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Paris 2024: Argentina perde para o Marrocos em jogo marcado por confusão e desorganização

A Argentina estreou na Olimpíada de Paris com uma derrota por 2 a 1 diante do Marrocos, nesta quarta-feira (24), em Saint-Étienne, no primeiro jogo das duas seleções pelo futebol masculino. O jogo foi marcado por confusão e desorganização.

Após o segundo gol da Albiceleste, marcado aos 61 minutos da etapa final, o jogo foi interrompido depois que torcedores invadiram o gramado. Quase duas horas após a confusão, o VAR anulou o gol argentino e determinou o recomeço do duelo.

Depois da anulação do VAR, as equipes jogaram mais três minutos e os marroquinos conseguiram segurar a vantagem para confirmar sua primeira vitória em Paris 2024.

O jogo

Os marroquinos chegaram a abrir 2 a 0 no placar, com dois gols de Soufiane Rahimi — o segundo, de pênalti. Contudo, a equipe do técnico Javier Mascherano conseguiu diminuir com Giuliano Simeone e empatou, no último lance, com Cristian Medina.

Porém, após o segundo gol da Albiceleste, marcado aos 61 minutos da etapa final, o jogo foi interrompido depois que torcedores invadiram o gramado.

A seleção do Marrocos reclamou bastante da arbitragem comandada pelo sueco Glenn Nyberg, que deu 15 minutos de acréscimo.

Depois do gol de empate da Argentina, uma série de objetos foi arremessada no gramado, forçando os atletas das duas equipes a partirem rapidamente em direção aos vestiários. Houve também invasão de torcedores no campo do Estádio Geoffroy-Guichard, o que interrompeu a partida momentaneamente.

Torcedores deixaram o estádio, atletas de Argentina e Marrocos se encaminharam aos vestiários e, quase duas horas depois, a arbitragem anunciou a anulação do gol por impedimento verificado no VAR e retomou a partida para a disputa dos minutos restantes.

Antes da bola rolar, o hino argentino havia sido vaiado por boa parte dos presentes nas arquibancadas.

É mais um capítulo na rivalidade recente entre Argentina e França que vem se arrastando desde a decisão da Copa do Mundo de 2022, ocasião em que os sul-americanos venceram por 4 a 2 nos pênaltis após empate por 3 a 3 no tempo normal.

Depois, houve o episódio em que o meia argentino Enzo Fernández mostrou, em vídeo, o elenco argentino cantando uma música racista e transfóbica na comemoração do bicampeonato consecutivo da Copa América, na qual os franceses são citados. A Fifa e o Chelsea analisam o caso.

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Redação O Fator Brasil

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Agnaldo Rayol: carreira começou aos 5 anos de idade na Rádio Nacional, no Rio de Janeiro

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Morreu aos 86 anos o cantor e ator Agnaldo Rayol. Ele foi vítima de um traumatismo craniano após sofrer uma queda em casa durante a madrugada. Rayol caiu enquanto ia ao banheiro.

O artista sofreu um corte na cabeça e, segundo sua assessoria, foi levado ao hospital ainda lúcido, apesar de a ambulância do Samu ter demorado cerca de 40 minutos para chegar.

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Ao chegar no hospital, a equipe médica diagnosticou um traumatismo craniano. Rayol chegou a ser entubado, mas não resistiu. O artista morava em Santana, na Zona Norte de São Paulo, com uma cuidadora e uma pessoa da família.

Segundo sua assessoria, “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio.” Ainda não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento.

Rei da Voz

Agnaldo Coniglio Rayol nasceu no Rio de Janeiro em 3 de Maio de 1938. Vem de uma família de artistas.

Começou a cantar ainda menino, com 5 anos de idade, no programa “Papel Carbono” da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Depois ele se mudou para Natal (RN), onde trabalhou em rádios locais.

Fez uma pausa durante a adolescência, pois sua voz começou a mudar. Ao amadurecer, Rayol havia se tornado um barítono – cantor de voz mais grave do que os tenores, mas não tão grave quanto a dos baixos.

Uma exceção na música – onde predominam os cantores com vozes capazes de atingir grandes agudos – ele voltou à ativa nos anos 1950. Foi contratado pela rádio Tupi em 1956, e lançado um disco dois anos depois. Especializou-se em canções italianas românticas como “Mia Gioconda” e “Tormento D’Amore”.

O auge do sucesso viria dez anos depois, durante os festivais musicais organizados pela rede Record, da família Machado de Carvalho. Lá Rayol ganhou o título de Rei da Voz, antes pertencente a Chico Alves, que havia falecido.

Sucessos como “A Praia” fizeram dele um dos grandes vendedores de discos das décadas de 1960 e 1970, e uma figura sempre presentes em programas como Almoço Com As Estrelas, Clube dos Artistas (Tupi) ou Astros do Disco (Record).

O artista conseguiu migrar facilmente do rádio para a televisão. Um de seus maiores sucesso foi o programa Corte Rayol Show, em que atuava com o humorista Renato Corte Real.

