Portugal poupa Cristiano Ronaldo e leva empate da Croácia

Em um resultado que acabou ficando bom para todos, Croácia e Portugal empataram por 1 a 1, nesta segunda-feira (18), em Split, pelo fechamento do grupo 1 da Uefa Nations League.

O placar acabou ajudando as duas equipes, que se classificaram juntas para os mata-matas da competição continental.

Os lusos fecharam a chave na colocação, com 14 pontos, enquanto os croatas avançam no lugar, com 8 pontos somados.

Na outra partida do grupo, a Escócia venceu a Polônia por 2 a 1, o que definiu o fundo da tabela.

Com o resultado, os poloneses terminaram em lugar e foram rebaixados de forma direta para a Nations League B na próxima temporada.

Já os escoceses, que fecharam no posto, disputarão um playoff contra um dos segundos colocados da Liga B para tentar permanecer na elite

Agora, portugueses e croatas aguardam o sorteio da próxima sexta-feira (22), na sede da Uefa, para saber quem enfrentarão nas quartas de final.

Os mata-matas começam a ser disputados em 20 de março do ano que vem, com os duelos de volta acontecendo em 23 de março.

Em campo, Portugal optou por poupar o veterano Cristiano Ronaldo, e não foi nem relacionado, e apostou em uma escalação recheada de jovens talentos.

Mesmo sem seu grande craque, a seleção rubro-verde não se importou com a pressão da torcida croata e saiu na frente com uma ótima transição ofensiva aos 33 do 1º tempo.

Na jogada de enorme velocidade, Vitinha lançou João Félix, que invadiu a área e finalizou com qualidade, sob as pernas de Livakovic, para estufar as redes.

No 2º tempo, o time da casa chegou a empatar aos 16 minutos, depois que o zagueiro Gvardiol apareceu muito bem na área após lançamento de Modric e e cabeceou bonito para dentro.

Todavia, após checagem do VAR, foi constatado que o defensor do Manchester City estava milimetricamente impedido, e o tento acabou anulado.

Mas o lance animou os croatas, que seguiram martelando e encontraram o empate em outra boa ida de Gvardiol ao ataque.

Aos 20, Nikola Moro entortou a zaga lusa e cruzou com açúcar para o zagueiro canhoto chegar batendo de chapa e vencer o goleiro José Sá.

Depois disso, Portugal se lançou ao ataque e teve uma oportunidade incrível de ficar novamente à frente do placar aos 28, mas desperdiçou.

Após excelente cruzamento da direita, o lateral-esquerdo Nuno Mendes chegou batendo no segundo pau, mas Livakovic impediu o gol certo com uma defesa espetacular.

Logo em seguida, foi a vez da Croácia perder chance inacreditável: José Sá deu rebote em chute de longe e Budimir chegou empurrando, mas o goleiro luso conseguiu se recuperar e tirou com a ponta dos dedos.

No último grande momento do jogo, Budimir ainda acertou um lindo voleio já nos acréscimos, mas carimbou a trave, deixando a torcida croata de cabelo em pé.

Com isso, o placar acabou mesmo no 1 a 1, com as duas seleções celebrando a classificação para os mata-matas da Nations League.

Classificação da Nations League

  1. Portugal: 14

  2. Croácia: 8

  3. Escócia: 7

  4. Polônia: 4

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

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Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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