Jimmy Butler brilha na estreia e lidera virada épica dos Warriors sobre o Chicago Bulls

Ausente das quadras desde 2 de janeiro, antes de ser suspenso três vezes pelo Miami Heat, sua ex-equipe, Jimmy Butler mostrou que sentiu falta da bola laranja. Logo em sua primeira jogada pelo novo time, o Golden State Warriors, ele aproveitou uma ponte aérea e enterrou com estilo, arrancando suspiros no United Center, onde ajudou a equipe da Califórnia a atropelar o anfitrião Chicago Bulls por 132 a 111 na noite deste sábado.

Butler anotou 25 pontos e deu quatro assistências em sua estreia de gala pelos Warriors, exatamente um ano após a morte do pai, homenageado nas costas da camisa: Butler III. Definitivamente, o seis vezes All-Star recuperou a alegria de jogar basquete contra o clube que defendeu em suas seis primeiras temporadas na NBA.

“Eu sabia que estava indo para algum lugar, não importava se eles estavam me enviando para o Flamengo”, disse Butler, referindo-se ao clube brasileiro no qual pretende ingressar após deixar a NBA. “Mas estou feliz que seja aqui. Sou grato por poder jogar basquete em uma organização de ponta como esta.”

Mesmo sem ter treinado com a equipe, Butler mostrou sintonia com os novos companheiros. “O jogo é muito, muito simples aqui, e eles tornam isso muito fácil para mim”, comentou, exaltando a parceria com Curry, que promete render aos Warriors. “Dizem que os opostos se atraem de muitas maneiras na vida. Não acho que eu poderia ser um complemento melhor para ele e vice-versa. Eu fico com o trabalho fácil, estou jogando um contra um ou com muito espaço.”

A estreia de Butler marca um recomeço para o jogador e também para a franquia, que oscila na temporada na qual busca o quinto título da NBA com o técnico Steve Kerr e os experientes astros Stephen Curry e Draymond Green. Curry, aliás, marcou 34 pontos, incluindo oito cestas de três pontos, e contribuiu para que sua equipe revertesse uma desvantagem de 24 pontos – perdia por 83 a 59 – e arrasasse os Bulls por 21 pontos de diferença.

Coby White liderou o Chicago com 27 pontos e fez seis cestas de três pontos. Jalen Smith acrescentou 15 pontos, enquanto o novato Matas Buzelis marcou 16, mas o trio não conseguiu impedir a 11ª derrota em 14 jogos.

Quem também brilhou na estreia na nova equipe foi Anthony Davis, que comandou a vitória do Dallas Mavericks por 116 a 105 sobre o Houston Rockets, antes de deixar a quadra por lesão no final do terceiro quarto.

O ex-companheiro de LeBron James no Los Angeles Lakers, trocado pelo esloveno Luka Doncic, mostrou seu cartão de visitas diante da torcida, no Texas, anotando um “double-double” com 26 pontos, 16 rebotes, sete assistências e três bloqueios. Max Christie, que acompanhou Davis também vindo dos Lakers, acrescentou 23 pontos para os Mavericks.

Após a partida, Davis disse que sentiu tensão na virilha e no quadríceps, e parte do motivo para não retornar para a última parcial foi que ele ainda estava se recuperando da distensão abdominal, que o havia afastado das quadras desde 28 de janeiro. Segundo o atleta, a lesão não é séria.

Alperen Sengun marcou 30 pontos e Jalen Green, 24, mas o Houston sofreu a sexta derrota consecutiva na NBA. A equipe acertou apenas 40,9% dos arremessos no terceiro quarto, mas se recuperou e chegou a encostar em 104 a 100 a 2min43 do final, antes de Kyrie Irving e Christie ampliarem novamente a vantagem do Dallas.

Confira os resultados da noite deste sábado:

Dallas Mavericks 116 x 105 Houston Rockets

Los Angeles Lakers 124 x 117 Indiana Pacers

Washington Wizards 111 x 125 Atlanta Hawks

Orlando Magic 112 x 111 San Antonio Spurs

Chicago Bulls 111 x 132 Golden State Warriors

Memphis Grizzlies 112 x 125 Oklahoma City Thunder

Minnesota Timberwolves 114 x 98 Portland Trail Blazers

New York Knicks 104 x 131 Boston Celtics

Phoenix Suns 105 x 122 Denver Nuggets

Sacramento Kings 123 x 118 New Orleans Pelicans

Los Angeles Clippers 130 x 110 Utah Jazz

Acompanhe os jogos deste domingo:

Detroit Pistons x Charlotte Hornets

Milwaukee Bucks x Philadelphia 76ers

Houston Rockets x Toronto Raptors

Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

O Fator Brasil é um portal de notícias que acredita no Jornalismo comprometido com a verdade dos fatos e com a ética, trazendo sempre os principais acontecimentos do Espírito Santo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

Tendência

plugins premium WordPress
O Fator Brasil