presidente explica negociação com o Tottenham pela contratação do atacante

Richarlison é o principal alvo do Fluminense para 2025. O atacante brasileiro está sem espaço no Tottenham e vê um retorno ao país com bons olhos. No entanto, a contratação do jogador é considerada muito complicada por parte do tricolor, que já fez um primeiro contato com o clube inglês para abrir negociações.

De acordo com o que disse o presidente Mário Bittencourt, o Tottenham se mostrou aberto a ouvir o que o Fluminense tem a propor, mas que não tem tanto interesse em negociar Richarlison neste momento — o clube inglês pagou 50 milhões de Libras em 2022 pelo atacante (aproximadamente R$315 milhões na cotação da época).

— O Tottenham respondeu que está aberto a oferta. Mas que momentaneamente não tem interesse em se desfazer do atleta. Mas está disposto a ouvir. Estamos também conversando com o atleta para saber se ele tem interesse me voltar – disse Mário.

O desejo de Richarlison em voltar ao futebol brasileiro é real. O jogador perdeu espaço no Tottenham nos últimos meses e, consequentemente, deixou de ser convocado para a seleção brasileira. Um retorno ao Brasil poderia colocar o atacante novamente em evidência.

Para isso, no entanto, o Fluminense precisará negociar com o Tottenham uma forma de contratar o atacante, que já sinalizou positivamente ao tricolor que tem o interesse de retornar ao clube onde jogou em 2016 e 2017 antes de rumar ao futebol inglês.

— O que tem de concreto, é que a gente manifestou interesse formal no Richarlison. A gente sabe da dificuldade de trazê-lo. Mas acreditamos que ele pode querer estar próximo da Seleção Brasileira, voltar para casa, para o clube onde ele se destacou. Tenho uma relação próxima dele. Era o vice-presidente de futebol quando ele chegou. O chefe de scout (Ricardo Corrêa) era o chefe de scout em 2016, ele que indiciou a contratação quando ele era o artilheiro da Série B. Eu que trouxe o Richarlison com vice de futebol. Criamos uma relação, não é de amizade, mas é forte. Fizemos um primeiro documento para o clube inglês, ainda sem oferta, mas perguntando se eles desejam negociar — sinalizou Bittencourt.

Por fim, o presidente do Fluminense citou casos recentes em que o Fluminense conseguiu repatriar grandes jogadores. Mário demonstrou otimismo na tentativa de trazer Richarlison de volta ao tricolor como grande estrela do clube para a disputa do Mundial de Clubes em 2025.

— Todos os jogadores que pensamos em trazer na gestão, sempre fomos otimistas. Especialmente do ponto de vista de carreira. Sei que são situações distintas, mas Marcelo, Fred, Thiago Silva, eram aquisições que não precisamos desembolsar. Só salário. Mas acreditamos no projeto do Mundial de Clubes. Nosso otimismo está em oferecer ao atleta um projeto em que ele possa recuperar seu brilhantismo. As suas conquistas pessoais. Não há nenhuma negociação financeira em andamento. Se tiver, temos ativos interessantes, especialmente jovens. Isso pode entrar como parte de operação. Não falamos de nome nenhum, não há nada de concreto, mas os clubes ingleses vira e mexe procuram nossos jovens. Podemos falar de preferência, prioridade para o futuro, mas ainda é muito embrionária — finalizou.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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