Search
Close this search box.

Fluminense inicia acesso por biometria no Maracanã com sucesso — Fluminense Football Club

O Fluminense iniciou, contra o Bahia, o acesso do público ao Maracanã por meio de reconhecimento facial. Na partida deste domingo (04/08), seguindo o planejamento de implementação gradativa, a tecnologia foi utilizada no setor Maracanã Mais, limitado a torcedores já haviam realizado o cadastro antecipadamente. O processo transcorreu de forma fluida e sem problemas, o que rendeu elogio dos tricolores.

Desde a abertura dos portões, o Fluminense disponibilizou uma equipe para apoio aos torcedores nos acessos. A Bepass, empresa parceira do clube, também oferece um canal para atendimento através do e-mail suporte@bepass.com.br.

“Foi muito fácil, eu fiz o meu e do Inácio (filho). Você tem os passos, que são bem acompanhados pelo aplicativo, você faz o reconhecimento facial e depois faz o documento. É importante ter o documento em mãos antes de fazer o reconhecimento para que você faça tudo de uma vez só. Assim, você consegue ter mais agilidade para cadastrar. Chegando no estádio, já prontamente entramos somente com o reconhecimento facial. A iniciativa é importante, dá segurança para quem está chegando no estádio e ajuda a ter uma entrada mais segura para todos os torcedores”, afirmou o torcedor tricolor Leandro.

O cronograma prevê uma implementação do sistema de maneira segura e controlada, garantindo uma experiência tranquila e eficiente para todos os torcedores. Os torcedores devem realizar o cadastro da sua biometria em fluminense.bepass.com.br.

“Foi tranquilo. Coloquei no site, cadastrei a biometria, foi de boa. Entrei de primeira lá na frente e aqui agora. Eu acho importante, porque ficam muitos ingressos do lado de fora, às vezes com pessoas que tentam revender os ingressos. Acho que com a biometria vai dar um basta nisso”, disse Rodolfo Luiz.

Nova etapa contra o Juventude

Já na partida contra o Juventude, nesta quarta-feira (07/08), às 21h30, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, o Fluminense iniciará nova etapa da implementação do sistema. O acesso ao setor Maracanã Mais será feito APENAS com biometria, tanto para sócios quanto para não-sócios que fizerem o check-in ou comprarem o ingresso. Já no setor Oeste, o uso da biometria só será obrigatório para aqueles que já tiverem realizado o cadastro e comprarem ingressos ou realizarem check-in para o setor.

Tecnologia

A tecnologia garante mais segurança e agilidade no acesso ao estádio, além de possibilitar monitoramento eficiente de presença e integração com outros sistemas, permitindo ao clube uma melhor prestação de serviços aos sócios e demais torcedores

Com a biometria, o Fluminense também se adequa à Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023 – LGE) – que estabelece a obrigatoriedade da adoção da tecnologia em até dois anos nos estádios com capacidade maior que 20 mil pessoas – e intensifica sua atuação no combate ao cambismo.

PERGUNTAS FREQUENTES

– Por que devo realizar logo o cadastramento da biometria facial?

O cadastramento antecipado ajudará na implementação dessa nova tecnologia, garantindo uma transição tranquila e segura para todos.

– Quem deve se cadastrar?

Todos os sócios-torcedores, seus dependentes e público em geral (não sócios) devem realizar o cadastro da biometria facial para garantir o acesso ao estádio.

 Como fazer o cadastramento da biometria facial?

Você deverá acessar fluminense.bepass.com.br. Basta seguir o passo a passo de preenchimento de alguns dados cadastrais e tirar uma foto do rosto e do documento oficial, conforme as orientações que aparecerão na tela do seu celular. Caso permaneça com alguma dúvida, um vídeo com o passo a passo está disponível aqui.

– Menores de 12 anos e maiores de 60 anos deverão cadastrar a biometria?

Sim, todos os sócios, seus respectivos dependentes e público em geral devem realizar o cadastramento da biometria. Os menores de idade deverão sempre contar com a ciência e consentimento de seus responsáveis para realizar o cadastramento.

– Posso alterar a foto de reconhecimento facial?

Não. Uma vez cadastrada, sua foto não poderá ser alterada. Apenas menores de 12 anos poderão trocar a foto (a cada cinco anos).

– Possuo plano família. Todos os dependentes devem se cadastrar?

Sim, todos os dependentes incluídos no plano família devem realizar o cadastro da biometria facial para garantir o acesso ao estádio.

– O cadastramento da biometria não reconheceu minha câmera. O que eu faço?

Provavelmente, o sistema do seu smartphone está negando o acesso à sua câmera.
Se seu sistema for iOS: Vá em Configurações, Safari, Câmera e selecione a opção “Perguntar”.
Se seu sistema for Android: Vá em Configurações, Aplicativos, Chrome, Permissões, Câmera e selecione a opção “Permitir durante o uso do app”.
Essas opções podem variar dependendo da versão do seu sistema.

– Sou estrangeiro e não tenho CPF, o que fazer?

