Uma ocorrência devastadora interrompeu a rotina dos moradores do bairro Barro Preto, na região central de Belo Horizonte, na sexta-feira (9). Três mulheres da mesma família — uma bebê de 1 ano e 11 meses, a mãe, de 42 anos, e a avó materna, de 68 — foram encontradas mortas dentro do apartamento onde viviam. No local também estavam os corpos de quatro cães.
As vítimas foram identificadas como Giovana Antonini, Daniela Antonini e Cristina Teixeira. Os corpos estavam deitados juntos sobre uma cama, quando foram descobertos por policiais civis. O alerta veio após a síndica do prédio acionar as autoridades, procurada anteriormente pela avó paterna da criança, que estava sem contato com a família desde o início do dia.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga o caso. Até o momento, não há confirmação oficial sobre a causa das mortes.
Informações preliminares apontam que a bebê Giovana sofria de atresia esofágica, uma condição congênita rara que afeta a passagem entre o esôfago e o estômago, exigindo cuidados médicos contínuos. O sepultamento da criança ocorreu no sábado (10), no cemitério Parque Terra Santa.
A cena encontrada no apartamento chamou a atenção das equipes de investigação, tanto pela ausência de sinais evidentes de violência quanto pela presença dos cães mortos. A perícia tenta esclarecer se houve envenenamento ou outro tipo de intoxicação, mas laudos ainda são aguardados.
O caso deixou em choque vizinhos e conhecidos da família. Em relatos à imprensa local, moradores disseram que as três eram discretas e raramente recebiam visitas. A tragédia agora mobiliza a polícia e causa comoção em uma capital já marcada por episódios de violência e abandono social.



























