Ibovespa despenca mais de 2% com tensões no exterior

Acompanhando as perdas dos mercados globais, o Ibovespa está operando em forte baixa na manhã desta segunda-feira (5). Por volta das 10h30, o principal índice acionário da bolsa brasileira cai 2,18%, aos 123.107,82 pontos.

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Por volta das 10h25, apenas três ativos do Ibovespa operam em alta: as ações preferenciais e ordinárias do Bradesco (BBDC4; BBDC3) e RaiaDrogasil (RADL3). 

Entre os principais ativos do índice Bovespa, as ações da Vale (VALE3) estão recuando 2,27%, a R$ 56,32. A variação negativa dos papéis da mineradora vai na contramão do avanço de 1,9% do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China. 

Em meio à queda generalizada do indicador, as ações das varejistas estão registrando fortes perdas. Entre os destaques negativos, os papéis da C&A (CEAB3) caem 5,36%, a R$ 8,48, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) perde 5,88%, a R$ 10,89, por volta das 10h40.

Além disso, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) operam em queda de 2,94%, a R$ 34,68, por volta das 10h40. A queda dos papéis da petrolífera acompanham a variação negativa da cotação do petróleo no exterior, em meio às preocupações com as tensões crescentes no Oriente Médio.

O pessimismo do Ibov nesta segunda-feira acompanha o mau humor dos mercados globais, em meio aos temores envolvendo a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos. Além disso, a forte queda das bolsas na Ásia, em meio ao aumento das taxas de juros no Japão, também está no radar dos investidores.

Cotação do dólar hoje

O dólar comercial está operando em forte alta nesta manhã, se aproximando da casa dos R$ 5,80. Por volta das 10h05, a moeda norte-americana avança 1,22% ante o real, negociada em R$ 5,77. 

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Bolsas despencam na Ásia e na Europa

As bolsas asiáticas tombaram nesta segunda-feira, estendendo acentuadas perdas do pregão anterior, em meio às preocupações com a economia dos Estados Unidos. Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei desabou 12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos, no maior tombo diário desde outubro de 1987.

Em outras partes da região asiática, o sul-coreano Kospi caiu 8,77% em Seul, a 2.441,55 pontos e o Taiex recuou 8,35% em Taiwan, a 19.830,88 pontos.

Os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram perdas relativamente menores hoje, após dados mostrarem que o setor de serviços chinês se expandiu em ritmo mais forte em julho. O Xangai Composto caiu 1,54%, a 2.860,70 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,08%, a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de 1,46% em Hong Kong, a 16.698,36 pontos.

Já as bolsas europeias operam em baixa de cerca de 2% na manhã desta segunda-feira, mantendo o mau humor do fim da semana passada, em meio a crescentes temores sobre a saúde da economia dos EUA. Por volta das 6h55 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 2,57% a 485,04 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotações de Ações

Cotações extraídas em 05/08/2024 às 10:34

  • Maiores Altas
  • Maiores Baixas

    AZUL4 AZUL

    R$ 7,46 -6,16%

    EZTC3 EZ TEC

    R$ 13,06 -6,04%

    MGLU3 MAGAZINE LUIZA

    R$ 10,89 -5,88%

    CVCB3 CVC BRASIL

    R$ 1,75 -5,41%

    CYRE3 CYRELA

    R$ 18,99 -4,86%

*Cotações extraídas em 05/08/2024 às 10:34

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (2) em baixa de 1,21%, aos 125.854,09 pontos.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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