Se cuida, ChatGPT! O Gemini está vencendo a guerra dos assistentes de IA

A Samsung lançou os novos smartphones da linha S25 nesta quarta-feira (22) e apresentou outra novidade importante: a troca do seu assistente virtual Bixby pelo Gemini, do Google.

Essa mudança, aparentemente simples, sinaliza uma grande vitória para a gigante das buscas e coloca o assistente de IA do Google em uma posição privilegiada na corrida pela dominância do segmento de assistentes de IA.

Gemini em evidência

  • Essa decisão estratégica da Samsung coloca o Gemini em mais evidência;
  • O assistente ficará acessível a milhões de usuários de celulares Samsung, gerando uma quantidade massiva de dados para o Google;
  • No fim, tudo isso contribuirá para o desenvolvimento e aprimoramentos futuros do assistente;
  • O Google, pego de surpresa pelo sucesso do ChatGPT, agora já aposta suas fichas no Gemini e espera alcançar 500 milhões de usuários até fim de 2025, segundo o The Wall Street Journal.
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O assistente de inteligência artificial Gemini, do Google, agora é o modelo de IA padrão da nova série Galaxy S25, da Samsung. (Imagem: Divulgação/Google)

O Bixby, apesar de ter evoluído nos últimos anos, nunca conseguiu competir com gigantes como Alexa, Siri e Google Assistente. A Samsung, reconhecendo essa limitação, optou por integrar o Gemini nos seus dispositivos, entregando uma experiência aprimorada aos usuários.

O Gemini possui outra vantagem sobre os concorrentes: acesso a uma vasta quantidade de informações e uma base de usuários em constante expansão. Essa combinação, aliada à onipresença do Google em diversos produtos e plataformas, coloca o assistente de IA em uma posição privilegiada.

Enquanto a Amazon e a Apple parecem estar defasadas na corrida da IA, o Google investe pesado no desenvolvimento e integração do Gemini. O assistente já está presente em diversos produtos da empresa, como Gmail, Google Docs, YouTube e Google Drive, além das buscas do Google.

Logos de Google e Gemini
A integração do Gemini ao sistema operacional Android também é um fator importante para o seu sucesso. (Imagem: Primakov/Shutterstock)

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Embora ainda apresente limitações e esteja longe da perfeição, o Gemini demonstra um potencial imenso. Sua capacidade de aprendizado e adaptação, combinada com a vasta base de dados do Google e sua integração em diversos produtos, o coloca como um forte candidato a liderar a próxima geração de assistentes virtuais.

O ChatGPT teve a vantagem de ser o primeiro a mostrar o quão atraente um chatbot de IA poderia ser. Mas o Google tem do seu lado a forte distribuição. A empresa pode colocar o Gemini na frente de bilhões de pessoas todos os dias, e em uma enorme variedade de produtos.

Existem outros assistentes de IA ascendentes, como Claude, Grok e Copilot, da Microsoft. Mas eles também perdem no mesmo quesito de distribuição. São aplicativos que você precisa baixar, fazer login e abrir todas as vezes. O Gemini, por sua vez, é simplesmente um botão que você pode pressionar na tela do celular — e essa é uma grande diferença.


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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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