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Partido Novo prepara ato com lideranças nacionais e vai anunciar Leonardo Monjardim para o Senado.
O Partido Novo vai oficializar a pré-candidatura do vereador de Vitória Leonardo Monjardim ao Senado Federal. O anúncio será feito durante evento que contará com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), apontado como pré-candidato à Presidência da República para as eleições de 2026.
O evento será realizado no dia 8 de novembro, às 9h, no Espaço Patrick Ribeiro, em Vitória, e reunirá autoridades políticas, lideranças, filiados e apoiadores, em uma movimentação que confirma o esforço da sigla em consolidar palanques regionais e construir musculatura política para a disputa eleitoral do próximo ano.
Além de Zema e Monjardim, estão confirmadas as presenças do presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, e do líder estadual, Iuri Aguiar, anfitrião do encontro, que reafirmou o projeto Monjardim para o Senado: “Nosso projeto sempre foi ele, e o diálogo sempre buscou fortalecer o nome de Monjardim. Estrategicamente, estamos pavimentando um caminho sólido para 2026”, ressaltou Iuri.
Palanque capixaba e presença de Zema
A presença do governador Romeu Zema simboliza o movimento estratégico do partido para fortalecer sua base no Espírito Santo, Estado visto como ambiente favorável às aspirações da sigla. A expectativa é que Monjardim represente o projeto nacional do Novo no Senado, uma voz autêntica e propositiva da direita capixaba.

Zema, em ascensão no cenário nacional, tem intensificado agendas fora de Minas, buscando construir alianças e ampliar sua visibilidade para uma possível candidatura à Presidência da República. A escolha de Vitória para o ato reforça o protagonismo do Espírito Santo no plano estratégico da legenda: “Nosso trabalho nos levou a essa condição, sendo reconhecido pelas lideranças nacionais do Partido Novo. Eu tenho projetos relevantes e quero levá-los para Brasília, com o objetivo de estendê-los para todo o país, principalmente na área da educação”, afirmou Monjardim.
Perfil e trajetória de Leonardo Monjardim
Leonardo Monjardim é membro da Academia Espírito-Santense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, professor de Direito, Administração e Contabilidade Fiscal, além de escritor com oito obras publicadas. Em seu segundo mandato, vem ganhando destaque na defesa da educação, leitura, tecnologia social e políticas públicas inovadoras.
Sua atuação legislativa tem fortalecido bibliotecas escolares, ampliado o acesso à leitura e criado programas de incentivo educacional, como a Lei nº 10.095/2025 (Política de Leitura e Rede de Bibliotecas Escolares), a Lei nº 10.028/2024 (Premiação “Grandes Leitores”), a Lei nº 9.996/2023 (Abril Laranja) e a Lei nº 9.963/2023 (Dia da Troca de Livros), iniciativas que posicionam Vitória como referência nacional na promoção da leitura e formação de leitores críticos e engajados.
Monjardim colocou Vitória no mapa da inovação em saúde do Brasil
Outro marco do seu mandato foi colocar a capital Vitória no mapa das políticas públicas inovadoras em saúde com a Lei n° 10.068/2024, que instituiu o “Programa de Monitorização Contínua da Glicose”. A iniciativa garante o fornecimento gratuito de sensores para crianças com diabetes tipo 1, uma política pioneira, que ganhou repercussão nacional e passou a servir de modelo para diversos municípios e Estados do Brasil.
“A nossa missão sempre foi salvar vidas e oferecer dignidade às famílias. Ver essa política ser replicada e inspirar outras cidades do Brasil é a maior recompensa de um trabalho construído com amor e responsabilidade pública”, ressaltou o pré-candidato ao senado.
Com essa medida, o município tornou-se referência em saúde preventiva e tecnologia assistiva, consolidando a agenda de inovação social defendida por Monjardim.
Convite ao evento
O ato de lançamento da pré-candidatura será aberto ao público e ocorrerá no próximo sábado, 8 de novembro, às 9h, no Espaço Patrick Ribeiro, no Aeroporto de Vitória. A expectativa é de um grande público, reforçando o protagonismo da legenda no Estado e marcando o início da caminhada de Monjardim rumo ao Senado em 2026.
