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Warriors estreiam com vitória na temporada da NBA e Grizzlies têm retorno de Ja Morant

Depois de uma temporada muito abaixo da média, o Golden State Warriors estreou com uma boa vitória na nova temporada da NBA. Jogando fora de casa, a equipe da Califórnia venceu o Portland Trail Blazers por 139 a 104 em noite de vitórias do Milwaukee Bucks, de Giannis Antetokounmpo, e do Memphis Grizzlies, que contou com o retorno de Ja Morant.

Em Portland, Stephen Curry e Andrew Wiggins lideraram os Warriors, que tentam esquecer a temporada passada, quando sequer entraram nos playoffs. Curry se aproximou de um “triple-double” com seus 17 pontos, 10 assistências e nove rebotes, enquanto Wiggins registrou 20 pontos. Foi a primeira vez que a dupla não contou com a parceria de Klay Thompson, que se transferiu para o Dallas Mavericks.

O reserva Buddy Hield saiu do banco para também ser um dos destaques da partida, com 22 pontos, cestinha do time visitante. O brasileiro Gui Santos ganhou cinco minutos em quadra, com três pontos, uma assistência e um rebote.

Pelos Trail Blazers, o maior pontuador também veio do banco. Scoot Henderson anotou 22 pontos. Deandre Ayton contribuiu com um “double-double”: 10 pontos e 11 rebotes.

A partida em Portland marcou o reencontro entre Terry Stotts e o time da casa. Stotts foi o principal treinador do time entre 2012 e 2021. A partir desta temporada, ele reforça a comissão técnica dos Warriors. E já recebeu elogios do técnico Steve Kerr na estreia.

“Estamos definitivamente mais organizados neste ano, eu acho, do que estivemos no passado. Terry tem sido uma grande parte disso. Ele acrescentou muito à nossa equipe e nos deu algumas coisas diferentes que nos deixaram animados”, declarou o técnico dos Warriors.

Também jogando fora de casa, o Memphis Grizzlies superou o Utah Jazz por 126 a 124. A grande estrela da noite em Salt Lake City foi Ja Morant, que voltou a defender os Grizzlies após uma temporada tumultuada, marcada por uma longa punição (por exibir uma arma nas redes sociais) e uma dura lesão.

Na noite desta quarta, ele voltou com tudo e foi um dos responsáveis pela vitória dos visitantes, com seus 22 pontos, 10 assistências e cinco rebotes. “Eu estava animado para estar de volta. Esses caras confiam e acreditam em mim toda vez que estou em quadra, então é justo que eu entre em campo e jogue bem”, comentou.

O cestinha do time foi Santi Aldama, com 27. E Desmond Bane ajudou com 24. E o maior pontuador da partida foi o finlandês Lauri Markkanen, responsável por 35 pontos, em favor do Jazz.

Em outro bom jogo da noite, o Milwaukee Bucks mostrou força ao estrear na temporada com uma sólida vitória sobre o bom time do Philadelphia 76ers por 124 a 109, fora de casa. Como de costume, o grego Giannis Antetokounmpo comandou os Bucks, com um “double-double” de 25 pontos e 14 rebotes, além de sete assistências.

Sem perder o ritmo da temporada passada, o grego formou boa dupla com Damian Lillard, cestinha da partida, com 30 pontos. Do outro lado da quadra, Tyrese Maxey e Kelly Oubre Jr. foram os principais nomes dos Sixers, com 25 e 21 pontos, respectivamente.

As duas equipes estrearam com desfalques de peso. Khris Middleton ainda está fora dos Bucks, como aconteceu na reta final da temporada passada, enquanto o time da Filadélfia jogou sem Joel Embiid e Paul George no Wells Fargo Center.

Confira os resultados da noite desta quarta-feira:

Detroit Pistons 109 x 115 Indiana Pacers

Toronto Raptors 106 x 136 Cleveland Cavaliers

Philadelphia 76ers 109 x 124 Milwaukee Bucks

Miami Heat 97 x 116 Orlando Magic

Atlanta Hawks 120 x 116 Brooklyn Nets

New Orleans Pelicans 123 x 111 Chicago Bulls

Houston Rockets 105 x 110 Charlotte Hornets

Utah Jazz 124 x 126 Memphis Grizzlies

Portland Trail Blazers 104 x 139 Golden State Warriors

Los Angeles Clippers 113 x 116 Phoenix Suns

Acompanhe os jogos desta quinta-feira:

Washington Wizards x Boston Celtics

Dallas Mavericks x San Antonio Spurs

Sacramento Kings x Minnesota Timberwolves

Denver Nuggets x Oklahoma City Thunder



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Redação O Fator Brasil

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Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal da Serra, do dia 14 de maio, o vereador Pastor Dinho (PL) foi alvo de um ataque ofensivo e racista por parte de manifestantes presentes na galeria. Um dos cartazes exibidos o chamava de “Pastor Capitão do Mato”, expressão historicamente associada à repressão de negros escravizados — considerada profundamente ofensiva, especialmente contra um parlamentar negro, evangélico e defensor de pautas conservadoras.

