Que horas o local de prova do ‘Enem dos Concursos’ será divulgado?

O cartão de confirmação do Concurso Nacional Unificado (CNU) será divulgado nesta quarta-feira (7), a partir das 10h, pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Documento trará detalhes sobre local de prova, número de inscrição, data e hora de realização do exame. O certame será realizado no dia 18 de agosto.

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Como consultar o local de prova do CNU?

Para obter o cartão de confirmação, o candidato deve:

  • acessar a mesma página onde fez a inscrição
  • fazer login no endereço cpnu.cesgranrio.org.br/login com os dados da conta gov.br
  • clicar na Área do Candidato

O que é informado no cartão de confirmação do ‘Enem dos concursos’?

Além do local de prova, o cartão de confirmação também trará informações como o número de inscrição, data, hora de prova, além de registrar que a pessoa inscrita terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso.

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É obrigatório levar o cartão de confirmação no dia da prova?

Apesar da apresentação do documento não ser obrigatória, o Ministério da Gestão recomenda que os candidatos levem o cartão no dia da realização da prova.

Concurso Nacional Unificado: 2 mil vagas com salários de mais de R$ 10 mil — Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo

Caso seja identificado algum problema no cartão, os inscritos podem solicitar uma correção. No entanto, não será possível pedir para alterar a cidade que foi escolhida durante o ato de inscrição, destacou o MGI.

“O que vale é o que foi declarado no ato da inscrição. Por exemplo, se a pessoa solicitou para fazer prova na cidade do Rio de Janeiro e saiu no cartão que o meu local é Campos, ela pode pedir o ajuste”, esclarece a pasta em nota.

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Como solicitar correções no cartão de confirmação?

Para solicitar correções no cartão de confirmação, os candidatos devem entrar em contato com a Fundação Cesgranrio, pelo telefone: 0800 701 2028.

  • Aplicação das provas: 18/08
  • Divulgação dos cadernos de provas (PDFs disponíveis após às 20h): 18/08
  • Divulgação preliminar dos gabaritos das provas objetivas: 20/08
  • Disponibilização da imagem do Cartão-Resposta: 08/09
  • Divulgação das notas finais das provas objetivas e da nota preliminar da discursiva: 08/10
  • Divulgação final dos resultados: 21/11
  • Início da convocação para posse e cursos de formação: Janeiro/2025

Cronograma de prova completo

No início do mês o MGI anunciou o novo cronograma do CNU. Inicialmente a aplicação das provas estava prevista para 5 de maio, mas a data foi remarcada para o dia 18 de agosto deste ano, em função das enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul.

Os resultados finais serão publicados no dia 21 de novembro deste ano e a convocação para posse acontecerá em janeiro de 2025.

Confira o cronograma abaixo:

Novo cronograma do CNU — Foto: Reprodução/Ministério da Gestão e Inovação
Novo cronograma do CNU — Foto: Reprodução/Ministério da Gestão e Inovação

Segundo a pasta, os candidatos que não puderem realizar a prova na nova data puderam solicitar a devolução da taxa de inscrição do dia 5 a 7 de julho.

O mesmo prazo valia para alteração do local de aplicação da prova, que pode ser solicitado por candidatos residentes do Rio Grande do Sul que fariam provas em outros estados e candidatos de outros estados que fariam prova no RS. Somente nesses casos, foi permitida a alteração de local de prova, por ainda não ter sido normalizada totalmente a logística aérea com o estado.

Além disso, o novo edital também prevê a realização de uma prova extraordinária caso ocorra algum evento excepcional e imprevisível que inviabilize a aplicação do certame em locais determinados. Para que isso ocorra, o evento deve atingir um mínimo de 0,5% dos inscritos. Neste caso, as vagas oferecidas serão suplementares.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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