o que esperar do evento da Apple nesta segunda-feira

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O que esperar do evento de lançamento do iPhone 16?

O anúncio mais significativo será a linha do iPhone 16, mas a empresa também está preparando grandes atualizações para o Apple Watch e os AirPods. Outro grande destaque do evento é a Apple Intelligence — um novo conjunto de ferramentas de IA que inclui uma assistente digital Siri atualizada. O tema do evento, “It’s Glowtime” (“É tempo de brilhar’, em tradução livre), é uma referência à nova interface da Siri.

Confira abaixo as novidades que serão apresentadas no evento de segunda-feira:

Assim como nos últimos anos, a Apple vai apresentar quatro novos modelos de iPhone: o iPhone 16, 16 Plus, 16 Pro e 16 Pro Max.

Quatro novos modelos de iPhone serão apresentados: o iPhone 16, 16 Plus, 16 Pro e 16 Pro Max. Na foto, versões do iPhone 15, lançadas no ano passado — Foto: David Paul Morris/Bloomberg

  • Telas maiores: O iPhone 16 Pro e Pro Max manterão o design da linha iPhone 15 Pro, exceto por uma mudança notável: as telas. O tamanho aumentará para 6,3 polegadas no modelo menor (subindo das atuais 6,1 polegadas) e para 6,9 polegadas no Max (subindo de 6,7 polegadas). Embora as mudanças representem um aumento de menos de 5% em ambos os modelos, a alteração virá acompanhada de bordas cerca de um terço mais finas, o que deve proporcionar um visual mais elegante no geral.
  • Apple Intelligence: Assim como na linha iPhone 15 Pro, os modelos 16 Pro terão suporte ao Apple Intelligence com a inclusão de 8 gigabytes de memória. Eles também terão chips mais rápidos com um motor neural aprimorado, que a Apple diz ser desenvolvido para IA.
  • Câmeras: Ambos os modelos do iPhone 16 Pro receberão atualizações de câmera, incluindo a mudança para uma lente ultrawide de 48 megapixels, em vez de 12 megapixels. Isso igualará os megapixels da câmera padrão, de ângulo amplo, do modelo do ano passado. O menor iPhone 16 Pro também ganhará zoom óptico de 5x na lente telefoto, em vez de 3x, para igualar à versão Max.
  • Mais memória: Assim como em 2023, as mudanças estéticas nos iPhones não-Pro serão mínimas. O iPhone 16 e 16 Plus terão um visual semelhante às versões do ano passado, incluindo tamanhos de tela de 6,1 e 6,7 polegadas e carcaças de alumínio. Eles terão processadores mais rápidos e incluirão um total de 8 gigabytes de memória (em comparação com 6 da versão anterior). Essa memória ajudará a suportar o Apple Intelligence e outros recursos.
  • Botão de ação: Esses telefones de menor custo receberão o mesmo botão de ação presente nos modelos Pro atualmente, além de câmeras traseiras dispostas verticalmente que suportam gravação de vídeo espacial — os clipes 3D que podem ser visualizados com os headsets Vision Pro da Apple.

A atualização mais significativa da câmera em ambos os modelos será um botão dedicado e sensível ao toque no lado direito do telefone, para tirar fotos e gravar vídeos. Esse botão será o maior atrativo dos novos iPhones, além da IA. Ele funcionará de maneira semelhante a um botão de obturador em uma câmera DSLR, permitindo ao usuário pressioná-lo levemente para focar em um assunto e, depois, pressionar com mais força para tirar uma foto. Ele também permitirá ao usuário deslizar o dedo sobre ele para alternar entre os modos de foto e vídeo e dar zoom.

Embora os telefones tenham um visual bastante semelhante ao do ano passado, a Apple está renovando sua paleta de cores. Os modelos Pro virão agora em titânio dourado, substituindo o titânio azul, enquanto as opções preta, branca e natural ainda estarão disponíveis. As versões não-Pro trocarão o amarelo pelo branco e terão novos tons de verde, rosa e azul.

Um novo iPhone SE com tela OLED, display de borda a borda e sem botão de início está em fase avançada de testes, mas o lançamento não está planejado até o próximo ano.

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A Apple está preparando dois novos modelos de AirPods para substituir os fones de ouvido de entrada da segunda geração e o modelo intermediário da terceira geração. Ambas as novas versões terão um visual semelhante ao dos AirPods Pro, incluindo um novo estojo, carregamento USB-C e qualidade de áudio aprimorada.

Um expositor de AirPods numa loja da Apple — Foto: Hollie Adams/Bloomberg
Um expositor de AirPods numa loja da Apple — Foto: Hollie Adams/Bloomberg

  • Estojo com alto-falante: A Apple diferenciará os dois modelos dando à nova versão intermediária um estojo mais avançado com um alto-falante — facilitando a localização com o recurso “Buscar” da Apple —, além de cancelamento de ruído, para se equiparar aos AirPods Pro.
  • Bug nas baterias: Há algumas semanas, a Apple descobriu um bug nos próximos AirPods que fazia os fones de ouvido esgotarem a bateria rapidamente. Esse problema foi identificado como relacionado ao software e resolvido antes que os produtos fossem enviados pelas fábricas.
  • Saúde auditiva: Uma grande novidade é o foco maior na saúde auditiva. A Apple tem trabalhado para transformar os AirPods em um substituto para aparelhos auditivos, bem como em um dispositivo para realizar testes de audição. A empresa está se preparando para anunciar essas melhorias — codinome Yodel —, mas elas sofreram alguns atrasos e podem não estar disponíveis imediatamente.

