Passaporte carimbado: Seleção Brasileira está na Copa de 2026

Com marcação alta, imposição física e golaço de Vini Jr, Seleção confirma classificação antecipada ao Mundial e reafirma protagonismo nas Eliminatórias

A Seleção Brasileira está confirmada na Copa do Mundo de 2026. A vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo, selou a classificação do Brasil com duas rodadas de antecedência. O gol solitário de Vini Jr, aos 43 minutos do primeiro tempo, foi suficiente para afastar qualquer risco de repescagem e garantir, matematicamente, a presença entre os seis melhores da América do Sul — grupo que avança direto ao Mundial.

A partida, válida pela 16ª rodada das Eliminatórias, teve o tom que se espera de uma seleção que busca reencontrar seu peso histórico. Desde os primeiros minutos, o Brasil encurralou o adversário com intensidade, verticalidade e uma marcação sufocante. O Paraguai mal respirava. Foram três chances claras criadas ainda na primeira metade do primeiro tempo, todas desperdiçadas, com destaque para um cabeceio torto de Matheus Cunha, que saiu com o gol escancarado.

O alívio só veio no fim da etapa inicial. Em uma jogada de puro oportunismo, Cunha desarmou a defesa adversária na entrada da área e cruzou rasteiro. Vini Jr apareceu livre e completou para o fundo da rede, com frieza.

A crítica de Motta foi direta: o julgamento ocorreu em ambiente virtual e sem a participação do plenário completo da Corte, o que, segundo ele, fere o equilíbrio entre os poderes.

“Não acho razoável que a decisão de um Poder seja desfeita por uma parte do outro Poder, numa sessão virtual. Eu acho que o razoável é o plenário do Supremo Tribunal Federal decidir sobre o assunto”, disse o parlamentar.

No segundo tempo, a Seleção reduziu o ritmo, mas seguiu dominante. Bruno Guimarães ainda teve a chance de ampliar aos 13 minutos, ao encobrir o goleiro. A bola só não entrou porque Cáceres apareceu na hora exata e salvou sobre a linha. O restante do jogo caminhou sem grandes emoções, mas com segurança defensiva e controle emocional do Brasil até o apito final.

Classificação consolidada e liderança em vista

Com o resultado, o Brasil chegou aos 25 pontos e já não pode mais ser ultrapassado pela Venezuela, atual sétima colocada com 18. A margem garante a vaga direta, sem necessidade de disputar a repescagem, que será do sétimo lugar.

A Argentina, atual campeã mundial, lidera com folga e já havia assegurado a classificação. Agora, com Brasil e Argentina garantidos, o continente sul-americano aguarda as definições de setembro para conhecer os demais classificados.

A Copa do Mundo de 2026 será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México — os três já classificados como anfitriões. O torneio terá um formato inédito, com 48 seleções, número recorde na história da competição.

Além dos anfitriões e das sul-americanas já classificadas, também carimbaram seus passaportes: Japão, Coreia do Sul, Austrália, Irã, Uzbequistão, Jordânia e Nova Zelândia.

O Brasil encerra sua campanha nas Eliminatórias enfrentando o Chile, em casa, e a Bolívia, fora. Com a vaga assegurada, o objetivo agora é manter o desempenho, ajustar o elenco e entrar na Copa com a confiança que a camisa verde e amarela exige.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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