noite apoteótica afirma elementos que fazem alvinegro sonhar com títulos; leia análise

  • O jogo: Em noite absoluta e de golaços, Botafogo atropela Atlético-MG e assume vice-liderança do Brasileirão
  • Veja vídeo: Novos reforços do Botafogo, Almada, Allan e Igor Jesus são apresentados à torcida

Aos poucos, o técnico Artur Jorge vai recuperando suas peças e vendo o elenco retomar a condição física. Ontem, além de poder escalar novamente o quarteto de ataque composto por Tiquinho, Júnior Santos, Eduardo e Luiz Henrique, ainda teve Savarino de volta da Copa América.

O resultado é uma equipe que vai encontrando fôlego novamente e que pôde gerenciar momentos de alta pressão no campo de defesa adversária e, em outros, baixar o ritmo para atacar em transições. Além disso, a expulsão de Igor Rabello, zagueiro formado na base alvinegra, com 24 minutos de jogo, abriu ainda mais os caminhos de um adversário vulnerável.

Naquele momento, o Botafogo já tinha balançado a rede com um golaço. Luiz Henrique recebeu de Danilo Barbosa na entrada da área e soltou uma bomba de canhota no ângulo de Matheus Mendes. Ganhando confiança neste tipo de finalização, que resistiu a executar em jogos recentes, o camisa 7 se torna uma arma ainda mais forte.

Detalhes ou um pouco mais de capricho separaram a equipe de ampliar o placar mais cedo. No primeiro tempo, Júnior Santos errou um contra-ataque fulminante, ao preferir chutar sem perigo e, no segundo, Eduardo teve falta defendida em cima pelo goleiro.

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Em certo momento, a falta de precisão para resolver o jogo acendeu algum alerta, mesmo em um jogo no qual John foi pouco intimidado. Cuiabano e Savarino trataram de resolver. Com dois chutes de fora da área, já na reta final, o último enquanto a torcida cantava “olé”, fecharam uma noite absoluta.

Allan, Igor Jesus e Almada são apresentados à torcida do Botafogo no Nilton Santos — Foto: Vitor Silva/Botafogo

Em coletiva, Artur Jorge preferiu afastar qualquer rótulo de favorito, mas o pacote completo de noites como essa provam a prateleira que o clube está. Uma atuação soberana que já se desenhava mesmo antes da expulsão do adversário, jogadores ganhando confiança e novos nomes chegando em meio a um clima de festa: todas as cartas estão ficando na mão em General Severiano.

— O Botafogo é candidato a ganhar o próximo jogo, esse é o nosso compromisso — reforçou o treinador português. — Ainda é muito prematuro, mas sabemos que, nessa altura, a posição que ocupamos nos deixa muito satisfeitos e orgulhosos.

Com o resultado, o Botafogo foi para a segunda colocação do campeonato, chegou a 30 pontos, a apenas um do líder Flamengo, que tropeçou na rodada. Na próxima quinta-feira, às 21h30, o alvinegro visita o Vitória, em Salvador.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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