Semana do Folclore terá atividades gratuitas para a população

Semana do Folclore terá atividades gratuitas para a população (Foto: Igor Matias)

O Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), promoverá uma série de ações para celebrar a Semana do Folclore, que acontecerá entre os dias 19 e 22 de agosto.

A programação conta com atividades diversas e gratuitas, como apresentações de grupos culturais, exposições artísticas, mesa redonda com mestres da cultura e cortejos culturais, que valorizam as práticas culturais sergipanas, os fazedores de cultura e os grupos que fortalecem, por meio de suas artes, a sergipanidade e o sentimento de pertencimento. As atividades serão realizadas em quatro diferentes espaços culturais do estado: Rua de São João, Casa de Cultura João Ribeiro, Corredor Cultural Wellington Santos (Irmão) e Palácio Museu Olímpio.

Segunda-feira – Rua de São João

A programação será aberta com uma edição especial da Segundona do Turista, apresentada pela Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), às 18h. O concerto, intitulado ‘Rua de São João’, contará com um repertório composto por obras dos artistas Maestro Duda, Luiz Gonzaga, Manoel Barros, Sivuca e Moraes Moreira, sob a regência do Maestro Guilherme Mannis.

“De forma geral, o folclore é a base da arte. O discurso artístico quase sempre se dá por meio da aproximação às manifestações folclóricas ou pelo distanciamento delas. Ao valorizar a música regional, como faremos em nosso concerto, buscamos ressaltar a beleza dessas manifestações, intrinsecamente ligadas ao nosso senso de pertencimento e à nossa memória afetiva”, explica Guilherme Mannis.

Após o concerto, o público poderá desfrutar de muito forró com apresentações de três grupos sergipanos: Trio Todeschini do Nordeste, Os Cabra da Peste e Dialeto Nordestino.

Terça-feira – Casa de Cultura João Ribeiro

Na próxima terça-feira, dia 20 de agosto, das 10h às 16h, a Casa de Cultura João Ribeiro, localizado no município de Laranjeiras, um dos principais polos culturais do estado, sediará a exposição ‘Os Mestres Iluminados da Cultura Popular’. A mostra oferecerá aos visitantes uma imersão nas diversas práticas culturais populares de Sergipe, como as Taieiras, os Lambe-sujos e Caboclinhos, Reisado, Cacumbi, São Gonçalo e muitas outras manifestações folclóricas.

Marcos Oliveira, diretor da Casa de Cultura João Ribeiro, destaca que o objetivo da exposição. “Nosso propósito é elucidar a trajetória dos mestres vivos e falecidos, que lutaram e ainda lutam pela manutenção das mais diversas manifestações culturais da localidade”.

Quarta-feira – Corredor Cultural Wellington Santos  (Irmão)

Na quarta-feira, dia 21 de agosto, às 10h, acontece a abertura da exposição coletiva ‘Folclore: Manifestações de Sergipe’, que marca também a reinauguração do Corredor Cultural Wellington Santos (Irmão), anexo à sede da Funcap. A mostra, com curadoria de Jane Junqueira, reúne obras de nove renomados artistas sergipanos: Nivaldo, Dayane Carvalho, Edwyn, Genival Melo, Matheus Cordeiro, Thiago Ramos, Julico, Edson Lima e Lindete, que retratam de forma singular as diversas manifestações folclóricas do estado.

Durante a abertura, haverá uma apresentação da banda de pífano. A exposição ficará disponível para visitação gratuita até o dia 21 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. “A exposição tem como objetivo mostrar a importância de comemorar nossa rica cultura popular, por meio de suas manifestações retratadas nas artes visuais, que contam a história, memórias, costumes e tradição de um povo, o nosso povo”, conta Jane Junqueira.

Quinta-feira – Palácio Museu Olímpio Campos

Na quinta-feira, dia 22 de agosto, às 15h, será realizada a mesa redonda ‘Cultura Popular: Arte e Memória’, no Palácio Museu Olímpio Campos, em Aracaju. A mesa será mediada por Grazzy Coutinho e contará com a participação de mestres da cultura popular sergipana.

Após a mesa redonda, haverá apresentações de grupos culturais na Praça Fausto Cardoso.

Fonte: Governo de Sergipe

Foto de Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

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A Secretaria da Justiça (Sejus) adquiriu dez drones de última geração para ampliar o monitoramento e o apoio operacional nas unidades prisionais do Espírito Santo. Os equipamentos foram adquiridos por meio do Programa de Ampliação e Modernização do Sistema Prisional (Moderniza-ES), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vão desempenhar um papel estratégico no fortalecimento das ações da Polícia Penal do Estado, oferecendo uma visão aérea que ampliará a eficiência em operações e treinamentos.

