O WhatsApp lançou uma funcionalidade que promete facilitar o dia a dia: a transcrição de áudios diretamente no aplicativo. Após testes realizados na versão beta desde julho, a ferramenta está sendo gradualmente disponibilizada para todos.

Com essa novidade, é possível converter mensagens de voz em texto, ideal para situações em que ouvir áudios não é viável, como no trabalho ou em ambientes públicos. Além de ajudar a economizar tempo, o recurso marca um importante passo em acessibilidade, oferecendo uma opção inclusiva para pessoas com deficiência auditiva (PCDs) ou com dificuldades auditivas.

Se ainda não experimentou a nova funcionalidade, veja a seguir um guia passo a passo para começar a usar a transcrição de áudios no WhatsApp.

Atualize o aplicativo: garanta que o WhatsApp esteja na versão mais recente disponível na App Store (para iOS) ou na Google Play Store (para Android), já que o recurso só está disponível nas versões atualizadas. Depois, vá em Configurações > Abra o menu Conversas > Ative a opção de Transcrição de mensagens de voz.

Envie ou receba um áudio: a funcionalidade é compatível com mensagens de voz tanto enviadas quanto recebidas. Após receber ou gravar um áudio para envio, será possível ativar a transcrição.

Selecione o Ícone de Transcrição: ao receber ou gravar um áudio, toque sobre a mensagem. O ícone de “Transcrever” será exibido abaixo ou ao lado do player de áudio. Toque nele para começar a converter o áudio em texto.

Espere pela Transcrição: o tempo necessário para o processo pode variar conforme a duração do áudio. O texto será mostrado diretamente na tela, dentro da mesma conversa.

Visualize o Texto: após a conclusão da transcrição, o conteúdo estará disponível para leitura diretamente no aplicativo. O texto transcrito ficará acessível enquanto a mensagem de áudio não for deletada ou removida.

Configurações ou Desativação: se quiser ajustar ou desativar o recurso, vá até as Configurações do WhatsApp > Acessibilidade e personalize o uso da função de transcrição conforme sua necessidade.

Idiomas: você pode modificar o idioma da transcrição, com suporte para mais de 40 regiões ao redor do mundo.

Privacidade e Limitações

A transcrição é realizada diretamente no dispositivo, assegurando que nenhuma informação seja enviada para servidores externos do WhatsApp ou de terceiros. Áudios com muito ruído ou fala rápida podem gerar transcrições imprecisas, o que pode fazer com que o recurso não registre todas as palavras corretamente.

A transcrição de áudios nativa não só torna o uso do aplicativo mais prático no dia a dia, como também reforça o compromisso da plataforma com a inclusão digital, proporcionando alternativas para PCDs e melhorando a experiência de comunicação para todos. Atualize seu aplicativo, descubra essa funcionalidade e aproveite mais essa comodidade!

A tecnologia pode ser uma grande parceira para todos, desde que seja empregada de forma equilibrada e segura, assegurando que todos tenham acesso protegido e informações confiáveis.

Com o objetivo de proteger a saúde mental dos jovens, o governo da Austrália anunciou nesta quinta-feira uma proposta de lei que fixa a idade mínima de 16 anos para o acesso às redes sociais.

Em uma coletiva de imprensa realizada na cidade de Camberra, o primeiro-ministro Anthony Albanese explicou que essa medida visa reduzir os efeitos negativos das redes sociais na saúde mental dos adolescentes e oferecer aos pais um controle maior sobre o acesso de seus filhos às plataformas digitais.

“As redes sociais estão prejudicando nossos filhos, e eu vou acabar com isso”, declarou Albanese, destacando que a proposta é uma medida necessária, dada a crescente evidência dos impactos negativos no bem-estar dos jovens.

O primeiro-ministro ressaltou que, após a aprovação da lei, os pais poderão comunicar aos filhos que o uso de redes sociais será considerado “ilegal”. De acordo com Albanese, a idade mínima de 16 anos foi estabelecida no Conselho de Ministros na última segunda-feira.

