duelo tático e de muita intensidade marcam o melhor jogo da Eurocopa até o momento; leia a análise

Espanha e Alemanha protagonizaram nesta sexta-feira, na Arena Stuttgart, o duelo de maior qualidade desta edição da Eurocopa. Após o empate em 1 a 1 no tempo normal, a partida foi para a prorrogação. Já nos momento finais, a equipe de Luís de la Fuente conseguiu retomar a superioridade no marcador. Os gols foram marcado por Dani Olmo e Merino, pelo espanhóis, e por Wirtz, pelos donos da casa.

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O primeiro tempo foi de um jogo bem intenso e com as duas seleções tentando propor seu estilo de jogo, ambos ofensivos mas com diferenças. A primeira finalização no gol, apenas 50 segundos após o apito inicial, de Pedri, já dava o tom de como seriam os 45 minutos iniciais. A Espanha e Alemanha tentavam a todo instante pressionar a saída de bola um do outro e evitavam ao máximo a ligação direta.

Os donos da casa tinham um domínio maior da posse de bola com uma construção mais cadenciada. Já os espanhóis, apostavam no domínio do meio de campo e na verticalidade, principalmente pelas pontas, para criar as oportunidades. Dentro da estratégia de cada seleção, a Espanha teve um desempenho melhor na etapa inicial. Neuer precisou realizar algumas defesas e viu o adversário finalizar mais.

Apesar de muito bem jogada, a primeira etapa também ficou marcada pelas entradas duras das duas equipes. Três amarelos foram apresentados e Pedri precisou deixou a partida aos cinco minutos, após receber entrada dura de Kroos.

No segundo tempo, os primeiros minutos pareciam uma continuação da etapa inicial. A Alemanha tentava superar a verticalidade do adversário com o domínio da posse, mas tinha dificuldade de executar a sua estratégia. Não a toa, a Espanha teve duas boas oportunidades logo no início. Na segunda delas, Dani Olmo recebeu ótimo passe de Yamal e abriu o placar do confronto. O autor do gol havia começado a partida no banco e entrou no lugar de Pedri, lesionado.

Ao ficar à frente no marcador, a Espanha diminuiu um pouco o ritmo e abaixou suas linhas de marcação Os donos da casa tinham mais liberdade na construção, mas ainda esbarravam na defesa ajustada do adversário. Diante das tentativas da pressão pós perda da Alemanha, os espanhóis eram ainda mais verticais e apostavam na velocidade de seus pontas para puxar os contra-ataques.

Com o passar dos minutos, a Alemanha foi empurrando o adversário cada vez mais para o seu campo de defesa. A entrada de Füllkrug deu uma preocupação maior para a dupla de zaga espanhola e abriu mais espaço na entrada da área. A pressão alemã deu resultado e Wirtz aproveitou a deixada de cabeça de Kimmich, para deixar tudo igual no placar, já aos 43 minutos, e mandar a partida para a prorrogação.

Na primeira metade da prorrogação, o duelo seguiu com bastante intensidade e boas oportunidades para os dois lados. Apesar de se esperar que o jogo ficasse mais estudado, Espanha e Alemanha seguiram mantendo suas estratégias e não deixaram de buscar o gol em nenhum momento.

A etapa final da prorrogação começou com uma grande polêmica. Os alemães pediram um pênalti, após Cucurella bloquear a finalização de Musiala, dentro da área. No entanto, o VAR nem chamou o árbitro para analisar o lance. Já nos minutos finais, Merino aproveitou a bobeada da defesa alemã e marcou sozinho de cabeça, o gol que garantiu a classificação da Espanha para a semifinal da Eurocopa.

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Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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