Dez curiosidades que você talvez não saiba sobre o Campeonato Paulista

Rodrigo Coca



Luxemburgo é o técnico mais vitorioso da história do campeonato, foi nove vezes campeão paulista

O Campeonato Paulista 2025 tem largada na noite desta quarta (15) e vai para a sua 136ª edição. Confira dez curiosidades sobre o Estadual que clama ser o maior do país.
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CURIOSIDADES PAULISTA
– Luxemburgo é o técnico mais vitorioso da história do campeonato. O treinador de 72 anos foi nove vezes campeão paulista e é o recordista de títulos. Luxa conquistou a taça no comando de quatro clubes diferentes: Bragantino (1), Corinthians (1), Palmeiras (5) e Santos (2). Ele está sem clube e não disputa o Paulistão desde que foi campeão pela última vez, com o Alviverde, em 2020.
– Pelé é o maior artilheiro e foi goleador 11 vezes, sendo nove consecutivas… —entre 1957 e 1965. O Rei do Futebol marcou 466 gols em 18 edições que disputou, tendo balançado as redes em 255 das 410 partidas em que esteve em campo no Estadual.
– E também é o recordista de gols em uma mesma partida e edição. Pelé balançou a rede oito vezes na goleada do Santos por 11 a 0 sobre o Botafogo-SP, em 1964, e chegou a marcar 58 gols na edição de 1958. Ao todo, o ex-atacante marcou 37 hat-tricks no torneio.
– Último time que desbancou grandes está fora. Campeão em 2014, quando bateu o Santos na final, o Ituano disputa a série A2. Depois daquele ano, só um dos quatro mais tradicionais clubes do estado se sagraram campeões. A melhor campanha do time de Itu desde então foi a quarta colocação em 2023.
– Time 11 vezes campeão sumiu do mapa. O Club Athletico Paulistano dominou o torneio no início do século 20, durante a era amadora. Venceu o torneio pela primeira vez em 1905 e levou mais dez taças até o final dos anos 1920. No entanto, o time deixou de competir no futebol por discordâncias sobre o profissionalismo do esporte, e atualmente só funciona como clube social.
– Palmeiras busca quebrar tabu centenário. Desde a sua primeira edição, em 1902, o Paulistão só teve um tetracampeão: justamente o Paulistano, que levou o título consecutivamente entre 1916 e 1919. Atual tricampeão, o Palmeiras repetir o feito após mais de 100 anos e se tornar o primeiro tetra da era profissional.
– Edição de 2025 tem maioria “virgem”… Dos 16 participantes da elite paulista neste ano, nove nunca levantaram uma taça do torneio. São eles: Água Santa, Botafogo-SP, Guarani, Mirassol, Noroeste, Novorizontino, Ponte Preta, São Bernardo e Velo Clube.
– E um quase novato. O Velo Clube “estreia” no Paulistão após 45 anos. Até então, a única participação do time de Rio Claro na primeira divisão estadual havia sido em 1979, ano em que acabou rebaixado.
– O pAULISTA não tem semifinais com os quatro grandes desde 2019. Aquela edição marcou a última vez que Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo chegaram juntos à penúltima fase. Desde então, pelo menos um deles ficou fora —em 2023, apenas o Palmeiras avançou à semi.
– Maior campeão vive jejum de cinco anos. Com 30 títulos estaduais no currículo, o Corinthians conquistou o torneio pela última vez em 2019. O clube do Parque São Jorge foi derrotado pelo arquirrival Palmeiras na decisão do ano seguinte, parou na semifinal em 2021 e 2022, e ficou fora da semi nas duas últimas edições.



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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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