Caderno político


- Política
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A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.
A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.
O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.
O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.
Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.
“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.
Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.
Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.
Policial



- Policial
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Vítima foi encontrada na areia da praia após ataque a veículo e familiares relatam envolvimento com tráfico
Um adolescente de 17 anos, identificado como Isaque de Oliveira Bandeira, foi assassinado na tarde de domingo (2) em Praia de Carapebus, na Serra. Imagens registradas no local mostram um carro com marcas de diversos disparos. É possível ouvir os tiros, seguidos de correria, enquanto pessoas tentam se proteger do ataque. Minutos depois, o corpo de Isaque foi encontrado na areia da praia, em uma área de difícil acesso.
Familiares relataram que o jovem tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo eles, há poucos dias, Isaque havia deixado a casa da mãe, no bairro São Diogo, também na Serra, para morar sozinho em Carapebus.
Os parentes não souberam informar se o carro atingido pelos disparos pertencia ao adolescente ou se ele estava dentro do veículo no momento do ataque.
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- Policial
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Um crime brutal abalou a tranquilidade da zona rural de Alto Rio Novo, no Noroeste do Espírito Santo, na tarde de quinta-feira (28). O casal Joel Anacleto da Silva, de 44 anos, e Ana Aparecida de Andrade Tempone, de 48, foi morto a tiros na comunidade de Córrego Água Limpa após uma discussão por causa de terra.
De acordo com a Polícia Militar, Joel foi encontrado sem vida dentro da cabine de uma retroescavadeira, enquanto Ana Aparecida estava caída no chão, já morta.
Testemunhas contaram que o crime começou com uma discussão entre o casal e o suspeito, motivada por uma disputa de divisa. O homem teria deixado o local, mas voltou minutos depois armado com um rifle e disparou contra as vítimas, fugindo em seguida.
- Nacional
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O Supremo Tribunal Federal (STF) deu sinal verde para um reajuste salarial destinado aos servidores do Judiciário Federal. A decisão foi tomada na última quinta-feira (28), em sessão administrativa da Corte.
O aumento será dividido em três etapas, com aplicação cumulativa, podendo chegar a 26% até 2028. O cronograma prevê reajustes de 8% em julho de 2026, mais 8% em 2027 e outros 8% em 2028.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, foi o relator da proposta e abriu a votação com parecer favorável.
Com a aprovação, o texto será transformado em projeto de lei e encaminhado ao Congresso Nacional. Se passar pelo crivo dos parlamentares, o novo salário começará a ser pago já em julho de 2026.
A recomposição será aplicada de maneira igual para todos os servidores, abrangendo cargos efetivos, funções comissionadas e cargos em comissão.
- Política
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Parlamentar diz ser alvo de perseguição política e já soma faltas na Câmara
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) enviou um pedido ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para continuar exercendo o mandato mesmo vivendo nos Estados Unidos.
Eduardo está fora do Brasil desde março e afirma que não voltou por se considerar alvo de perseguição política. Para justificar a ausência, havia pedido licença de 120 dias, prazo que terminou em julho.
Desde que o Congresso voltou do recesso, no início de agosto, o deputado passou a acumular faltas nas sessões plenárias. Agora, a decisão sobre a permanência de Eduardo no cargo, mesmo à distância, está nas mãos da Mesa Diretora da Casa.
- Nacional
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A defensora pública federal Patrícia Bettin Chaves revelou à CPMI do INSS que integrantes do governo Lula foram oficialmente avisados sobre fraudes bilionárias no sistema previdenciário ainda em 2023. Ofícios e atas de reuniões do Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) mostram que os alertas chegaram ao então ministro da Previdência, Carlos Lupi, e a outros membros da administração federal.
“Os avisos foram feitos de forma formal, tanto judicial quanto extrajudicialmente. Havia pleno conhecimento da gravidade do problema”, afirmou Patrícia Bettin.
O esquema investigado envolve descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas, feitos por associações sem autorização dos segurados. Estima-se que os prejuízos ultrapassem R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024, afetando milhões de beneficiários.
