Jogadora do Barcelona é acusada de assédio durante partida da LaLiga

O Espanyol publicou uma nota nesta segunda-feira (10) pedindo providências contra a zagueira do Barcelona, Mapi León, após um suposto toque inapropriado na jogadora Daniela Caracas durante o clássico catalão pela Liga F, realizado no domingo (9).

O incidente ocorreu aos 15 minutos do primeiro tempo, quando imagens da transmissão mostram León tocando na região íntima de Caracas.

Segundo a imprensa local, Mapi ainda questiona se a jogadora do Espanyol “tem pênis”, durante a formação para uma cobrança de bola parada.

Em comunicado oficial, o Espanyol manifestou seu “total descontentamento e condenação” à ação da jogadora do Barcelona, classificando-a como uma “violação da intimidade” de Caracas. O clube também afirmou que dará suporte à atleta colombiana caso ela opte por tomar medidas legais.

Barcelona e representantes de Mapi León ainda não se pronunciaram.

“Trata-se de uma ação que consideramos inaceitável e que não deve passar despercebida”, declarou o Espanyol. “Durante um lance, a jogadora do FC Barcelona, María Pilar León, no meio de um confronto com nossa jogadora Daniela Caracas, fez um gesto que violou sua intimidade. Embora Caracas, no momento, não tenha reagido devido ao impacto da situação, posteriormente, ao assimilar o ocorrido, percebeu a gravidade do gesto, mas optou por não reagir de maneira agressiva para evitar uma possível sanção disciplinar que prejudicaria a equipe”.

O clube reafirmou seu compromisso com a integridade das atletas e destacou que valores como respeito e esportividade são fundamentais no futebol.

“Esperamos que este tipo de situação seja tratado com a seriedade que merece”, acrescentou.

O Espanyol também informou que colocou seus serviços jurídicos à disposição da jogadora caso ela decida seguir com medidas legais.

O clássico estava empatado sem gols no momento do incidente, mas o Barcelona, atual campeão da Liga F, venceu a partida por 2 a 0. A equipe lidera a competição com cinco pontos de vantagem sobre o Real Madrid, enquanto o Espanyol ocupa a 13ª posição na tabela, entre os 16 times participantes.

Veja a nota na íntegra

Nós do RCD Espanyol de Barcelona queremos mostrar o nosso total descontentamento e condenação de alguns acontecimentos ocorridos no último domingo, durante o clássico disputado no Dani Jarque CE entre RCD Espanyol e FC Barcelona. Esta é uma ação que consideramos inaceitável e que não deve passar despercebida.

Em uma jogada durante a partida, a jogadora do Barcelona, María Pilar León, em meio a uma briga com a nossa jogadora de futebol, Daniela Caracas, fez um gesto que viola a privacidade da nossa jogadora. Embora Caracas, na época, não pudesse reagir devido ao impacto que a situação lhe causou, posteriormente, ao assimilar o ocorrido, percebeu a gravidade do gesto, mas optou por não reagir com raiva para evitar uma sanção disciplinar e prejudicar a equipe.

Somou-se ao ocorrido em campo a infeliz reação nas redes sociais, onde nossa jogadora tem sido alvo de insultos de centenas de perfis. Preocupa-nos que, em vez de se concentrar no ato em si, parte da atenção dos meios de comunicação social tenha sido desviada para outras questões não relacionadas com a gravidade da ação.

Nós defendemos a nossa jogadora e condenamos qualquer ato que ameace a integridade das atletas em campo. Acreditamos firmemente no respeito e no espírito desportivo como valores fundamentais do futebol e esperamos que este tipo de situação seja tratada com a seriedade que merecem. Além disso, colocamos à disposição da nossa jogadora os serviços jurídicos do Clube caso ela deseje tomar medidas legais.

Da mesma forma, como o Espanyol já fez em ocasiões anteriores, queremos expressar a nossa rejeição a qualquer forma de violência, seja física ou verbal, no mundo do futebol. O esporte deve ser um espaço de respeito e convivência e condenamos qualquer atitude que estimule o ódio ou a agressão dentro e fora dos campos.

(Reportagem de Fernando Kallas; edição de Pritha Sarkar)

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

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Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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