Impulsiona Ceará realiza rodada de negócios com produtores de cachaça de Viçosa do Ceará | ASN Ceará

Viçosa do Ceará recebe nesta sexta-feira (22), a Rodada de Negócios Impulsiona Ceará, que vai reunir produtores de cachaça do município e potenciais compradores no Complexo do Céu, na sede da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura. O Impulsiona Ceará é uma iniciativa da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece) executada pelo Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), com o apoio das Secretarias do Trabalho (SET) e do Desenvolvimento Econômico (SDE).

A rodada de negócios, que é uma das ações do projeto no Arranjo Produtivo Local (APL) de Cachaça de Viçosa do Ceará, conta também com o apoio do Sebrae/CE e da Prefeitura Municipal.

Participantes

Cerca de 30 cachaçarias estão inscritas para apresentar e negociar seus produtos. Os critérios de participação incluíram ter registro regular no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como produtor de cachaça, além de capacidade produtiva para atender os compradores e práticas sustentáveis, dentre outros quesitos.

Entre os compradores, estarão distribuidoras, supermercados, restaurantes e importadoras – inclusive com participação remota a partir de Portugal e Espanha.

Turismo

A rodada promete não se limitar à cachaça. Diversos produtores aliam sua produção ao turismo rural, que envolve passeios aos alambiques e a divulgação da tradição e da história de Viçosa do Ceará. O roteiro turístico, que leva o nome de Rota dos Engenhos, busca valorizar a tradição dos engenhos de cana de açúcar do município. Ele é fruto da parceria entre Sebrae/CE, Prefeitura Municipal e Associação dos Amigos Produtos de Cachaças Superiores de Viçosa do Ceará (APCVIC).

rota dos engenhos

Além disso, neste ano, a cachaça produzida na cidade conquistou o selo de Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O Sebrae promoveu com os produtores participantes uma oficina preparatória para a rodada de negócios.

O Impulsiona Ceará também orientou a criação do Comitê Gestor do APL de Cachaça de Viçosa do Ceará. Trata-se de um órgão colegiado que tem o objetivo de fortalecer a governança do arranjo produtivo com estratégias e ações que reúnam os diversos atores envolvidos na cadeia produtiva.

Sobre o Impulsiona Ceará

O projeto tem como objetivo principal apoiar a política de desenvolvimento local e regional dos Arranjos Produtivos Locais (APL) no estado, por meio da realização de consultorias, planos estratégicos e eventos, dentre outras atividades.

APL são agrupamentos de empresas que atuam em setores econômicos similares e, geralmente, encontram-se em uma região geográfica específica. Realizado desde 2021, o Impulsiona Ceará foi responsável pela identificação de 108 arranjos e aglomerados produtivos em diferentes níveis de desenvolvimento por todo o Ceará. Desse total, foram mapeados 36 Arranjos Produtivos Locais.

CASACOR Ceará

Espaço do Sebrae/CE na CASACOR Ceará 2024

Ainda como forma de valorizar a produção de cachaça do município, o espaço do Sebrae/CE na CASACOR Ceará deste ano é uma Cachaçaria que reúne elementos do município, bem como abriga algumas das principais marcas produzidas em Viçosa do Ceará.

Espaço do Sebrae/CE na CASACOR Ceará 2024

O ambiente projetado pela designer Kel Oliveira para o maior evento de arquitetura e decoração do estado oferece uma experiência sensorial única, convidando os visitantes a degustar cachaças artesanais em um cenário que mescla tradição e modernidade.

Espaço do Sebrae/CE na CASACOR Ceará 2024

A CASACOR Ceará 2024 está sendo realizada na Praia de Iracema, em Fortaleza, até o dia 8 de dezembro. Mais informações no perfil do evento no Instagram: @casacorceara.



Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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