saiba como está a moeda americana após a vitória de Trump

  • Tarifas, deportação e ‘instinto sobre juros’: o que esperar da economia dos EUA sob Trump?
  • Com eleição de Trump: Dólar avança a R$ 5,85 e Ibovespa cai

Mas, afinal, quanto está o dólar no Brasil? Internautas se surpreenderam hoje ao encontrar, em buscas no Google, cotações acima de R$ 6.

Dólar no buscador do Google: valor superou os R$ 6, mas não encontra base em valores oficiais — Foto: Reprodução

No entanto, o dólar comercial negociado no Brasil foi negociado, nesta manhã de quarta-feira, a no máximo R$ 5,8619. Depois, no fim da manhã, chegou a cair e foi negociado na mínima do dia a R$ R$ 5,7273. No início da tarde, o Google parou de apresentar, no seu resultado de buscas, a cotação da moeda americana como costuma fazer e como mostra a imagem acima.

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Pela manhã, no Google, quando o usuário clicava em “Fontes”, a plataforma informava uma lista de fornecedores de informações. Nesta tela, a empresa afirma que se exime de responsabilidade em orientações de investimentos e que os dados são fornecidos por Bolsas e outros provedores.

“Todos os dados e informações são fornecidos ‘no estado em que se encontram’ somente para fins informativos, e não para fins de negociação ou recomendação sobre investimentos, tributos, questões jurídicas, financeiras nem outros assuntos”.

Google Finance: página do Google mostra fontes de informação que usa para informar indicadores — Foto: Reprodução / Google
Google Finance: página do Google mostra fontes de informação que usa para informar indicadores — Foto: Reprodução / Google

O Google afirmou em nota que os recursos de busca, como o câmbio mostrado, são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, as informações são removidas. A big tech afirmou ainda que trabalha com o provedor dos dados para ajustar as informações o mais breve possível.

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Nas redes sociais, internautas comentavam o número da cotação acima dos R$ 6. A cotação era o segundo assunto mais comentado na rede social X por volta do meio-dia.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, opera em baixa.

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Mas por que o dólar sobe com a vitória de Trump?

A promessa do agora presidente eleito Donald Trump de elevar tarifas comerciais contra todos os países, inclusive aliados, traz o temor de uma alta na inflação nos EUA — com importados mais caros, o preço dos produtos em geral tende a subir.

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Isso forçaria o banco central americano a elevar juros, levando investidores a aplicarem em dólar para ter ganhos financeiros, o que fortalece a moeda dos EUA.

—Trump pode implementar tarifas por meio de ordens executivas (ou seja, sem necessidade de passar pelo Congresso) — explicou Nicolas Forest, diretor de investimentos da Candriam.

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Para Clemens Fuest, presidente do instituto de pesquisa econômica Ifo da Alemanha, Trump já deu todos sinais de que seguirá uma agenda de maior restrição às importações.

— O comércio global como um todo pode ser prejudicado — resumiu Ulrich Leuchtmann, chefe de pesquisa de câmbio e commodities do Commerzbank.

O bitcoin também bateu recorde e, pela primeira vez, foi negociado acima de US$ 75 mil. Trump já prometeu uma desregulamentação total do mercado de criptoativos.

(com agências internacionais)

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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