Candidato a vice-prefeito de Vitória denuncia que mais de 50% das escolas municipais não têm alvará do Corpo de Bombeiros

Foi revelado que mais da metade das escolas municipais estão funcionando sem o documento necessário, o que pode caracterizar um risco iminente para os alunos da capital.

Durante o debate entre os candidatos a prefeito de Vitória realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o candidato a vice-prefeito Coronel Wagner fez uma grave denúncia, ele afirmou que diversas escolas municipais da capital estão sem o alvará do Corpo de Bombeiros.

Segundo o Coronel Wagner, a falta do documento coloca em risco milhares de crianças e profissionais da educação: “O alvará do Corpo de Bombeiros, também conhecido como Alvará de Licença do Corpo de Bombeiros (ALCB) é um documento que atesta que um local está adequado e preparado para prevenir situações de emergência. Ele é obrigatório para todo estabelecimento público e privado, exceto para edificações de baixo risco”, destacou.

Ele também ressaltou a importância do alvará para garantir que o local esteja em condições de segurança e legalizado para funcionamento: “Quando o local está apto e com a documentação em dia, indica que ele atendeu todas as normas de segurança, referente aos riscos de acidentes, evitando outras sanções como multas e interdição. Além de proteger o patrimônio e, principalmente, a vida das pessoas — no caso das escolas de Vitória, os milhares de alunos e professores. Não podemos esquecer que, de acordo com a legislação, a obrigatoriedade de regularização da edificação compete ao responsável pela mesma. No caso de Vitória, essa responsabilidade é da prefeitura municipal”, enfatizou.

A Grande Vitória já foi palco de tragédias que abalaram a sociedade capixaba, como em 2011, quando o telhado do refeitório do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Amélia Virgínia Machado, que fica no município de Cariacica, desabou, matando duas crianças e ferindo várias outras que foram resgatadas dos escombros. Na época, um levantamento prévio comprovou que a escola estava sem o alvará do Corpo de Bombeiros e que a reforma do telhado não atendeu aos pré-requisitos de segurança.

Outra tragédia emblemática ocorreu em fevereiro de 2019, no Centro de Treinamento do Flamengo Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro, onde 10 adolescentes morreram carbonizados e asfixiados devido ao curto-circuito em um ar-condicionado. As investigações também comprovaram que o alojamento dos atletas não tinha o laudo do Corpo de Bombeiros.

Vale lembrar que o alvará do Corpo de Bombeiros é emitido após uma vistoria da corporação, que verifica se o local está em conformidade com a legislação e as medidas de segurança contra incêndios.

Confira as escolas da Capital que estão com alvará vencido:

CMEI Aécio Bispo dos Santos

CMEI Ana Maria Chaves Colares

CMEI Anísio Spínola Teixeira

CMEI Cecília Meireles

CMEI Darcy Castello de Mendonça

CMEI Darcy Vargas

CMEI Dom João Batista da Motta e Albuquerque

CMEI Dr. Denizart Santos

CMEI Dr. Pedro Feu Rosa

CMEI Dr. Thomaz Tommasi

CMEI Eldina Maria Soares Braga

CMEI Ernestina Pessoa

CMEI Geisla da Cruz Militão

CMEI Gilda de Athayde Ramos

CMEI Jacyntha Ferreira de Souza Simões

CMEI Laurentina Mendonça Corrêa

CMEI Lídia Rocha Feitosa

CMEI Magnólia Dias Miranda Cunha

CMEI Maria Goretti Coutinho Cosme

CMEI Maria Nazareth Menegueli

CMEI Marlene Orlande Simonetti

CMEI Nelcy da Silva Braga

CMEI Odila Simões

CMEI Padre Giovanni Bartesaghi

CMEI Professor Carlos Alberto Martinelli de Souza

CMEI Professora Cida Barreto

CMEI Robson José Nassur Peixot

CMEI Rubem Braga

CMEI Rubens Duarte de Albuquerque

CMEI Rubens José Vervloet Gomes

CMEI Sinclair Phillips

CMEI Professora Sophia Musengny Loureiro

CMEI Terezinha Vasconcellos Salvador

CMEI Theodoro Faé

CMEI Valdívia da Penha Antunes Rodrigues

CMEI Zélia Viana de Aguiar

EMEF Adilson da Silva Castro

EMEF Alberto de Almeida

EMEF Álvaro de Castro Mattos

EMEF Alvimar Silva

EMEF Amilton Monteiro da Silva

EMEF Anacleta Scheneider Lucas

EMEF Aristóbulo Barbosa Leão

EMEF Arthur da Costa e Silva

EMEF Éber Louzada Zippinotti

EMEF Edna de Mattos Siqueira Gaudio

EMEF Eliane Rodrigues dos Santos

EMEF Elzira Vivácqua dos Santos

EMEF Experimental de Vitória – Ufes

EMEF Francisco Lacerda de Aguiar

EMEF Heloisa Abreu Júdice de Mattos

EMEF Izaura Marques da Silva

EMEF José Áureo Monjardim

EMEF Juscelino Kubitscheck de Oliveira

EMEF Lenir Borlot

EMEF Marechal Mascarenhas de Moraes

EMEF Maria José Costa Moraes

EMEF Maria Leonor Pereira da Silva

EMEF Maria Madalena de Oliveira Domingues

EMEF Maria Stella de Novaes

EMEF Marieta Escobar

EMEF Mauro Braga

EMEF Moacyr Avidos

EMEF Octacilio Lomba

EMEF Orlandina D Almeida Lucas

EMEF Otto Ewald Júnior

EMEF Padre Anchieta

EMEF Paulo Reglus Neves Freire

EMEF Paulo Roberto Vieira Gomes

EMEF Prezideu Amorim

EMEF Prof. Doutor Admardo Serafim de Oliveira

EMEF Prof. João Bandeira

EMEF Profª Regina Maria Silva

EMEF Profº Vercenílio da Silva Pascoal

EMEF Rita de Cássia Silva Oliveira

EMEF Suzete Cuendet

EMEF Tancredo de Almeida Neves

Aa informações podem ser conferidas, por qualquer cidadão no site do corpo de bombeiros, na página SIAT.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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