Declaração do IR 2025: prazo se encerra nesta sexta (30)

Prazo termina às 23h59 desta sexta-feira; Receita já recebeu mais de 40 milhões de declarações, mas ainda aguarda milhões de envios de última hora

A reta final para a entrega do Imposto de Renda 2025 chegou. O prazo termina às 23h59 desta sexta-feira (30), e quem ainda não enviou a declaração precisa agir rápido. A Receita Federal espera receber 46,2 milhões de documentos — um volume que desafia o relógio e os servidores do sistema.

Para quem deixou para a última hora, a recomendação é objetiva: entregue o quanto antes, ainda que com pendências. Isso evita a multa por atraso, que vai de R$ 165,74 até 20% do imposto devido. O contribuinte pode corrigir omissões e erros depois, desde que não esteja sob fiscalização.

“Enviar dentro do prazo, mesmo que falte um documento, é melhor do que correr o risco da penalidade”, reforçam os especialistas da Receita.

A declaração retificadora continua sendo o recurso ideal para quem precisa ajustar informações posteriormente. Ela pode ser feita sem penalidade, desde que respeitado o critério de espontaneidade — ou seja, antes de qualquer notificação oficial.

Pré-preenchida ganha espaço e agilidade

A alternativa mais prática para muitos tem sido a declaração pré-preenchida, disponível no site e aplicativo da Receita. Ao acessar com conta gov.br nível prata ou ouro, o contribuinte encontra parte das informações já organizadas: rendimentos, dados bancários e despesas médicas vêm automaticamente incluídos.

Com essa ferramenta, há quem consiga concluir o envio em menos de dez minutos. A popularidade da modalidade é reflexo da eficiência: quase metade das declarações já entregues — 49% — foram feitas assim, um recorde histórico.

Evite o congestionamento digital

O sistema da Receita costuma enfrentar instabilidade nas últimas horas do prazo. Por isso, a orientação é clara: não espere a noite para declarar. Além da possibilidade de congestionamento, eventuais falhas técnicas podem impedir o envio — e o prejuízo vem em forma de multa.

Veja as principais recomendações para o último dia:

  • Preencha o quanto antes: o sistema pode ficar sobrecarregado.
  • Envie mesmo incompleta: é melhor declarar sem todos os documentos do que se atrasar.
  • Inclua tudo que estiver à mão: quanto mais completa a declaração, menor a chance de cair na malha fina.
  • Retifique depois: se necessário, ajustes podem ser feitos com segurança, desde que o contribuinte ainda não esteja sendo fiscalizado.

Onde declarar e como acompanhar a restituição

A declaração pode ser feita de três maneiras: pelo programa gerador (PGD) para computador, pelo aplicativo “Meu Imposto de Renda” ou diretamente no site da Receita Federal. Os canais são compatíveis com celulares, tablets e desktops.

Nesta sexta-feira, também foi liberado o pagamento do maior lote de restituição já registrado: R$ 11 bilhões serão depositados para 6.257.108 contribuintes. A consulta pode ser feita no site oficial do governo, em “Meu Imposto de Renda” > “Consultar a Restituição”.

Quem tiver imposto a pagar também precisa estar atento: o vencimento da cota única — ou da primeira parcela, caso tenha optado pelo parcelamento — também é hoje. O não pagamento implica em juros e multa.

A contagem regressiva está nas últimas horas. E no relógio da Receita, atraso não tem justificativa.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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