por que essas redes sociais que bombavam nos anos 2000 acabaram – AJN1

 

Se você foi adolescente ou jovem adulto nos anos 2000, certamente tem boas lembranças de tardes inteiras gastas em frente ao computador, aguardando aquele “uh-oh” do ICQ ou as tremidas de tela do MSN.

Antes que as redes sociais se tornassem sinônimo de stories e selfies, vivíamos em um mundo digital bem diferente, onde até mesmo o simples ato de trocar mensagens tinha sua própria magia. Mas, assim como a moda das calças de cintura baixa, esses ícones da internet ficaram no passado.

Com o X (ex-Twitter) fora do ar, usuários aproveitaram para relembrar de outras redes sociais que dominaram a nossa atenção, mas que já não estão mais ativas.

ICQ

Bem antes do WhatsApp, as pessoas usavam outras plataformas para conversar pela internet. O pioneiro nas conversas instantâneas online foi o ICQ, criado em 1996 pela companhia israelense Mirabilis e vendido ao AOL em 1998.

Além do ícone de flor, outro aspecto marcante do app era “uh-oh” do som de notificação a cada nova mensagem.

Em 2001, a empresa chegou a ter mais de 100 milhões de usuários cadastrados. Um dos principais diferenciais do ICQ era o número de identificação universal, o UIN (Universal Internet Number), que cada usuário tinha.

O ICQ perdeu força em muitos países a partir da segunda metade da década de 2000, principalmente por conta da ascensão do MSN Messenger, da Microsoft, e, posteriormente, do WhatsApp.

A popularidade continuou, porém, em países do leste europeu. Em 2010, o programa foi vendido para a Digital Sky Technologies, dona do serviço VK, um clone russo do Facebook criado pelo fundador do Telegram. Com a nova empresa, a ICQ se tornou um concorrente direto do WhatsApp.

No Brasil, o aplicativo funcionou até meados do ano passado, quando a Justiça Federal suspendeu a plataforma no país numa investigação de que o app era usado para a venda de pornografia infantil. A Polícia Federal informou que a empresa não respondeu aos contatos e pediu pelo bloqueio. Neste ano, a empresa saiu do ar para todo o mundo.

MSN

Botão de chamar a atenção que fazia a tela tremer. Notificação sempre que um contato ficava online no programa. Winks e músicas no status. Estão aí algumas das funções nostálgicas do MSN, o programa de conversas instantâneas mais popular dos anos 2000.

O serviço de conversa da Microsoft nasceu em julho de 1999 para bater de frente com o ICQ, e logo assumiu a liderança do setor, principalmente em países como o Brasil, onde foi um dos programas mais baixados da história. Em 2002, o MSN já tinha 75 milhões de usuários, especialmente por causa do login com a conta do Hotmail.

O MSN acabou em 2013 devido a uma combinação de fatores, incluindo a mudança de foco da Microsoft, o sucesso de outras redes sociais e a popularização dos celulares. Na época, começavam a popularizar plataformas como o Facebook Messenger e o próprio WhatsApp. A estratégia da empresa para continuar no setor foi no Skype, comprado um ano antes, mas o serviço não ficou tão popular como seus concorrentes.

O fim do MSN foi decretado de forma definitiva em 31 de outubro de 2014, quando os servidores do mensageiro foram desligados na China, último país em que ele funcionava.

Orkut

Outro grande sucesso no Brasil foi o Orkut, uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de janeiro de 2004 e desativada em 30 de setembro de 2014. Seu nome é originado no projetista chefe Orkut Büyükkökten, engenheiro turco da gigante de internet.

O alvo inicial do Orkut eram os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários eram do Brasil e da Índia. Por aqui, a rede social teve mais de 30 milhões de usuários e chegou a ter um escritório próprio, devido à alta demanda.

Pela rede social era possível, por exemplo, declarar ser fã dos seus amigos, deixar testemunhos com declarações que apareciam na timeline deles e, além disso, dar e receber votos nas categorias cool, sexy e confiável, que também eram exibidos para todo mundo ver.

A rede social começou a perder força com a popularização do Facebook no mercado brasileiro. Em 2011, a empresa de Mark Zuckerberg já tinha passado, em quantidade, o número de usuários da rede social do Google. Em 2013, o Orkut já tinha perdido 95% dos seus usuários no país.

O Google encerrou o Orkut em 2014 para se dedicar a outros produtos, como YouTube, Blogger e Google+, outro projeto que tentou funcionar como uma rede social, mas teve pouca adesão. Foi descontinuado em 2019.

Fotolog

Bem antes do Instagram, outra plataforma permitia aos usuários o compartilhamento de fotos e textos curtos: o Fotolog.

Lançado em 2002, o Fotolog foi uma das primeiras redes sociais, permitindo que usuários publicassem uma foto por dia, o que incentivava a criação de diários visuais. A plataforma ganhou enorme popularidade, especialmente em países como Brasil e Espanha.

No auge de sua popularidade, o Fotolog tinha milhões de usuários, que utilizavam a plataforma não apenas para compartilhar fotos, mas também para expressar suas identidades e criar comunidades. Em 2008, por exemplo, a rede social tinha cerca de 23 milhões de contas.

Contudo, com a ascensão de novas plataformas mais dinâmicas e interativas, como Facebook, Instagram e Twitter, o Fotolog começou a perder usuários e relevância. A falta de inovação tecnológica e a incapacidade de se adaptar às novas demandas dos usuários acabaram contribuindo para o seu declínio.

Em 2016, o Fotolog foi desativado, marcando o fim de uma era.

Fonte: Exame

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Redação O Fator Brasil

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A sequência de vitórias impressiona. Janeiro começou discreto, com dois ganhadores. Março e abril tiveram um vencedor cada. Em maio, a sorte se espalhou: foram cinco bilhetes premiados. Junho teve dois, julho quatro, agosto três e setembro dois. Outubro fechou o mês com força, igualando o recorde de maio.

Entre as modalidades, a Lotofácil segue como a queridinha dos capixabas: foram 15 apostas vencedoras só este ano. A Loteca e a Quina tiveram três ganhadores cada, enquanto a +Milionária premiou dois bilhetes. Já as loterias Dia de Sorte, Federal e Mega-Sena registraram um vencedor cada.

As cidades da sorte se espalham por todo o mapa: Barra de São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Marataízes, Marechal Floriano, Mucurici, Santa Maria de Jetibá, Serra, Sooretama, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Velha e Vitória. Um retrato fiel de como a aposta virou hábito entre os capixabas, do interior às capitais.

O ano também foi marcado por histórias que fugiram da rotina dos sorteios. Em agosto, um morador de Barra de São Francisco ganhou sozinho o prêmio de R$ 99,5 milhões da Mega-Sena, um feito que mudou a vida do sortudo e movimentou a cidade.

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