Além disso, a regularização fiscal é essencial para que as empresas mantenham sua capacidade de atuar no mercado, participar de licitações públicas e obter financiamentos.

Para débitos menores, o Governo do Ceará recomenda a adesão a programas de parcelamento disponíveis.

O impacto esperado

O Regulariza Ceará pretende impactar positivamente a economia do estado, permitindo a regularização de dívidas que, muitas vezes, são um obstáculo para o crescimento de empresas e entidades públicas. Com a renegociação de débitos e a suspensão de ações judiciais, o programa oferece uma alternativa eficiente para a recuperação de ativos e a manutenção de empregos no estado.

Como funciona

Empresas, autarquias e outras entidades públicas que desejam aderir ao Regulariza Ceará já podem acessar o Portal do Contribuinte para submeter suas propostas de transação, seguindo as abas “Requerimento”, “Novo Requerimento” e, em seguida, “Mesa de Negociação”. O programa se destaca como uma ferramenta prática e acessível, com um processo 100% digital que permite negociações rápidas e seguras.

Além disso, a PGE-CE oferece o Balcão Virtual, canal de atendimento oficial do Portal do Contribuinte, totalmente humanizado. Atendentes estarão disponíveis em horário comercial para esclarecer dúvidas e orientar os interessados no processo de regularização, facilitando o acesso à informação e ao procedimento de transação.

Com o lançamento da primeira fase do Regulariza Ceará, o Estado do Ceará dá um passo à frente na criação de um ambiente econômico mais estável e transparente, promovendo a regularização de débitos de forma justa e negociada. Essa iniciativa demonstra o compromisso do governo estadual em fortalecer as finanças públicas enquanto oferece alternativas viáveis para os devedores regularizarem sua situação fiscal.






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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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