O ataque aconteceu na frente da vereadora Raphaela Moraes (PP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que assistiu à cena sem qualquer manifestação de repúdio ou solidariedade.

O vereador repudiou o ato, afirmando que foi vítima de racismo e cobrou providências imediatas.

Fui atacado não só como vereador, mas como homem negro, pastor e cidadão.” disse Pastor Dinho.

Abrindo um comparativo, vale lembrar o caso de Ciro Gomes, que em 2020 foi condenado judicialmente por ter chamado o vereador paulistano Fernando Holiday de “capitão do mato” durante uma entrevista. À época, a Justiça reconheceu o caráter racista da expressão e determinou que o ex-presidenciável pagasse indenização ao parlamentar. O episódio serve como precedente jurídico e reforça a gravidade do que ocorreu na Câmara da Serra.

A omissão e ausência de posicionamento da Comissão de Direitos Humanos diante de um caso claro de racismo gerou indignação e levantou questionamentos sobre o comprometimento institucional do colegiado com a defesa dos direitos fundamentais, principalmente quando o alvo pertence a um espectro político diferente.

Confirmação no Rio Grande do Sul acende alerta sanitário, mas Ministério da Agricultura garante que não há riscos para o consumo de carne e ovos

O vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) ultrapassou uma barreira inédita no Brasil: chegou, pela primeira vez, a uma granja comercial. O foco foi identificado em um matrizeiro — estrutura voltada à produção de ovos férteis — no município de Montenegro, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A confirmação foi divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Agricultura.

“Esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa”, informou a pasta, em nota oficial.

Apesar do alerta, o governo federal foi direto em acalmar os consumidores: o consumo de carne de aves e ovos permanece seguro.

“A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, esclareceu o ministério.

A confirmação do foco ativou o Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. Equipes de vigilância já estão em campo para aplicar as medidas de contenção e erradicação previstas no protocolo, com o objetivo de proteger o setor produtivo e preservar o abastecimento.

“As medidas visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população”, acrescentou a pasta.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e os parceiros comerciais do Brasil também serão oficialmente comunicados.

Embora a presença do vírus em aves silvestres tenha sido registrada desde 2023 — com 163 ocorrências em animais selvagens e três em criações caseiras, segundo a plataforma oficial de monitoramento — até agora o sistema de produção comercial seguia intacto. Há ainda três novos casos em análise.

O Ministério da Agricultura destacou que o Brasil se preparou ao longo de duas décadas para esse tipo de cenário. Segundo a nota, o Serviço Veterinário Oficial foi treinado e equipado desde os anos 2000 para enfrentar emergências sanitárias envolvendo a gripe aviária.

“Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil. Tais medidas foram cruciais e se mostraram efetivas e eficientes para postergar a entrada da enfermidade na avicultura comercial brasileira ao longo desses quase 20 anos”, destacou o ministério.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e mantém protocolos rígidos para garantir a sanidade do rebanho aviário. A confirmação do caso comercial não implica, até o momento, em barreiras automáticas ao comércio exterior, mas reforça a necessidade de vigilância redobrada nos próximos meses.

Com taxa nacional em 7%, levantamento do IBGE revela crescimento da informalidade, disparidades regionais e diferença acentuada entre grupos sociais

A lenta recuperação do mercado de trabalho brasileiro sofreu novo revés no primeiro trimestre de 2025. Dados divulgados nesta sexta-feira (16) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, indicam que o desemprego cresceu em 12 estados e manteve-se estável nos demais, elevando a taxa nacional de desocupação de 6,2% — registrada no último trimestre de 2024 — para 7%.

Na ponta mais frágil da lista estão Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%). Do outro lado, com os menores índices de desemprego, aparecem Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).

Os números, no entanto, não se resumem às variações percentuais entre estados. Eles carregam contrastes mais profundos. As mulheres enfrentam uma taxa de desocupação de 8,7%, enquanto entre os homens o percentual é de 5,7%. Entre os brasileiros pretos, o desemprego chega a 8,4%. Entre os pardos, 8%. Já entre os brancos, fica em 5,6%.

O grau de escolaridade também pesa: quem tem ensino médio incompleto enfrenta uma taxa de desocupação de 11,4%. Para quem concluiu o ensino superior, o índice cai para 3,9%.

A informalidade segue como marca estrutural do mercado de trabalho no país. Segundo o IBGE, 38% dos trabalhadores atuam sem registro em carteira ou CNPJ. Os estados do Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%) concentram as maiores taxas. Já Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%) registram os menores percentuais.

Apesar das dificuldades, alguns estados mantêm alto nível de formalização. Santa Catarina lidera com 87,8% dos empregados do setor privado com carteira assinada. São Paulo (83,4%) e Rio Grande do Sul (81,5%) também figuram entre os melhores índices.

Outro dado relevante do levantamento é a taxa de trabalhadores por conta própria: 25,3% dos brasileiros atuam como autônomos, realidade mais comum em Rondônia (35,6%) e Maranhão (32,7%).

O retrato do início de 2025 aponta um mercado desigual, pressionado por informalidade, regionalismo e barreiras históricas que dificultam o acesso ao emprego formal. Para grande parte da população, especialmente a que vive fora dos grandes centros, a recuperação ainda parece distante.

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