O projeto de lei, que poderá ser votado no Parlamento nas próximas semanas, estabelece um período de adaptação de doze meses após sua aprovação para que seja colocado em prática.

É importante destacar que menores de 16 anos poderão continuar com suas contas nas redes sociais, desde que obtenham a autorização dos pais ou já possuam contas antes da entrada em vigor da lei. Nesses casos, não haverá penalidades nem para os usuários menores de idade, nem para os pais que autorizarem o uso das plataformas.

As plataformas digitais serão responsáveis por garantir o cumprimento da norma, implementando medidas para verificar a idade dos usuários. Para assegurar que as plataformas sigam a regulamentação, a Comissão Australiana de Segurança Eletrônica ficará encarregada de estabelecer diretrizes e exigir que as redes sociais e aplicativos adotem “medidas razoáveis”.

Essa supervisão abrangerá redes como Instagram, TikTok, Facebook, X e YouTube, embora plataformas classificadas como “de baixo risco”, nas quais a exposição a conteúdos prejudiciais seja limitada, possam ser isentas da medida.

Com essa proposta, a Austrália se soma a um número crescente de países que implementaram ou estão avaliando restrições de idade nas redes sociais, devido aos riscos à privacidade e à saúde mental dos menores.

Na Espanha, a idade mínima atual é 14 anos, mas há intenções de elevá-la para 16 anos, com o objetivo de prevenir questões como violação de privacidade, assédio e manipulação digital. Em Porto Rico, a idade mínima foi fixada em 18 anos em julho deste ano, alinhando-se às leis do Texas e da Flórida, nos Estados Unidos, onde as idades mínimas são 18 e 14 anos, respectivamente.

Além disso, Nova York aprovou leis que obrigam o consentimento dos pais para que menores de 18 anos utilizem redes sociais com algoritmos de recomendação, além de restringir a coleta de dados dos usuários jovens.

As preocupações da Austrália refletem uma preocupação global sobre o impacto das redes sociais nos jovens, com estudos apontando para o aumento de problemas como ansiedade, depressão e baixa autoestima entre adolescentes.

Essa proposta de lei faz parte de uma abordagem mais ampla para a proteção dos jovens em um ambiente digital cada vez mais presente. Assim como outras regulamentações voltadas para menores, a Austrália busca definir limites claros no acesso a plataformas digitais, a fim de garantir um ambiente seguro para seus cidadãos mais jovens.

Criado em 22/07/16 17h19 e atualizado em 22/07/16 17h22
Por RFI Fonte:RFI

Para sensibilizar o mundo dos horrores da guerra, artistas sírios têm reinterpretado as imagens do conflito com pokémons chorando entre ruínas ou ao lado de extremistas, inspirados no jogo Pokémon Go, que se tornou uma febre mundial.

Esse é o caso das fotos que mostram crianças sírias com um cartaz com uma das criaturas imaginárias e uma mensagem pedindo ajuda para que as salvem da guerra. O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.

“Eu sou de Kafranbel, salvem-me”, diz um dos cartazes com o Pikachu, o famoso pokémon amarelo. Essa cidade, localizada em Idleb (noroeste), província nas mãos da facção síria da Al-Qaeda e de seus aliados rebeldes, tem sido alvo frequente de bombardeios do regime sírio e de seu aliado russo.

Urso de pelúcia

Já o jovem webdesigner sírio Saif Aldeen Tahhan, que reside na Dinamarca, criou imagens nas quais, em vez de personagens como Pikachu, um urso de pelúcia aparece perto de um corpo sem vida, um livro em uma sala de aula destruída por bombas ou um salva-vidas flutuando perto de um barco inflável cheio de refugiados.

“Espero que a mensagem alcance o mundo inteiro, e os sírios possam encontrar segurança”, escreveu em sua página no Facebook.

Nesta sexta-feira (22), o artista e fotógrafo sírio Khaled Akil publicou em seu blog fotografias modificadas, na qual o pokémon Charizard aparece sobre um taque dos extremistas do Estado Islâmico (EI) e um Pikachu, triste, perto de um carro queimado.

