Melbourne (Austrália) – Grand Slam de maior sucesso para o sérvio Novak Djokovic, com 10 conquistas, o Australian Open deste ano terminou de forma amarga para ele, com uma desistência nas semifinais contra o alemão Alexander Zverev forçada por uma ruptura muscular na coxa esquerda. Ainda tentando digerir o ocorrido, ‘Nole’ preferiu não garantir sua volta ao torneio na temporada que vem.
“Eu não sei, há uma chance, quem sabe. Tenho apenas que ver como a temporada vai. Quero continuar, mas eu não sei qual vai ser meu calendário para o ano que vem. Realmente gosto de vir para a Austrália, é onde tive o maior sucesso da minha carreira. Se estiver saudável e motivado o suficiente, não vejo por que não voltar”, afirmou o ex-número 1 do mundo e dono de 24 títulos de Grand Slam.
Apesar da frustração com a eliminação, o sérvio se mostrou resignado com o ocorrido. “Não é a primeira vez que algo assim acontece, lesões fazem parte da vida de um atleta profissional. No passado eu lidei com lesões de uma maneira que consegui jogar até melhor e venci torneios, mas não aconteceu desta vez e está tudo bem”, comentou Djokovic.
“Não posso jogar fora tudo o que conquistei através dos anos apenas porque neste ano eu desisti nas semifinais. Claro que acabei de sair de quadra e estou desapontado, mas a Austrália sempre estará no meu coração e na minha cabeça como o melhor Grand Slam que eu já joguei. Em esportes individuais não posso pedir para alguém me substituir, isso não acontece para eu poder continuar”, acrescentou.
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Embora já tenha vencido em Melbourne com lesões parecidas, ele garantiu que tentou o possível para buscar um novo título mesmo com o problema. “É uma ruptura muscular, dois anos atrás em conseguir lidar melhor na quadra, mas desta vez não foi o caso. Acho que tentei o que podia. Até tive um dia extra, achei que poderia estar melhor o suficiente, mas não foi o caso”, comentou o sérvio.
“Não bati uma bola desde a partida contra (Carlos) Alcaraz até uma hora antes do jogo de hoje. Fiz tudo o que podia para lidar com a ruptura muscular que eu tinha. Tomei remédios, coloquei a faixa e tive o trabalho com meu fisioterapeuta, que me ajudou um pouco, mas no final do primeiro set, senti cada vez mais dor e achei que era muito para lidar no momento. Foi um final infeliz, mas eu tente”, lamentou.
