A Seleção Brasileira já tem novo técnico: Carlo Ancelotti. Atual treinador do Real Madrid, o italiano começa oficialmente os trabalhos no Brasil no próximo dia 26 de maio. A confirmação veio por meio de nota da CBF após publicação do The New York Times.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, tratou a chegada de Ancelotti como um passo para reconquistar o protagonismo do futebol nacional. “Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”.
A decisão não é de agora. Ednaldo tenta trazer Ancelotti desde 2023. O movimento foi interrompido no fim daquele ano, quando o dirigente foi afastado da presidência por decisão judicial. Durante o período em que ficou fora, o italiano renovou com o Real Madrid. Com o retorno de Ednaldo ao cargo, respaldado por uma liminar, Dorival Júnior foi nomeado interinamente. Agora, o presidente retoma a estratégia anterior e confirma o nome que sempre desejou para a função.
A contratação, além do peso esportivo, também tem impacto político. Ednaldo enfrenta questionamentos na Justiça e pressão nos bastidores da CBF. Trazer um nome como Ancelotti é visto como forma de reforçar sua autoridade no comando da entidade.
A necessidade de acelerar o processo também tem razão prática. O Brasil encara Equador e Paraguai nos dias 5 e 10 de junho, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A lista de convocados precisa ser entregue à Fifa até o dia 18 de maio. Por isso, Ednaldo exige que Ancelotti esteja à frente da seleção ainda neste mês.
A despedida de Ancelotti do Real Madrid acontecerá logo após o fim da temporada da La Liga. O último jogo será diante da Real Sociedad. Apesar de ainda ter um ano de contrato com os espanhóis, a saída já foi acertada.
A chegada de Ancelotti marcará um momento inédito para a seleção brasileira masculina: pela primeira vez, um técnico estrangeiro assumirá o comando de forma permanente. Com uma carreira que inclui passagens por Milan, Chelsea, Bayern de Munique, Paris Saint-Germain e o próprio Real Madrid, o italiano chega com ampla bagagem e alta expectativa por parte da torcida e da cúpula da CBF.



