Creative Commons – CC BY 3.0

Criado em 13/11/16 11h12 e atualizado em 13/11/16 11h18
Por Líria Jade Fonte:Portal EBC

Nesta segunda (14), será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. Neste dia, a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.

A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.

Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.

Como isso acontece?

Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.

Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro.

No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como Superlua.

* Com informações da Nasa

Creative Commons – CC BY 3.0

Criado em 29/06/16 17h36 e atualizado em 29/06/16 21h32
Por Rádios EBC

No dia que antecedeu o Dia Internacional do Orgulho LGBT, o Ponto Com foi dedicado ao universo dos transsexuais, lésbicas, bissexuais e gays. Teve papo bem-humorado com Guilherme Terreri, ou Rita von Hunty, criadora do canal de culinária Tempero Drag. Mas também teve uma conversa séria com Juliana Cunha, coordenadora da Safernet, sobre como denunciar homofobia na rede. Nelson Sheep, do canal Põe na Roda, falou sobre a campanha Proud to Be, que reuniu vários canais LGBT do Youtube. Para terminar, Danilo Bardusco, diretor executivo da Geekie, explicpou como fazer o simulado do Enem elaborado pelo MEC. Confira tudo no podcast com a íntegra do programa.

7′ Guilhereme Terreri (ou Rita von Hunty) fala sobre o canal Tempero Drag

O canal foi criado há cerca de um ano e já tem 15 mil inscritos, mas o personagem drag Rita von Hunty já existe há três. “A ideia da criação foi meio espontânea. Sempre gostei muito de culinária”, conta. O programa dá receitas, faz humor mas também trata de coisas sérias voltadas ao universo das drag queens.

19’30” Nelson Sheep, do canal Põe na Roda, conta sobre a participação na campanha Proud to Be, do Youtube

A ideia da ação no Youtube surgiu após os ataques à boate de Orlando e reuniu diversos canais LGBT pelo mundo. “Foi muito surpreendente pra gente porque tomou uma proporção gigantesca no mundo, e tivemos muito prazer de participar e representar nossa comunidade”, comenta. Sheep ainda falou sobre a criação do canal, há dois anos.

33’48”  Juliana Cunha, coordenadora da Safernet, orienta como fazer denúncias de homofobia na internet

Segundo Juliana, os conteúdos de ódio contra minorias têm crescido e se tornado mais visíveis na rede. Em dez anos, a Safernet já recebeu mais de 130 mil denúncias envolvendo conteúdos homofóbicos online. “É importante sensibilizar o internauta que qualquer conteúdo que viole o direito de ser quem você é é uma violação de um direito humano e deve ser denunciada”, afirma. As denúncias podem ser feitas no site da Safernet.

45’24” Danilo Bardusco, diretor executivo da Geekie, explica como usar o simulado do MEC para o Enem

“É uma ferramenta muito importante para ajudar o aluno a entender o procedimento e o formato da prova, saber quanto tempo precisa se dedicar”, analisa. Veja mais detalhes sobre o simulado no podcast do programa ou no site da prova de preparação.

Músicas do programa

2’43” Rico Dalasam – Deise – Modo Diverso

15’08” As Bahias e a Cozinha Mineira – Ó Lua – Mulher

27’58” Johnny Hooker – Amor Marginal – Eu vou fazer uma macumba pra te amarra, maldito!

41’21” Liniker – Caeu – Cru

52’22” Tulipa Ruiz – Só Sei Dançar com Você – Efêmera

Ouça o programa na íntegra:

O Ponto Com Ponto Br é um programa produzido em parceria pelo Portal EBC e as Rádios EBC. É exibido todas as segundas-feiras, às 17h, nas rádios Nacional de Brasília, Nacional FM e MEC AM do Rio de Janeiro. Confira as edições anteriores do Ponto com Ponto Br no Portal EBC e no site da Nacional AM Brasília

Creative Commons – CC BY 3.0

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