João é filho de Isabel com o sacerdote Zacarias. O pai, duvidando de Deus que eles pudessem gerar um filho, já que ambos eram “idosos”, emudeceu. “Todo mundo queria que o nome fosse outro, porque não havia João na família. Quando Zacarias escreveu João numa tábua, voltou a falar”, relata padre Fabiano.
A história cristã conta que João, depois de passar um tempo no deserto, comendo gafanhotos e mel silvestre, passou a anunciar o batismo para remissão dos pecados, tendo batizado, inclusive, Jesus Cristo. Aliás, é por isso que Batista (referência ao termo batismo) foi agregado ao seu nome. “O batismo é sinal de purificação”, observa o padre.
Autoria desconhecida
Não se sabe quem criou a imagem mais popular de São João Batista personificado em menino, que enfeita muitas quermesses Brasil afora. Muitos a chamam de “São João do Carneirinho”, já que, entre os elementos que a compõem, o animal sobressai.
Traz as referências mais comuns nas pinturas de São João Batista, seja adulto ou criança. Temos a representação do cordeiro, do cajado e da fogueira. O cordeiro representa o próprio Jesus (cordeiro de Deus) e o cajado é a ferramenta do pastor. São João Batista iniciou as pregações antes do primo mais novo, deu início à jornada de Jesus Cristo. E a fogueira é o elemento simbólico que ilumina a humanidade
Bruno Kloss Hypólito, mestre em História Contemporânea e professor de graduação em História no Senac RS