Search
Close this search box.

Pré-candidato ao Senado quer o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal

Callegari também quer que as vagas para ministros do STF sejam ocupadas somente por juízes de carreira, com tempo determinado

Em recente entrevista a uma emissora de televisão, o deputado estadual Wellington Callegari (PL) confirmou sua pré-candidatura ao Senado e que já vem conversando com diversos setores da direita conservadora, que veem com bons olhos o projeto do deputado: “Estou colocando o nosso nome e trabalho de uma forma muito clara e objetiva à disposição do partido para disputar a vaga do Senado Federal. Considero que tenho todos os pré-requisitos necessários para a disputa, tanto dentro do partido, como a nível estadual. Falo isso sem desmerecer ninguém e respeitando todos os meus correligionários. Agora, a convenção partidária só vai acontecer em junho do próximo ano. Até lá, vou continuar conversando com todos, principalmente com o nosso líder senador Magno Malta”, ressaltou o deputado.

Callegari afirmou que o país passa por um processo político que requer cuidados, onde alguns membros do Judiciário têm se arvorado, em muitas situações, sobre os demais poderes: “O Brasil hoje vive um desequilíbrio total dos poderes, onde um poder se arvorou como senhor do Brasil, no caso o Judiciário. O órgão com poder de fato para pôr um fim nisso se chama Senado da República em sua maioria. Por isso, estou me colocando à disposição de ir para o Senado fazer essa necessária política”.

O deputado ainda pontuou a necessidade de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal: “Hoje, o Brasil vive uma situação de abuso de autoridade por parte de ministros do STF que, em minha opinião estão incorrendo em crime de responsabilidade, cabendo ao Senado, ao qual eu me coloco com claro objetivo com essa missão de, uma vez lá, lutar pelo impeachment de alguns ministros e pela correção de algumas dessas falhas do nosso sistema jurídico e político brasileiro”.

Deputado assume presidência da Comissão de Cooperativismo da Assembleia Legislativa

Outro passo importante do deputado aconteceu na última semana, no qual os membros da Comissão de Cooperativismo da Assembleia Legislativa o elegeram, por unanimidade, presidente da Comissão para o biênio 2025/2026.

Callegari reforçou seu compromisso com o fortalecimento do setor cooperativista capixaba, que abrange áreas como agricultura, crédito, saúde e transporte e enfatizou a importância das parcerias para o desenvolvimento econômico e social do Estado, prometendo atuar na ampliação de políticas públicas e na defesa dos interesses das cooperativas: “É uma honra assumir essa responsabilidade. O cooperativismo é um modelo de desenvolvimento que gera emprego, renda e promove a inclusão social. Nosso objetivo será fortalecer ainda mais esse setor, ouvindo as demandas e buscando soluções para os desafios enfrentados”.

Por fim, ele também destacou que pretende promover audiências públicas, dialogar com representantes e apresentar propostas que impulsionem o modelo cooperativista em todo o Espírito Santo: “A expectativa é que novas propostas e indicações sejam apresentadas, tendendo o fomento a expansão das cooperativas, garantindo a segurança jurídica para suas operações. O nosso Estado é um exemplo para o Brasil quando o assunto é cooperativismo”.

A Comissão de Cooperativismo tem papel fundamental na intermediação entre o Poder Legislativo e o setor produtivo, sendo responsável por debater e propor medidas que beneficiem as cooperativas em todo o Estado do Espírito Santo

Picture of Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

O Fator Brasil é um portal de notícias que acredita no Jornalismo comprometido com a verdade dos fatos e com a ética, trazendo sempre os principais acontecimentos do Espírito Santo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Ex-prefeito da Serra sai do governo Casagrande e abre espaço para nome ligado ao setor empresarial

Sérgio Vidigal não é mais o titular da Secretaria de Desenvolvimento do Espírito Santo. A saída do ex-prefeito da Serra foi confirmada pelo governador Renato Casagrande, do PSB, na noite de sexta-feira, 18, por meio de uma publicação nas redes sociais.

De acordo com o governo, a decisão partiu do próprio Vidigal, que optou por deixar o cargo para retomar a carreira médica e se dedicar a projetos pessoais.

A mudança encerra uma passagem breve, mas estratégica. Vidigal havia assumido a pasta em fevereiro deste ano, quando substituiu o vice-governador Ricardo Ferraço, que decidiu deixar a função para focar nas atribuições do seu mandato.

Quem assume o posto agora é o empresário Rogério Salume, fundador do clube de vinhos Wine. Nome conhecido no meio corporativo, Salume chega ao governo com a promessa de imprimir um ritmo mais empresarial à gestão da pasta.