Atualização do AirPods Pro e Max

Uma nova versão dos AirPods Pro continua em desenvolvimento, incluindo um design atualizado e melhor cancelamento de ruído. Está prevista para ser lançada já no próximo ano.

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A Apple também tem trabalhado em uma atualização dos fones de ouvido AirPods Max, que virão em novas cores e trocarão o conector Lightning pelo USB-C, em conformidade com as novas leis da União Europeia. No entanto, ainda há um grande estoque de AirPods Max atuais, o que sugere que a atualização pode demorar um pouco mais.

Pela primeira vez em dois anos, a empresa está se preparando para atualizar todos os seus modelos de Apple Watch de uma só vez. Haverá um novo Apple Watch SE de entrada, um modelo de nível intermediário da Série 10 e o Ultra 3.

O Apple Watch Ultra 2 — Foto: David Paul Morris/Bloomberg
O Apple Watch Ultra 2 — Foto: David Paul Morris/Bloomberg

  • Modelo Ultra: O Apple Watch Ultra terá apenas pequenas alterações, focando em atualizações internas em vez de mudanças externas.
  • Série 10: A maior atualização na linha do Apple Watch será no modelo Série 10, que marca o décimo aniversário da introdução do produto em 2014. Pela primeira vez desde a Série 7, o principal modelo do Apple Watch terá um visual atualizado. O design geral será semelhante ao do Apple Watch Série 9, mas a empresa agora oferecerá opções de tamanho de tela ligeiramente maiores, e a caixa do relógio será visivelmente mais fina.
  • Inteligência artificial: Embora novos recursos de IA estejam chegando ao iPhone, iPad e Mac, não espere que os relógios recebam grandes capacidades do Apple Intelligence. Qualquer tecnologia de IA provavelmente será vinculada especificamente a um futuro serviço de coach de saúde.

Recursos voltados para saúde

  • Oxigenação: No início do ano, a Apple foi forçada a remover a medição de oxigênio no sangue dos novos relógios devido a um processo judicial com a Masimo Corp. por questões de patentes. Não há evidências de que o recurso retornará a tempo para os modelos mais recentes, o que pode influenciar a decisão dos usuários de atualizarem ou não seus relógios para versões que não terão essa função.
  • Detecção de apneia:No entanto, um novo recurso importante de saúde está chegando: a detecção de apneia do sono, que se baseará no rastreamento de sono existente. Esse recurso tentará determinar se o usuário tem apneia do sono e, em seguida, sugerirá testes adicionais com um profissional de saúde. Embora a Apple esteja se preparando para anunciá-lo, a melhoria pode não estar disponível no primeiro dia em que o novo modelo for colocado à venda.
  • Pressão arterial: Por outro lado, enquanto a Apple pretendia trazer a detecção de hipertensão — ou pressão arterial alta — para o Apple Watch este ano, há sinais de que esse recurso foi adiado e não será lançado imediatamente.
MacBook Pro da Apple em exposição — Foto: Samsul Said/Bloomberg
MacBook Pro da Apple em exposição — Foto: Samsul Said/Bloomberg

A Apple está trabalhando para fazer a transição de toda a sua linha de Macs para chips M4, começando com o MacBook Pro, Mac mini e iMac. No entanto, quaisquer upgrades de Mac provavelmente virão em um lançamento subsequente — não antes de outubro — em vez do evento de setembro.

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Embora a empresa esteja desenvolvendo uma atualização para a Apple TV box ainda para este ano, nenhum novo modelo se concretizou, e o estoque estável do dispositivo sugere que uma nova versão não está no horizonte imediato.

Um novo AirTag também está em desenvolvimento, embora a Apple não esteja planejando um lançamento até o próximo ano.

Também estão sendo desenvolvidos novos iPads, incluindo uma versão mini atualizada. Eles estão programados para o evento de outubro da Apple, junto com os Macs M4.

As expectativas são altas para a Apple, que busca provar tanto para os consumidores quanto para Wall Street que agora é um grande player na inteligência artificial generativa. No entanto, a tecnologia de IA da empresa ainda está em desenvolvimento.

A Apple Intelligence enfrentou vários atrasos, e muitos recursos importantes só serão lançados no próximo ano. Por enquanto, a tecnologia está focada em resumir mensagens e notificações, em vez de igualar a interatividade impressionante de sistemas rivais.

Ainda assim, as atualizações de segunda-feira darão novo fôlego a produtos que estão no centro da linha de dispositivos da Apple e geram cerca de 60% da receita anual da empresa. Esses produtos também impulsionam os gastos dos consumidores com serviços, uma fonte de vendas cada vez mais vital. E as finanças da Apple podem se beneficiar desse impulso. A empresa está apenas começando a sair de sua maior queda de vendas em décadas.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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