Exposições “Emaranhadas”, “Olhares de Ennio Angelo” e “Frondosa” seguem em fevereiro no MACC – Prefeitura de Caraguatatuba

O MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba segue até o dia 28 de fevereiro (sexta-feira) com três exposições,“Emaranhadas”, do coletivo Linhas do Mar; “Olhares de Ennio Angelo”, uma homenagem ao artista e professor; e “Frondosa”, que apresenta a fotografia tradicional caiçara de Bianca Canada. As duas últimas, integram o projeto “Por Dentro do MACC”, promovido pela Lei Paulo Gustavo. As mostras podem ser visitadas de terça-feira a sábado, das 10h às 20h. A classificação é livre e a entrada é gratuita.

#ParaTodosVerem: Peças de arte em exposição Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (Fotos: Sara Sousa/MACC)

Saiba mais

”Emaranhadas” – Coletivo Linhas do Mar Curadoria de Sara Sousa
O coletivo de Caraguatatuba está inserido num movimento de bordados políticos que surgiu no Brasil a partir de 2017, com o Linhas do Horizonte, Linhas de Sampa e Linhas do Rio. Fundado por quatro mulheres, em fevereiro de 2020, atualmente conta com aproximadamente 15 integrantes que se reúnem toda semana para bordar e planejar ações em espaços públicos.

“Dos pontos requintados das colchas de antigamente, emergem pontos certeiros, inconstantes e ousados, de quem experimenta e reinventa a técnica, colocando-a em diálogo com outras tantas referências. Emaranhadas em muitas lutas, subversivas e persistentes, a cada delicado ponto aplicam a força de quem quer alcançar o outro e construir um novo mundo: os das mulheres que virão”, conta Sara Sousa, curadora da exposição.

#ParaTodosVerem: Peças de arte em exposição Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (Fotos: Sara Sousa/MACC)

“Olhares de Ennio Angelo”

A mostra homenageia o artista e professor que marcou gerações com sua arte singular, e leva o público a uma viagem pelo universo do artista com obras que exploram a liberdade, a espiritualidade e a cultura de diferentes povos e lugares como “Vôo de Ícaro”: Uma metáfora visual da busca pela liberdade, “Iansã” e “Kamayurá”: Um tributo às culturas afro-brasileira e indígena, “O Boi e os Tuaregues”: Retratos de cenas cotidianas de outros povos e “Família Caiçara”: Um registro afetivo das tradições locais.

A exposição também inclui séries que destacam a fauna marinha, o cotidiano caiçara e personagens imortalizados em cenas que vão da espiritualidade à beleza do dia a dia. Para enriquecer a experiência, o público será envolvido por sons de mar, pássaros e florestas, criando uma ambientação multissensorial.

#ParaTodosVerem: Peças de arte em exposição Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (Fotos: Sara Sousa/MACC)

Ennio Angelo Bertoncini (1930-2023) dedicou sua vida à arte e à educação. Formado pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, foi professor em diversas instituições e participou de exposições no Brasil e no exterior. Residente de Caraguatatuba por mais de três décadas, Ennio deixou um legado cultural inestimável, com obras doadas para teatros, museus e espaços culturais do Litoral Norte de São Paulo.

”Frondosa” – Bianca Canada Curadoria de Claudia Lopes

A fotografia de Bianca Canada leva tradição e histórias dos caiçaras ao público e promete uma experiência que une arte, história e acessibilidade. A exposição começa na Casa Caiçara, espaço onde objetos tradicionais retratam o cotidiano dos pescadores e suas famílias. O ambiente traz elementos simbólicos como redes de pesca, areia e conchas, além de fotografias que ilustram a fauna, flora e o trabalho dos caiçaras. Integra a mostra, uma árvore com 300 fotos em formato de folhas simboliza a conexão entre as gerações: caiçaras do passado, presente e futuro.

#ParaTodosVerem: Peças de arte em exposição Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (Fotos: Sara Sousa/MACC)

Aos sábados, o evento ganha um toque especial com apresentações de moradores locais, que narram “causos” e histórias da região. O público também pode assistir a um vídeo com lendas caiçaras contadas por Rita Brugnerotti e Ângelo Pereira.

Serviço:
Exposições “Emaranhadas”, “Olhares de Ennio Angelo” e “Frondosa”

Local: MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (Praça do Caiçara – Centro)

Visitação: De terça a sábado, das 10h às 20h

Entrada: Gratuita

Fotos: Sara Sousa/MACC

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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