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Como foi Vasco x Atlético-GO, pelas oitavas da Copa do Brasil

Rafael Paiva chegou ao estádio definindo o jogo como mais importante do ano. A última vez que o Vasco tinha passado das oitavas de final da competição foi em 2015, contra o Flamengo. Ele não pôde contar com Philippe Coutinho, que sofreu uma lesão na coxa esquerda e desfalca o time.

Foi a estreia de Umberto Louzer. O treinador substituiu Vagner Mancini e já chegou praticamente para comandar a equipe nessa partida. Comandante e diretoria admitem que a situação no Brasileiro é praticamente irreversível e trabalham pensando na Série B.

Como foi o jogo

O primeiro tempo foi quase todo de pouca inspiração para os dois lados. O Vasco acabou premiado por tentar mais. Até o último minuto, nenhuma finalização de maior perigo, nenhum momento emocionante e nada que tenha empolgado o torcedor que lotou São Januário. Mesmo com treinador novo, o Atlético-GO demonstrou os mesmos problemas de sempre nas transições, erros de passes e na falta de criatividade ofensiva. Louzer perdeu Roni na reta final da primeira etapa. O lateral sentiu a coxa esquerda e precisou sair, dando lugar a Rhaldney.

O jogo tinha toda cara de terminar 0 a 0 na etapa inicial, mas brilhou Lucas Piton. O Vasco não fez bons 45 minutos e escancarou mais uma vez as próprias limitações. Apesar de tentar e correr, teve pouquíssima inspiração. Mas um gol chorado no último segundo colocou o cruz-maltino na frente. Mesmo assim, a qualidade técnica, no geral, foi baixa.

O segundo tempo voltou como o primeiro: sem boas chances dos dois lados. Os treinadores tentaram as substituições para ver se conseguiam oxigenar mais as equipes e dar um novo gás para a reta final. O Vasco tentava de tudo para manter a vantagem e apostou nos jovens para garantir a classificação, mas teve como resultado a desorganização geral.



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Redação O Fator Brasil

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Gabriel Milito não parou nenhum minuto durante o primeiro tempo de Flamengo e Atlético-MG, no domingo, pela ida da final da Copa do Brasil. Passava orientações, cobrava jogadores, tentava ajustar a postura do time. Um dos personagens de um jogo que teve lamentação, esperança e um grito de confiança da torcida atleticana.

O cantor Agnaldo Rayol morreu nesta segunda-feira (4) aos 86 anos de idade. Rayol começou a carreira em 1946 na Rádio Nacional, aos 8 anos de idade, no programa Papel Carbono, apresentado por Renato Murce.

Nascido no Rio de Janeiro em maio de 1938, ainda na infância Rayol se mudou com a família para Natal, no Rio Grande do Norte, onde atuou como ator e cantor nas rádios Araripe e Poti.

Após o retorno ao Rio de Janeiro, foi contratado pela rádio Tupi e gravou seus primeiros álbuns.

O artista também atuou e apresentou programas de televisão, como o Corte-Rayol show, na TV Record. Rayol também estrelou filmes.

Segundo a assessoria de comunicação de Agnaldo Rayol, o cantor faleceu no Hospital HSANP, localizado no bairro de Santana, em São Paulo, após sofrer uma queda em seu apartamento, na madrugada. “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”, informa a nota divulgada pela assessoria.

Repercussão

Na rede social X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destaca a importância da carreira de Agnaldo Rayol para a música e a televisão do Brasil. “Agnaldo Rayol, cantor que encantou e embalou o romance e o baile de gerações, nos deixou aos 86 anos. Agnaldo marcou a música e a televisão, destacando-se também como apresentador e ator. Popularizou canções italianas como Mia Gioconda e Tormento D’Amore e emocionou inúmeras vezes os brasileiros com sua interpretação de Ave Maria. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores de Agnaldo Rayol”, escreveu o presidente.

Para o historiador, jornalista e pesquisador de MPB Ricardo Cravo Albin, o início da trajetória do artista foi surpreendente. “O inesperado da morte de Rayol confere uma certa troca de surpresa quando do seu aparecimento. Afinal, perguntávamos nós da crítica então atuante, como é que um astro-galã surge gravando duas das mais músicas mais importantes de um poeta da altura de Vinicius [de Moraes]? Ninguém respondeu nada e pairou um certo mistério sobre o belo Rayol. Logo ele viraria ídolo de adolescentes e faria fulgurante carreira em televisões e rádios. Não se destacaria, contudo, pelo repertório sofisticado do seu início com Vinicius. Seguiria a trilha habitual dos cantores para a juventude. E seu sucesso durou décadas a fio”, disse à Agência Brasil.

O cantor Ronnie Von postou uma mensagem no seu perfil do Instagram comentando a morte do amigo. “Que Deus lhe receba de braços abertos, meu querido amigo! Triste acordar com a notícia da sua partida.”

Na mesma rede social, a apresentadora Ana Maria Braga também se despediu do amigo e elogiou seu talento de artista. “Um dos nossos ícones nos deixou hoje. Fiel, companheiro e extremamente talentoso. Que você encontre paz, meu amigo. Que todos tivessem um coração tão bondoso quanto o seu. Meus sentimentos à família.”

Ainda no Instagram, o cantor Ralf, que perdeu o irmão também cantor Chrystian em junho deste ano, recordou momentos em que dividiu com Agnaldo Rayol. “Não poderia deixar de homenagear esse grande astro da música brasileira. Tivemos o privilégio de estar na sua história e vivenciar momentos únicos com você meu querido Agnaldo Rayol. Fomos muito felizes com essa obra Mia Gioconda [tema da novela Rei do Gado da TV Globo]. Ali nasceu uma grande amizade. Que Deus te acolha e conforte os seus familiares. Te Amo. Ralf.”

Matéria ampliada às 13h04.

Nas telenovelas, Rayol participou de produções como Mãe (1964), O Caminho das Estrelas (1965) e A Última Testemunha (1968), na TV Excelsior, além de As Pupilas do Senhor Reitor (1970), na TV Record. Nos anos 1980, atuou na novela ‘Os Imigrantes (1981)’, na TV Bandeirantes.

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