o penta do Tricolor Gaúcho

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é um dos clubes mais vitoriosos da Copa do Brasil, competição que se tornou sinônimo de sucesso para o time gaúcho. Com um histórico de grandes campanhas na competição do futebol nacional, o Tricolor conquistou a taça em cinco ocasiões: 1989, 1994, 1997, 2001 e 2016. Relembre os títulos do Grêmio na Copa do Brasil.

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Cada uma dessas conquistas marcou uma era na história gremista, com elencos recheados de craques, jogos inesquecíveis e um futebol competitivo que fez do clube um dos maiores da competição. Vamos relembrar cada um desses títulos e os caminhos percorridos pelo Grêmio rumo à glória.

As conquistas do Grêmio na Copa do Brasil

1989 – O Primeiro Campeão da Copa do Brasil

A Copa do Brasil de 1989 foi a primeira edição do torneio, e o Grêmio entrou para a história como o primeiro campeão da competição. Com um time forte e liderado por jogadores como Cuca e Assis, o Tricolor fez uma campanha segura e chegou à final contra o Sport Recife.

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Campanha do Grêmio na Copa do Brasil de 1989

  • Oitavas de final: Grêmio 1×0 Mixto | Mixto 0x5 Grêmio
  • Quartas de final: Grêmio 2×1 Bahia | Bahia 0x0 Grêmio
  • Semifinais: Grêmio 6×2 Flamengo | Flamengo 2×2 Grêmio
  • Final: Sport 0x0 Grêmio | Grêmio 2×1 Sport

No jogo decisivo, realizado no Estádio Olímpico, o Grêmio venceu o Sport Recife por 2 a 1, com gols de Cuca e Assis, garantindo seu primeiro título da Copa do Brasil e a vaga para a Libertadores de 1990.

1994 – O Retorno ao Topo com Felipão

Cinco anos após seu primeiro título, o Grêmio voltou a levantar a taça em 1994, agora sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari. A equipe mostrava um futebol competitivo, com forte marcação e contra-ataques rápidos, características que ficariam marcadas na história do clube.

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Campanha do Grêmio na Copa do Brasil de 1994

  • Oitavas de final: Grêmio 1×1 Corinthians | Corinthians 0x2 Grêmio
  • Quartas de final: Grêmio 2×2 Criciúma | Criciúma 1×2 Grêmio
  • Semifinais: Grêmio 1×0 Vasco | Vasco 2×1 Grêmio
  • Final: Ceará 0x0 Grêmio | Grêmio 1×0 Ceará

Na grande final, o Grêmio venceu o Ceará por 1 a 0 no Olímpico, com gol de Nildo, e garantiu mais um título nacional.

1997 – A Conquista sobre o Flamengo

A Copa do Brasil de 1997 teve um campeão incontestável: o Grêmio de Paulo Nunes, Arce e Dinho. O Tricolor teve um caminho complicado, enfrentando adversários tradicionais, mas mostrou a força do seu elenco para conquistar o terceiro título da competição.

Campanha do Grêmio na Copa do Brasil de 1997

  • Oitavas de final: Grêmio 2×1 Portuguesa | Portuguesa 1×1 Grêmio
  • Quartas de final: Grêmio 3×3 Corinthians | Corinthians 1×2 Grêmio
  • Semifinais: Grêmio 2×1 São Paulo | São Paulo 2×2 Grêmio
  • Final: Grêmio 0x0 Flamengo | Flamengo 2×2 Grêmio

A final contra o Flamengo foi uma das mais emocionantes da história do torneio. Após um empate 0 a 0 em Porto Alegre, o Grêmio segurou um 2 a 2 no Maracanã, conquistando o título pelo critério do gol fora de casa.

2001 – O Show de Marcelinho Paraíba e Luiz Mário

O Grêmio voltou a vencer a Copa do Brasil em 2001, mais uma vez sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Com um time recheado de talento, o Tricolor enfrentou grandes desafios e fez uma final eletrizante contra o Corinthians.

Campanha do Grêmio na Copa do Brasil de 2001

  • Oitavas de final: Grêmio 3×1 Fluminense | Fluminense 0x0 Grêmio
  • Quartas de final: Grêmio 2×1 Coritiba | Coritiba 0x1 Grêmio
  • Semifinais: Grêmio 2×1 Atlético-MG | Atlético-MG 1×1 Grêmio
  • Final: Grêmio 2×2 Corinthians | Corinthians 1×3 Grêmio

O jogo decisivo, no Morumbi, terminou com uma vitória gremista por 3 a 1, com gols de Marcelinho Paraíba, Zinho e Marinho, garantindo o quarto título da Copa do Brasil.

2016 – O fim do jejum de 15 anos

A Copa do Brasil de 2016 foi especial para o Grêmio. O clube vinha de 15 anos sem títulos nacionais e encontrou na competição uma oportunidade para retomar a sua grandeza. Comandado por Renato Portaluppi, o time mostrou sua força e eliminou grandes adversários no caminho até a taça.

Campanha do Grêmio na Copa do Brasil de 2016

  • Oitavas de final: Grêmio 1×0 Atlético-PR | Atlético-PR 1×1 Grêmio
  • Quartas de final: Grêmio 2×0 Palmeiras | Palmeiras 1×1 Grêmio
  • Semifinais: Grêmio 2×0 Cruzeiro | Cruzeiro 0x0 Grêmio
  • Final: Atlético-MG 1×3 Grêmio | Grêmio 1×1 Atlético-MG

Com grande atuação na final, o Grêmio venceu o Atlético-MG por 3 a 1 no Mineirão e garantiu o título no jogo de ida. No jogo de volta, um empate por 1 a 1 na Arena do Grêmio garantiu o quinto título da Copa do Brasil para o clube.

Esse título encerrou um longo jejum e abriu caminho para a conquista da Libertadores de 2017.

O legado do Grêmio na Copa do Brasil

Com cinco títulos, o Grêmio se consolidou como um dos maiores clubes da Copa do Brasil. O Tricolor se destacou ao longo dos anos por sua competitividade, por ter revelado grandes jogadores e por saber atuar no sistema de mata-mata como poucos.

A história gremista no torneio é marcada por goleadas, finais épicas e momentos inesquecíveis, que fazem do clube um verdadeiro especialista na competição.

Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

O Fator Brasil é um portal de notícias que acredita no Jornalismo comprometido com a verdade dos fatos e com a ética, trazendo sempre os principais acontecimentos do Espírito Santo.

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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