Inscrições abertas para 1.000 bolsas de graduação do Nossa Bolsa 2024/02

As inscrições para o edital Nossa Bolsa 2024/02 estão abertas! Com investimento de R$ 47 milhões do Governo do Estado, o edital oferece 1.001 bolsas integrais para estudantes capixabas que desejam realizar a primeira graduação. São 40 opções de cursos, em diversas áreas, em 30 universidades localizadas na Grande Vitória e interior. Os interessados podem se inscrever até 27 junho, no site www.fapes.es.gov.br/nossabolsa.

Para a inscrição é necessário que os interessados tenham concluído o Ensino Médio e realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre os anos de 2019 e 2023, ter renda per capita de até um salário mínimo e meio, além de ter estudado o Ensino Médio em escola da rede pública ou rede particular com bolsa integral. O programa prioriza estudantes que moram em bairros com alto índice de vulnerabilidade social e de quem se autodeclara afrodescendente.  Os contemplados com as bolsas terão o curso totalmente pago pelo Governo do Estado.

O Programa Nossa Bolsa 2024/02 é uma realização da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) em parceria com da Secretaria da Educação (Sedu). O diretor Geral da Fapes, Rodrigo Varejão, destacou o impacto social do Nossa Bolsa. “Os investimentos do Governo do Estado em bolsas de estudo para jovens residentes de áreas socialmente vulneráveis são essenciais para promover a equidade, desenvolver economicamente o Estado, fortalecer a coesão social e cultural e gerar um retorno positivo para a sociedade como um todo. Ao garantir que mais jovens tenham acesso ao Ensino Superior, o Governo não só melhora as perspectivas individuais desses estudantes, mas também contribui para um futuro mais próspero e justo para todos”, declarou Rodrigo Varejão.

Entre os requisitos, o 2º edital do Nossa Bolsa em 2024 traz novidade. O candidato deve, agora, ter renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. Antes, o valor era de um salário mínimo. A mudança foi realizada a partir de decreto assinado pelo governador do Estado Renato Casagrande e a medida amplia o público-alvo do programa.

Segundo o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, o objetivo dessa mudança nos critérios das bolsas é abrir mais oportunidades para os capixabas. “Essa medida visa diminuir as diferenças no acesso à educação, pois mais pessoas poderão concorrer às vagas. Além disso, ao investir na formação de profissionais capacitados, o Estado impulsiona sua capacidade de inovação e desenvolvimento, criando um ambiente favorável para o avanço e a prosperidade de todos. O decreto não apenas representa um avanço na política educacional do Espírito Santo, mas também reafirma o compromisso do Governo do Estado em construir um futuro mais justo, inclusivo e promissor para todos os capixabas”, afirmou Lamas.

Impacto na vida dos contemplados 

A estudante de jornalismo Kariana Ferreira conta que o Programa Nossa Bolsa foi sua última tentativa de entrar na faculdade: “eu sempre quis dar continuidade aos meus estudos, mas no ano em que eu me inscrevi, estava bem desanimada em continuar tentando, além do abalo psicológico por conta da pandemia.  Enfim, consegui a bolsa e está sendo uma das coisas mais incríveis que já me aconteceu. Por conta do Nossa Bolsa estou fazendo o que amo e me relacionando com pessoas maravilhosas que tenho certeza que não conheceria se não fosse por essa experiência”, pontuou a universitária, ressaltando que atualmente faz estágio na área. 

Outro exemplo é o de Bárbara Dias, estudante de Publicidade e Propaganda. “Sempre sonhei em cursar uma faculdade, mas as dificuldades financeiras eram um obstáculo e o Nossa Bolsa proporcionou uma oportunidade única de acessar uma educação superior de qualidade. O Programa tem sido crucial para a minha vida, proporcionando oportunidades educacionais que de outras formas seriam inacessíveis para mim”, disse Bárbara Dias, destacando que começou um estágio como Auxiliar de Marketing no início de 2023 e atualmente é funcionária da empresa. 

Como é feita a inscrição? 

inscrição está aberta até 27 de junho e deve ser feita pelo site www.fapes.es.gov.br/nossanolsa. O candidato deve preencher seus dados pessoais e escolher qual curso, turno e instituição de ensino que deseja concorrer a bolsa. 

Como é a seleção pela nota do Enem? 

interessado pode escolher qual nota do Enem, entre 2019 e 2023, quer usar na seletiva. E, de acordo com o edital, a seleção será feita pela média global de 450 pontos nas provas objetivas e a redação. Além da média global, o estudante deve ter tido nota mínima de 400 pontos na redação. 

Quem pode concorrer as bolsas? 

O candidato deve ter realizado uma das provas do Enem referentes aos anos de 2019 a 2023 e ter renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. 

O processo seletivo do Nossa Bolsa prioriza o ingresso de pessoas que moram em bairros com alto índice de vulnerabilidade social e de quem se autodeclara afrodescendente ou negro no ato da inscrição. Por isso, é preciso informar o Código de Endereçamento Postal (CEP) para verificar se o candidato está em um bairro atendido pelo Programa Estado Presente em Defesa da Vida.

De acordo com o edital de seleção, somente poderá participar do Nossa Bolsa 2024 o estudante que atender a uma das condições a seguir: 

  • Ter cursado todo o Ensino Médio em escola pública localizada no Espírito Santo;
  • Ter cursado completamente o Ensino Médio em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição localizada no Espírito Sant
  • Ter cursado o Ensino Médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição localizada no Espírito Santo
  • Ter concluído curso técnico em um dos Centros Estaduais de Educação Técnica (CEET) no Espírito Santo;
  • Ter cursado o Ensino Médio e/ou Curso Técnico nas Escolas do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo.
  • Não podem concorrer a uma das bolsas os estudantes que: 
  • Já tenham sido beneficiários do Programa Nossa Bolsa;
  • Já tenham concluído qualquer curso de graduação.  

O que é o Programa Nossa Bolsa? 

O Programa Nossa Bolsa concede bolsas em cursos de graduação ofertados por instituições privadas e é destinado aos capixabas que concluíram o Ensino Médio em escolas da Rede Pública de Ensino ou em escolas privadas, na condição de bolsistas integrais. O Programa integra o eixo Ensino Superior, do Sistema Universidade do Espírito Santo – UniversidadES. 

Serviço:

Programa Nossa Bolsa 2024/02

Edital Fapes 04/2024 – Nossa Bolsa 2024/2: clique aqui e acesse o edital

Inscrições de 04/06 a 27/06, por meio do site: www.fapes.es.gov.br/nossabolsa

Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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