Portal UFS – UFS celebra Dia do Nutricionista e reúne profissionais do PNAE

Evento promoveu debates sobre o papel dos nutricionistas na educação alimentar, as condições de trabalho e as demandas do PNAE.

O Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane/UFS) promoveu nesta quinta-feira (29) um evento em comemoração ao Dia do Nutricionista, destacando o papel desses profissionais na promoção da saúde e na garantia de uma alimentação equilibrada nas escolas públicas.

O evento contou com a presença de nutricionistas, profissionais que atuam no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e representantes sindicais (Fotos: Adilson Andrade / Ascom UFS)

Além de celebrar os profissionais, o evento também buscou discutir os desafios enfrentados pelos nutricionistas no contexto das Secretarias de Educação e das entidades executoras do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Como destaca a Renata Lopes de Siqueira, coordenadora de gestão do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane/UFS).

“O nutricionista desempenha um papel essencial nas escolas públicas, sendo responsável pelo planejamento dos cardápios, pela avaliação nutricional e pela realização de testes de aceitabilidade dos alimentos servidos aos alunos, garantindo uma alimentação equilibrada no ambiente escolar. Discutimos também a questão do quantitativo de nutricionistas, as condições de trabalho e os problemas enfrentados pela categoria, para que ela tenha melhores condições de trabalho e possa cumprir seu papel como desejado”

Renata Lopes de Siqueira, coordenadora de gestão do Cecane/UFS, foi uma das organizadoras do evento
Renata Lopes de Siqueira, coordenadora de gestão do Cecane/UFS, foi uma das organizadoras do evento

A iniciativa contou com a parceria do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE/UFS), do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de Sergipe (Sindinutrise) e do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5).

Mychelyne Guerreiro representante o Sindicato de Nutricionistas, o estado de Sergipe (Sindinutrise) e membra da Federação Nacional de Nutricionistas (FNN), ressaltou a necessidade de unidade entre as entidades representativas, a universidade e os nutricionistas para melhorar a execução do programa nos 75 municípios de Sergipe e garantir mais avanços no combate à fome e à pobreza.

“Nós conseguimos, enquanto nutricionistas, assegurar mais saúde para toda a população, no caso os alunos da rede pública e privada de ensino, mais segurança alimentar e nutricional, combatendo a fome, pobreza e outras mazelas sociais. Então esse debate é importância para que juntos avancemos em relação às conquistas e frente às dificuldades, as entidades representativas, a universidade, com o apoio do CECANE, o sindicato, o conselho regional de nutrição e toda a categoria” afirma Mychelyne Guerreiro

Mychelyne Guerreiro, representante do Sindinutrise, foi uma das palestrantes do evento e abordou a importância da cooperação entre entidades e profissionais para melhorar o Programa de Alimentação Escolar em Sergipe
Mychelyne Guerreiro, representante do Sindinutrise, foi uma das palestrantes do evento e abordou a importância da cooperação entre entidades e profissionais para melhorar o Programa de Alimentação Escolar em Sergipe

A celebração iniciou com uma mesa de abertura, proporcionando um momento de integração entre os participantes. Na sequência, teve palestra com Romário Caduda, representante do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), que compartilhou suas experiências e abordou temas como as atribuições dos nutricionistas no PNAE e os desafios enfrentados na atuação dentro do programa.

“O número de nutricionistas existentes no PNAE hoje conta com apenas 60% dos profissionais necessários para atender à demanda do programa. É importante trazer essa abordagem para que os próprios nutricionistas tomem propriedade desse conteúdo, trazendo fundamentação da legislação, onde coloca qual é a responsabilidade do nutricionista, o que e como ele deve atuar. Fundamentada em lei o nutricionista pode ter esse conteúdo em mãos, e pode levar a discussão para os gestores municipais. Não é só as instituições, quanto o conselho, os sindicatos, mas mobilizar o nutricionista a ocupar esses espaços de discussão.” Destacou Romário Caduda.

Romário Caduda, representante do CRN, e um dos palestrantes contribuiu com sua experiência no PNAE, destacando as funções dos nutricionistas e os desafios encontrados no dia a dia da profissão.
Romário Caduda, representante do CRN, e um dos palestrantes contribuiu com sua experiência no PNAE, destacando as funções dos nutricionistas e os desafios encontrados no dia a dia da profissão.

O encontro foi realizado no auditório do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), na qual reuniu nutricionistas, profissionais que atuam no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e representantes sindicais para uma tarde de palestras, debates e trocas de experiências.

O evento teve como objetivo fortalecer a atuação dos nutricionistas dentro do PNAE, discutindo atribuições, desafios e a importância de ocupar espaços de discussão sobre o programa. A temática chamou a atenção da nutricionista e responsável técnica PNAE do município de Muribeca, Camila Carla dos Santos Menese, que decidiu participar da celebração.

“Este evento é muito importante porque esclarece algumas atuações do nutricionista e também, com isso, fortalece a nossa classe em relação a nossa atribuição de cada dia sobre o PNAE.” destacou Camila dos Santos.

A celebração reuniu nutricionistas do estado, incluindo Camila Carla dos Santos Menese (à direita), responsável técnica pelo PNAE no município de Muribeca, que participou da celebração ao lado de outros profissionais
A celebração reuniu nutricionistas do estado, incluindo Camila Carla dos Santos Menese (à direita), responsável técnica pelo PNAE no município de Muribeca, que participou da celebração ao lado de outros profissionais

Milânia Ribeiro – bolsista

Jéssica Vieira – Ascom UFS

Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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