Tempero da Notícia: Kamala Harris | Podcast

Qual a importância dessa disputa para o Brasil?

Reviravolta nos Estados Unidos. Nesta semana, após desisir de concorrer à reeleição, o presidente estadunidense Joe Biden manifestou seu apoio à candidatura da vice-presidente Kamala Harris na corrida eleitoral pela Casa Branca.

Apesar de ainda não estar confirmada como representante do Partido Democrata, Harris já equilibra o jogo contra Donald Trump. O ex-presidente saiu dos holofotes da mídia, que estava ocupando desde o início das críticas a saúde de Biden e o ataque sofrido em um comício, e agora a vice-presidente ocupa o centro dos noticiários.

Veja também: Esquerda nos EUA vê Kamala como continuidade da agenda de Biden: ‘modelo falido’

Harris traz a possibilidade de atingir o eleitorado jovem, feminino e negro, que estava afastado das eleições, e as pesquisas indicam maior combatividade dela contra o candidato republicano.

Uma nova pesquisa de intenções de voto nas eleições dos EUA mostrou a vice-presidente na frente de Trump. O estudo da Reuters/Ipsos, feito após a desistência de Joe Biden para concorrer, indica 44% dos votos para a provável candidata democrata, contra 42% de Trump. Nos Estados Unidos, as eleições presidenciais são indiretas.

Este é um dos destaques do Tempero da Notícia, programa produzido pelo Brasil de Fato e apresentado pelo jornalista Rodrigo Vianna.

Panela de Pressão

Quem vai para a Panela de Pressão desta semana é o presidente da Venezuela Nicolas Maduro, que enfrenta uma eleição, neste domingo (28), em uma disputa está equilibrada com a oposição venezuelana.

:: Brasil de Fato fará programa ao vivo sobre eleições na Venezuela com correspondentes e analistas políticos ::

Houve também nesta semana uma tensão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reagiu a uma fala de Maduro durante a campanha presidencial. O líder venezuelano afirmou que “se a extrema direita chegasse ao poder na Venezuela haveria um banho de sangue” em referência as tentativas anteriores de golpe e violência da oposição.

A imprensa brasileira trouxe manchetes dando a entender que Maduro promoveria um “banho de sangue” se perdesse a corrida eleitoral.

Por sua vez, Lula pediu que os resultados das eleições presidenciais venezuelanas sejam amplamente respeitados para que o país possa “voltar à normalidade”. As declarações foram dadas em entrevista às agências de notícias internacionais Bloomberg, Reuters, AFP, EFE, AP e Xinhua.

Maduro rebateu, nesta terça-feira (23), as críticas em discurso de campanha, o chefe do Executivo disse que “quem se assustou, que tome um chá de camomila”.  “Eu não disse mentiras. Apenas fiz uma reflexão. (…) Na Venezuela vai triunfar a paz, o poder popular, a união cívico-militar-policial perfeita”, afirmou. 

Cafezinho

E o Cafezinho desta semana vai para o grande escrito brasileiro Raduan Nassar, autor de livros como Um Copo de Cólera e Lavoura Arcaica e vencedor do Prêmio Camões.

Aos 88 anos, ele recebeu o agradecimento de Lula durante um discurso, na terça-feira (23), pela doação do terreno onde se encontra o Campus Lagoa do Sino, da UFSCar, responsável por levar cursos de graduação para o interior de São Paulo.

Raduan é um exemplo de generosidade e aposta na educação e na universidade pública.

Onde assistir

Tempero da Notícia vai ao ar todas as sextas-feiras, às 20h, no canal do Brasil de Fato no YouTube e na TVT, canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC.

Moradores do estado de São Paulo podem acompanhar o programa pela Rádio Brasil Atual (98,9 FM na Capital Paulista e 93,3 FM na Baixada Santista), nos mesmos horários.

Edição: Marina Duarte de Souza



Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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