Neymar quase marca em retorno aos gramados, e Al Hilal vence

No jogo que marcou o retorno do atacante Neymar aos gramados após 369 dias de inatividade, o Al Hilal venceu o Al Ain por 5 a 4, em um embate insano realizado nesta segunda-feira (21), nos Emirados Árabes Unidos, pela 3ª rodada da fase de liga da Champions League Asiática, com transmissão pelo Disney+.

Salem Al-Dawsari (3), Milinkovic-Savic e Renan Lodi marcaram para o time comandado por Jorge Jesus, enquanto Rahimi (3) e Sanabria anotaram para o clube mandante.

Neymar, por sua vez, entrou em campo aos 31 minutos do 2º tempo, no lugar de Nasser Al Dawsari, e disputou a parte final do duelo – que teve ainda 15 minutos de acréscimo.

Em seu primeiro lance após mais de um ano sem jogar, o camisa 10 ficou muito, mas muito perto de balançar as redes.

Aos 41 minutos, ele recebeu passe de Mitrovic e disparou cruzado, mas o goleiro Khalid Eisa fez defesaça com a ponta dos dedos e a bola saiu roçando a trave.

Detalhe: o chute foi com a perna esquerda, a mesma que o brasileiro teve o joelho operado após romper o ligamento cruzado durante Uruguai x Brasil, em setembro do ano passado. Veja como foi:

Com o resultado, o Al Hilal segue perfeito na Champions League Asiática, liderando a fase de liga com 100% de aproveitamento: são 9 pontos em 3 jogos.

Já o Al Ain, que é o atual campeão asiático e segue sendo comandado pelo argentino Hernán Crespo, continua com apenas 1 ponto na competição, no penúltimo lugar geral.

Vale lembrar que, no momento, Neymar está liberado para atuar apenas na Champions League Asiática.

Nos jogos do Campeonato Saudita e da Copa do Rei Saudita, o brasileiro não pode jogar pelo menos até a virada do ano devido ao número de estrangeiros já inscritos pelo Al Hilal nas competições.

O jogo

A insanidade de gols começou aos 26 do 1º tempo: em ótima transição, Salem Al Dawsari abriu para Renan Lodi, que arrancou pela esquerda e disparou um balaço cruzado para anotar um belo gol para o Hilal.

O empate do Al Ain veio aos 39: depois de escanteio, Yong-woo dominou na área e achou o lateral brasileiro Erik, que cruzou na medida para Rahimi empurrar para dentro.

O gol animou a equipe da casa, mas o time dos Emirados se desconcentrou e viu os sauditas ficarem novamente na frente em contra-ataque aos 47: João Cancelo cruzou e Milinkovic-Savic, totalmente livre, testou para marcar.

Pouco depois, aos 50, em mais uma puxada rápida, Nasser Al Dawsari fez passe sensacional para Salem Al Dawsari, que driblou o goleiro e mandou para o fundo das redes.

Na volta do intervalo, o Al Ain partiu para cima e conseguiu diminuir o prejuízo aos 18 minutos, em finalização oportunista de Sanabria quase na pequena área.

E foi aí que os gols começaram a sair em “cascata”, deixando os torcedores malucos nas arquibancadas.

Aos 20, Milinkovic-Savic recebeu pelo lado direito e cruzou na medida para Salem Al Dawsari acertar um difícil chute e fazer 4 a 2.

Mas não havia respiro, e os mandantes voltaram a encostar aos 22: Rahimi recebeu na lateral da grande área, cortou dois marcadores e encheu o pé para anotar seu doblete.

A maluquice seguia solta, e Salem Al Dawsari fechou seu hat trick aos 30 minutos, recebendo de Kanno e batendo mais uma vez com qualidade para colocar 5 a 3.

Com o jogo “resolvido”, Jorge Jesus então colocou Neymar para jogar aos 31 minutos, com o brasileiro entrando no lugar de Nasser Al Dawsari. Veja como foi:

Pouco depois, o zagueiro Al Bulayhi desviou bola com a mão na entrada da área e levou cartão vermelho direto após revisão do árbitro no VAR, deixando o Al Hilal com um a menos.

O Al Ain foi para o tudo ou nada e conseguiu encurtar a distância novamente aos 51, em cobrança de pênalti do matador Rahimi.

Ainda assim, o time saudita conseguiu segurar a vitória até o final para celebrar o triunfo seguido na Champions Asiática.

O melhor de Neymar

Classificação da Champions Asiática

  • Al Ain: 11º lugar, com 1 ponto

  • Al Hilal: lugar, com 9 pontos

Próximos jogos do Al Ain

Próximos jogos do Al Hilal

Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

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Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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