“O novo secretário tem a missão de contribuir com o desenvolvimento do Espírito Santo, trazendo sua experiência no setor privado”, afirmou Casagrande, ao anunciar a nomeação.

Embora o governo trate a saída de Vidigal como uma escolha pessoal, a troca sinaliza um movimento mais amplo. Em um momento de rearranjos políticos, o Palácio Anchieta se aproxima de figuras com forte presença no setor produtivo, num esforço de fortalecer laços com o empresariado em ano pré-eleitoral.

Vidigal, por sua vez, se despede do Executivo estadual sem anunciar novos planos na política. Médico por formação e com trajetória consolidada na vida pública, ele volta à medicina, ao menos por agora, como prioridade.

Ex-presidente é alvo de mandados e medidas cautelares determinadas por Alexandre de Moraes no inquérito que apura suposta trama golpista

A sexta-feira amanheceu com mais um desdobramento incisivo na investigação que apura uma possível tentativa de golpe de Estado. A Polícia Federal cumpriu, nas primeiras horas da manhã, dois mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL de São Paulo. Os alvos foram sua residência e imóveis ligados ao Partido Liberal. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, dentro da Petição nº 14129.

Além das buscas, Bolsonaro passou a ser alvo de uma série de medidas cautelares. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair de casa entre 19h e 7h, inclusive nos fins de semana. Também não poderá manter contato com embaixadores ou diplomatas estrangeiros, nem se aproximar de embaixadas.

As restrições incluem ainda a proibição de qualquer comunicação com os demais investigados no processo e a suspensão do uso de redes sociais. As decisões têm como base uma representação da Polícia Federal, respaldada por parecer favorável da Procuradoria-Geral da República.

O ex-presidente não é o único alvo da ação. Também figuram no processo militares da reserva e ex-ministros de seu governo. Todos são acusados pela PGR de integrar uma articulação com o objetivo de reverter, por meios ilegais, o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Na segunda-feira, 14, a Procuradoria pediu formalmente a condenação de Bolsonaro. No pedido, a instituição descreve o ex-presidente como o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos” no suposto plano para desestabilizar a democracia.

“Trata-se de um plano meticulosamente desenhado, no qual Jair Bolsonaro ocupava posição central, com a intenção clara de romper a normalidade democrática”, afirmou a PGR no documento enviado ao Supremo.

As medidas impostas nesta sexta-feira aumentam a pressão sobre Bolsonaro, que já responde como réu em outras ações na Corte. Aliados do ex-presidente enxergam as ações como perseguição política, enquanto os investigadores sustentam que há indícios concretos de envolvimento. Até o momento, a defesa de Bolsonaro não se manifestou publicamente.

Durante dia de visitas, duas mulheres foram interceptadas por agentes na Penitenciária de Cachoeiro de Itapemirim; uma delas levava drogas para o próprio filho

Duas tentativas de burlar a segurança da Penitenciária Regional de Cachoeiro de Itapemirim (PRCI), no bairro Monte Líbano, foram frustradas neste sábado (12), durante o horário de visitas. As autoras: duas mulheres com laços diretos com internos da unidade — uma mãe e uma esposa. Ambas foram flagradas tentando entrar com materiais proibidos, escondidos no corpo, e descobertas pelo equipamento de escaneamento corporal, o “body scan”.

No primeiro caso, uma mulher de 50 anos tentou entrar na unidade levando 11 buchas de maconha, totalizando cerca de 45 gramas, além de 15 papéis de seda. O entorpecente seria entregue ao próprio filho, preso no local.

A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante.
“A mulher foi conduzida à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, autuada por tráfico de drogas e encaminhada ao sistema prisional”, informou a corporação, por nota.

O segundo episódio envolveu outra visitante, que levava 18 buchas de fumo. O material seria entregue ao marido, também detido na PRCI. Neste caso, a mulher foi liberada após a apreensão, mas o interno deve responder a um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) dentro da unidade.

A administração penitenciária destacou que os flagrantes aconteceram durante o protocolo padrão de revista, que é aplicado a todos os visitantes. O uso do body scan, tecnologia já adotada em outras unidades prisionais do Estado, tem ampliado a capacidade de detecção de substâncias ilegais e colaborado para reduzir o tráfico dentro dos presídios.

Casos como os deste sábado são recorrentes, mas ainda assim revelam os vínculos familiares sendo instrumentalizados para burlar o sistema. A tentativa de entrar com drogas para o próprio filho expõe, além da ilegalidade, uma distorção perigosa do papel materno — numa cadeia de afetos que, dentro dos muros, vira também cadeia de delitos.

A Polícia Penal segue acompanhando os desdobramentos dos dois casos. A direção da unidade não divulgou os nomes dos envolvidos.

Tendência

O Fator Brasil