A gravidade do caso foi reforçada pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, que declarou publicamente que “todo mundo sabia do problema”, citando inclusive o chefe da Casa Civil, Rui Costa.
Apesar dos alertas, as medidas de contenção demoraram a ser adotadas. O ministro Carlos Lupi reconheceu a lentidão das ações, mas negou omissão e defendeu sua permanência no cargo. Documentos obtidos pela CPMI mostram ainda que representantes das entidades investigadas foram recebidos pelo governo em pelo menos 15 ocasiões desde 2023, mesmo depois de surgirem os primeiros indícios de irregularidades.
A comissão parlamentar agora busca esclarecer não apenas a extensão da fraude, mas também a responsabilidade das autoridades que, mesmo cientes, não impediram que o esquema continuasse.


- Espírito Santo
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Uma semana após ser aprovada no exame prático de direção veicular, a estudante Júlia Pimentel Fahning, de 19 anos, recebeu uma surpresa: o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES) informou que ela havia sido reprovada na prova.
Portadora da síndrome de Charcot-Marie, Júlia recorreu à Justiça para contestar a decisão do órgão. Segundo o Detran-ES, a reprovação ocorreu porque a jovem não realizou a prova em veículo com câmbio automático ou embreagem automatizada, como determinou a junta médica. A avaliação exigia ainda a presença de uma banca especial para o exame.
No entanto, Júlia havia feito o exame em veículo de câmbio manual no dia 11 de abril, acompanhada de examinadores, balizador e médico perito. Na ocasião, recebeu a aprovação dos avaliadores.
A defesa da estudante argumenta que a alteração do resultado contraria o que foi observado durante a prova e configura um impedimento irregular para a emissão da CNH.
- Judiciário
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O influenciador digital Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, e a empresária Marcela Eduarda Lopes Schreiner, a Cela Lopes, passaram a responder na Justiça por uso indevido de imagem e comentários depreciativos feitos em uma transmissão ao vivo.
O processo foi aberto após o casal utilizar, sem autorização, um vídeo íntimo de um chá de revelação realizado em Mogi Guaçu (SP). Durante a live, intitulada “O chá de revelação de pobre?”, os influenciadores ironizaram a família e chegaram a rotulá-la como “fubanga”.
Entre as falas, Felca comentou:
“Quando o pobre tem um dinheirinho ele compra essa moto, aí faz essas ‘fubanguisses’”. Em outro trecho, completou: “Coitado do menino! Olha, já na hora que nascer vai ver que nasceu nessa família fubanga”.
Marcela também fez ironias:
“Se eu entendesse um pouquinho e visse que o meu chá revelação fosse assim, eu falava pra família: me doe, me bote pra adoção, que é mais vantajoso”.
O casal dono do vídeo, que publicou o registro no TikTok em outubro de 2024, acusa os réus de terem usado o material com fins comerciais, já que a transmissão foi incorporada ao conteúdo monetizado dos canais de Felca e Cela em plataformas como YouTube, Instagram e Facebook, que somam milhões de seguidores.
Na ação, a família afirma ter sofrido constrangimento público, piadas e mensagens vexatórias, que atingiram até os dois filhos menores. Eles pedem uma indenização de 100 salários mínimos, 25 para cada membro da família, e também registraram boletim de ocorrência por injúria e difamação.
A ação tem como base os artigos 5º da Constituição Federal, 186, 927 e 932 do Código Civil e o Marco Civil da Internet, com o argumento de que a liberdade de expressão não pode ser confundida com liberdade de agressão.
Na primeira decisão, o juiz Sergio Augusto Fochesato concedeu justiça gratuita à família, mas negou a retirada imediata dos vídeos. O magistrado apontou ausência de provas documentais, como as URLs das transmissões, e a falta de tentativas prévias de remoção junto às plataformas ou aos réus.
O Ministério Público também foi incluído no caso, já que o pedido de indenização envolve os filhos menores. Felca e Cela Lopes foram citados e têm quinze dias para apresentar defesa.
				














