Search
Close this search box.

PSOL pede prisão de Bolsonaro e Braga Netto por plano de golpe

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados enviou nesta terça-feira (19) ao STF dois pedidos de prisão preventiva contra Jair Bolsonaro e Walter Braga Netto. As solicitações têm como base informações obtidas pela Operação Contragolpe, conduzida pela Polícia Federal, que apura a participação de militares e um policial federal em um suposto plano de golpe para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. O plano incluiria o assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

De acordo com o PSOL, além das evidências reunidas pela Polícia Federal, as petições incluem discursos e comportamentos de Bolsonaro e Braga Netto que teriam incentivado ações antidemocráticas. O partido destacou, por exemplo, uma declaração de Braga Netto feita a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em novembro de 2022:  “Vocês, não percam a fé. É só o que eu posso falar agora”. O PSOL afirma que essa fala está vinculada ao suposto plano de golpe.

Segundo os investigadores, Braga Netto teria disponibilizado sua residência para uma reunião com militares na qual o plano de assassinatos foi debatido. Apesar disso, a Polícia Federal ainda não solicitou sua prisão. O PSOL, no entanto, defende que essa medida seria indispensável. Na petição apresentada, o partido alega que Braga Netto ocuparia uma posição de liderança no grupo, caso o plano tivesse sido levado adiante.

“As evidências mostram que estamos lidando com uma organização criminosa que incentiva atentados e planeja assassinatos de autoridades da República. Essas lideranças estão livres, o que representa um risco para as investigações e para a sociedade”, declarou Erika Hilton, líder do PSOL na Câmara e uma das articuladoras dos pedidos.

O PSOL também pediu ao STF a realização de buscas e apreensões, além da quebra dos sigilos telefônico e telemático de Bolsonaro e Braga Netto. As solicitações foram assinadas por parlamentares do PSOL e da Rede, como Erika Hilton, Henrique Vieira, Luiza Erundina e Túlio Gadelha (Rede).



Picture of Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

O Fator Brasil é um portal de notícias que acredita no Jornalismo comprometido com a verdade dos fatos e com a ética, trazendo sempre os principais acontecimentos do Espírito Santo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Neste domingo (8), às 11h (horário de Brasília), o Fulham e Arsenal se enfrentam em mais um jogo pela 15ª rodada do Premier League, no Estádio Craven Cottage, em Londres.

Os torcedores poderão assistir ao jogo pela plataforma de streaming Disney+.

O Arsenal ocupa a 3ª posição da Premier League com 28 pontos, enquanto que o Fulham aparece em sexto lugar, com 22 pontos.

SÉRIE GRATUITA

Curso de Fundos Imobiliários

Minicurso Renda Extra Imobiliária ensina como buscar uma renda passiva com Fundos Imobiliários começando com pouco

Rio de Janeiro

Selton Mello foi um dos convidados de Serginho Groisman no Altas Horas (Globo), na madrugada deste domingo (7). No papo com o apresentador, ele voltou a falar sobre o antigo vício em remédios para emagrecer: Era através dos medicamentos que conseguia perder peso suficiente para interpretar determinados papéis.

O ator acabou pagando um alto preço para estar em forma. “Não recomendo, porque aquilo me fez muito mal. Eu tomava coisas de médicos da moda, e fiquei anos viciado nisso”, contou. “Aquilo ali não era o meu normal. Eu estava dopado e eu não passaria no doping”.

Ele disse ainda que os moderadores de apetite tiveram um efeito devastador sobre a sua saúde mental. “Eles me levaram a um estado de depressão”. Em entrevista recente à revista GQ, Selton deu mais detalhes sobre essa fase.

O ator explicou que precisou emagrecer drasticamente durante as gravações do filme “Lavoura Arcaica” (2001), quando recorreu a remédios. Viciou.

“Virou uma muleta. Precisei perder muito peso, virar um esqueleto. Chegou um momento de droga, anfetamina e comecei a parar de comer. Na reta final, entrei com diurético e só consumia líquidos”. Foi através dos remédios que chegou à forma em que aparece ao interpretar Chicó, de “O Auto da Compadecida” (2000). A parte 2 do filme, exibida no sábado (7), na CCXP, estreia nos cinemas no Natal.

“O Chicó é magrinho daquele jeito porque eu estava drogado. Virou uma roleta-russa. Parava, engordava, começava outro filme e vinha a anfetamina. Esse efeito sanfona era um amor pelos personagens e um desamor por mim mesmo”, disse.

Ele contou que decidiu buscar ajuda médica em 2009, quando fazia uso exagerado de anfetamina, mas não sentia “efeito”. Atualmente, diz que sua autoestima não é lá grandes coisas, mas não faz mais uso de substâncias químicas para emagrecer. Selton, inclusive, teve que engordar quase 20 quilos para interpretar o ex-deputado Rubens Paiva em “Ainda Estou Aqui”, filme que pode levá-lo ao Oscar.

Estrela de ‘Ainda Estou Aqui’, filme pelo qual foi ovacionado no Festival de Veneza, e de ‘O Auto da Compadecida 2’, um dos mais aguardados do ano pelo público brasileiro, Selton Mello revela os bastidores dessas e de outras produções de sucesso na autobiografia Eu Me Lembro.

A obra celebra quatro décadas de carreira e traduz memórias da família, dos amigos e a profundidade da relação do ator e diretor com a arte.

A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura.

Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Fernanda Torres, o diretor Guel Arraes, Lázaro Ramos, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção são alguns dos nomes que ajudam a revelar um Selton de coração aberto: a carreira consolidada, suas dores, alegrias e uma história repleta de encontros de alma.

Publicação da Jambô Editora, o livro conta com três cadernos de fotografias, que retratam momentos distintos da vida do ator e somam mais de 70 fotos – um bônus à experiência de leitura.

Ao longo dos capítulos, Selton se revela de forma tocante e poética, ri de si mesmo e da vida e entrega bastidores das produções de sucesso que deixaram grandes marcas, especialmente para o cinema brasileiro.

Divulgação/Editora Jambô

Ficha técnica

Livro: Selton Mello: Eu Me Lembro
Autoria: Selton Mello
Editora: Jambô Editora
Preço: R$ 79,90
Onde encontrar: Jambô EditoraLivraria da Travessa e Amazon

Tendência