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Carreira como ator

Agnaldo Rayol também trabalhou como ator. Realizou um dueto com a apresentadora Hebe Camargo (1929-2012) m um como no filme “Zé do Periquito” (1960) do cineasta Amácio Mazzaropi. Foi Hebe quem o apelidou de Mister Covinha, por causa do sorriso.

O cantor também participou nas telenovelas da extinta TV Excelsior, como “Mae” (1964), ao lado de Lolita Rodrigues e Tarcísio Meira, ou em “O Caminho das Estrelas” (1965), ao lado de Procópio Ferreira.

Apesar da imagem de galã, Rayol não fugia do humor. Em 1990, ele participaria de uma paródia de “Romeu e Julieta” ao lado de Hebe Camargo e do comediante Ronald Golias (1929-2005), produzida pelo SBT, do apresentador e empresários Sílvio Santos. O texto foi escrito por Carlos Alberto de Nóbrega, e o elenco incluía Luiz Carlos Miele, Consuelo Leandro, Carlos Imperial, Nair Belo, Ronnie Von e Fábio Jr., além do próprio Nóbrega.

Elegante e com fama de namorador, Rayol era um homem de família, casado com Maria Rayol. O cantor não tinha filhos devido à perda de um bebê de poucos meses quando tinha 18 anos. Desde 2017, ele vinha enfrentando o Alzheimer da companheira, que se agravou durante a pandemia. Nos últimos meses, Rayol mostrava sinais de depressão e passou a ficar mais recluso.



Gabriel Milito não parou nenhum minuto durante o primeiro tempo de Flamengo e Atlético-MG, no domingo, pela ida da final da Copa do Brasil. Passava orientações, cobrava jogadores, tentava ajustar a postura do time. Um dos personagens de um jogo que teve lamentação, esperança e um grito de confiança da torcida atleticana.

O cantor Agnaldo Rayol morreu nesta segunda-feira (4) aos 86 anos de idade. Rayol começou a carreira em 1946 na Rádio Nacional, aos 8 anos de idade, no programa Papel Carbono, apresentado por Renato Murce.

Nascido no Rio de Janeiro em maio de 1938, ainda na infância Rayol se mudou com a família para Natal, no Rio Grande do Norte, onde atuou como ator e cantor nas rádios Araripe e Poti.

Após o retorno ao Rio de Janeiro, foi contratado pela rádio Tupi e gravou seus primeiros álbuns.

O artista também atuou e apresentou programas de televisão, como o Corte-Rayol show, na TV Record. Rayol também estrelou filmes.

Segundo a assessoria de comunicação de Agnaldo Rayol, o cantor faleceu no Hospital HSANP, localizado no bairro de Santana, em São Paulo, após sofrer uma queda em seu apartamento, na madrugada. “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”, informa a nota divulgada pela assessoria.

Repercussão

Na rede social X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destaca a importância da carreira de Agnaldo Rayol para a música e a televisão do Brasil. “Agnaldo Rayol, cantor que encantou e embalou o romance e o baile de gerações, nos deixou aos 86 anos. Agnaldo marcou a música e a televisão, destacando-se também como apresentador e ator. Popularizou canções italianas como Mia Gioconda e Tormento D’Amore e emocionou inúmeras vezes os brasileiros com sua interpretação de Ave Maria. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores de Agnaldo Rayol”, escreveu o presidente.

Para o historiador, jornalista e pesquisador de MPB Ricardo Cravo Albin, o início da trajetória do artista foi surpreendente. “O inesperado da morte de Rayol confere uma certa troca de surpresa quando do seu aparecimento. Afinal, perguntávamos nós da crítica então atuante, como é que um astro-galã surge gravando duas das mais músicas mais importantes de um poeta da altura de Vinicius [de Moraes]? Ninguém respondeu nada e pairou um certo mistério sobre o belo Rayol. Logo ele viraria ídolo de adolescentes e faria fulgurante carreira em televisões e rádios. Não se destacaria, contudo, pelo repertório sofisticado do seu início com Vinicius. Seguiria a trilha habitual dos cantores para a juventude. E seu sucesso durou décadas a fio”, disse à Agência Brasil.

O cantor Ronnie Von postou uma mensagem no seu perfil do Instagram comentando a morte do amigo. “Que Deus lhe receba de braços abertos, meu querido amigo! Triste acordar com a notícia da sua partida.”

Na mesma rede social, a apresentadora Ana Maria Braga também se despediu do amigo e elogiou seu talento de artista. “Um dos nossos ícones nos deixou hoje. Fiel, companheiro e extremamente talentoso. Que você encontre paz, meu amigo. Que todos tivessem um coração tão bondoso quanto o seu. Meus sentimentos à família.”

Ainda no Instagram, o cantor Ralf, que perdeu o irmão também cantor Chrystian em junho deste ano, recordou momentos em que dividiu com Agnaldo Rayol. “Não poderia deixar de homenagear esse grande astro da música brasileira. Tivemos o privilégio de estar na sua história e vivenciar momentos únicos com você meu querido Agnaldo Rayol. Fomos muito felizes com essa obra Mia Gioconda [tema da novela Rei do Gado da TV Globo]. Ali nasceu uma grande amizade. Que Deus te acolha e conforte os seus familiares. Te Amo. Ralf.”

Matéria ampliada às 13h04.

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