Com o investimento da ordem de R$ 586 mil, os equipamentos com tecnologia de ponta vão ajudar a ampliar a eficiência da segurança, monitoramento, fiscalização e apoio logístico nas unidades prisionais. As aeronaves permitem vigilância aérea eficaz, com capacidade de cobrir áreas restritas e de difícil acesso, proporcionando maior agilidade e precisão nas operações de vigilância e monitoramento dos perímetros das unidades penitenciárias e eventuais ações de recaptura.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destacou que o investimento representa um passo importante na modernização e eficiência das ações da Polícia Penal no Estado.   “Estamos investindo em tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho da Polícia Penal e otimizar as ações de segurança e inteligência prisional. Por meio do Moderniza-ES, seguimos ampliando e modernizando os serviços e projetos do sistema prisional capixaba. Essas iniciativas aumentam nosso poder de gestão e contribuem diretamente para a redução da violência no Espírito Santo”, ressaltou Rafael Pacheco.

Capacitação

Para capacitar os operadores dos novos drones, a Academia da Polícia Penal (Acadeppen) iniciou neste mês mais um treinamento voltado para a formação continuada de pilotos do equipamento. Ao todo, 46 policiais penais recebem capacitação técnica.

Com os equipamentos, modelo Matrice 30T, será possível ampliar as ações operacionais e de inteligência no sistema prisional, como o monitoramento das saídas e entradas dos custodiados nas unidades prisionais, o acompanhamento aéreo dos locais de banho de sol, bem como reforçar o trabalho realizado pelo serviço de inteligência prisional.

Os novos drones têm câmera térmica capaz de visualizar e medir a radiação infravermelha, emitida por corpos ou objetos, convertendo-a em imagens com cores que indicam diferentes temperaturas, recurso que auxilia o operador de segurança também nas missões noturnas.

O equipamento tem autonomia de voo de 41 minutos, com uma distância de transmissão de 15 quilômetros, além de sistema de detecção de obstáculos capaz de auxiliar o piloto na navegação. Além disso, tem quatro câmeras com diferentes tecnologias de zoom e captura de imagem.

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a ação penal que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O pedido partiu do próprio PL e foi aprovado por 268 votos a favor, 167 contrários e quatro abstenções.

A decisão, oficializada pela Resolução nº 30/25, será comunicada ao Supremo. O parecer do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), já havia recebido aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e acabou mantido pelo plenário.

O processo contra Gayer foi movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso (GO), que o acusa de injúria, calúnia e difamação. A ação tem como origem um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2023, no qual o deputado criticava o resultado da eleição para a Mesa do Senado e fez comentários sobre o próprio Vanderlan e o STF.

O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes e se encontra na fase final das alegações.

Em seu relatório, Cathedral afirmou não ver elementos que sustentem as acusações de calúnia e difamação, acompanhando as conclusões da Polícia Federal.

“Subscrevemos as conclusões da Polícia Federal e concluímos que o mais adequado seria o não recebimento da queixa-crime relativamente a esses crimes”, disse o relator.

Ele reconheceu, porém, que as falas de Gayer poderiam ser interpretadas como injúria, mas ponderou que é preciso levar em conta se a manifestação estava amparada pela inviolabilidade parlamentar prevista na Constituição.

Pelas regras constitucionais, a Câmara tem até 45 dias para decidir se autoriza o andamento da ação ou se a suspende enquanto durar o mandato. Durante esse período, o prazo de prescrição fica interrompido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela com o objetivo de enfraquecer, e, em última instância, derrubar, o presidente Nicolás Maduro. A decisão marca uma escalada clara na política norte-americana contra Caracas e já provoca repercussão internacional.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa, a autorização faz parte de um conjunto de medidas que inclui pressão militar na região e ações de inteligência para desarticular redes de tráfico e, possivelmente, capturar líderes venezuelanos. As alternativas avaliadas vão desde operações encobertas até ações terrestres limitadas, planejadas para pressionar o regime sem uma invasão em larga escala.

A Casa Branca justificou a medida com dois objetivos práticos: conter o fluxo de drogas provenientes da Venezuela e reagir a episódios recentes de prisioneiros que, segundo o governo americano, cruzaram a fronteira para os EUA. O movimento ocorre enquanto a presença militar norte-americana no sul do Caribe se mantém visível, incluindo ataques a embarcações suspeitas de tráfico, gerando debates sobre legalidade e transparência.

Fontes afirmam que a autorização dá à CIA liberdade para atuar sozinha ou em conjunto com forças militares, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto. Entre os defensores da ação estão membros da ala mais dura do governo e o secretário de Estado, Marco Rubio. Detalhes operacionais, no entanto, permanecem em sigilo, alimentando críticas no Congresso sobre supervisão e prestação de contas.

A reação internacional foi imediata. Caracas classificou a medida como uma agressão direta à soberania venezuelana, mobilizando tropas e milícias, enquanto analistas e governos da região passam a avaliar os riscos de uma escalada militar e os possíveis impactos humanitários de uma operação que combina ações encobertas, pressão política e presença naval.

A confirmação pública de Trump, incomum para operações secretas, muda a dinâmica política: abre debates sobre limites legais, supervisão do Congresso e os riscos de um conflito regional. Mais do que uma ação isolada, a medida sinaliza que os EUA estão dispostos a usar ferramentas não convencionais para atingir objetivos de política externa, com efeitos incertos para a estabilidade hemisférica.

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