Utilize o número do passaporte.

– Quais são os canais de atendimento?

Telefone: (21) 3512-2500
Chat: https://sac-fluminense.ascbrazil.com.br
E-mail: falameusocio@fluminense.com.br
Horário: Segunda a Sexta – 9:00 às 21:00 / Sábado – 10:00 às 16:00

Foto: Marcelo Gonçalves/FFC
Texto: Comunicação/FFC

Seja Sócio e receba conteúdos exclusivos, além de ter descontos em vários parceiros. Faça o Fluminense mais forte e escolha um plano agora!

Picture of Redação O Fator Brasil

Redação O Fator Brasil

O Fator Brasil é um portal de notícias que acredita no Jornalismo comprometido com a verdade dos fatos e com a ética, trazendo sempre os principais acontecimentos do Espírito Santo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Audiência no Congresso americano escancara preocupações com censura e perseguição política no Brasil sob a toga do Supremo

O cerco internacional ao ministro Alexandre de Moraes pode estar apenas começando. Durante audiência no Congresso dos Estados Unidos, o senador Marco Rubio confirmou que Washington analisa a possibilidade de impor sanções contra o magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky — legislação voltada a punir agentes públicos estrangeiros envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos.

A proposta vem sendo discutida com seriedade entre parlamentares republicanos, que enxergam em Moraes o protagonista de um processo de asfixia das liberdades civis no Brasil. A escalada preocupa: para os americanos, o Supremo deixou de ser um guardião da Constituição e passou a atuar como instrumento de repressão política.

“Existe uma grande possibilidade de que sanções sejam aplicadas com base na Lei Magnitsky. Os abusos não podem ser ignorados”, afirmou Rubio, em fala que ecoou entre os corredores de Brasília.

O nome de Alexandre de Moraes surgiu no radar do governo americano após denúncias de censura sistemática, perseguição judicial e ameaças a opositores, com foco especial nas investigações que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Entre os congressistas dos EUA, o paralelo com os processos contra Donald Trump não passou despercebido.

A crítica de Rubio foi direta: o Brasil corre o risco de caminhar para o isolamento internacional, caso o Supremo mantenha seu viés autoritário. O senador ainda fez um alerta sobre os efeitos práticos de decisões judiciais sem amparo em garantias constitucionais ou no devido processo legal.

Republicanos mais influentes do Congresso, como James Comer e Chris Smith, também têm reforçado os alertas sobre a erosão institucional no Brasil. O foco se volta à liberdade de expressão, às restrições impostas a parlamentares conservadores e ao cerco a veículos e perfis nas redes sociais considerados dissidentes.

Enquanto isso, Moraes mantém o silêncio. Nenhuma manifestação pública foi feita até o momento sobre a possível inclusão de seu nome entre os alvos de sanções internacionais.

Nos bastidores, diplomatas brasileiros demonstram preocupação com os desdobramentos. Uma eventual punição a um ministro da mais alta Corte do país, vinda da maior potência do Ocidente, seria inédita — e colocaria o Brasil no centro de uma crise diplomática de alto custo.

A Casa Branca, embora não tenha se pronunciado oficialmente, monitora o caso. E a pressão cresce. A cada nova fala no Congresso americano, a imagem do Brasil democrático se desgasta, corroída não por golpes, mas por votos de gabinete que se distanciam do espírito da lei.

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal da Serra, do dia 14 de maio, o vereador Pastor Dinho (PL) foi alvo de um ataque ofensivo e racista por parte de manifestantes presentes na galeria. Um dos cartazes exibidos o chamava de “Pastor Capitão do Mato”, expressão historicamente associada à repressão de negros escravizados — considerada profundamente ofensiva, especialmente contra um parlamentar negro, evangélico e defensor de pautas conservadoras.

O ataque aconteceu na frente da vereadora Raphaela Moraes (PP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que assistiu à cena sem qualquer manifestação de repúdio ou solidariedade.

O vereador repudiou o ato, afirmando que foi vítima de racismo e cobrou providências imediatas.

Fui atacado não só como vereador, mas como homem negro, pastor e cidadão.” disse Pastor Dinho.

Abrindo um comparativo, vale lembrar o caso de Ciro Gomes, que em 2020 foi condenado judicialmente por ter chamado o vereador paulistano Fernando Holiday de “capitão do mato” durante uma entrevista. À época, a Justiça reconheceu o caráter racista da expressão e determinou que o ex-presidenciável pagasse indenização ao parlamentar. O episódio serve como precedente jurídico e reforça a gravidade do que ocorreu na Câmara da Serra.

A omissão e ausência de posicionamento da Comissão de Direitos Humanos diante de um caso claro de racismo gerou indignação e levantou questionamentos sobre o comprometimento institucional do colegiado com a defesa dos direitos fundamentais, principalmente quando o alvo pertence a um espectro político diferente.

Confirmação no Rio Grande do Sul acende alerta sanitário, mas Ministério da Agricultura garante que não há riscos para o consumo de carne e ovos

O vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) ultrapassou uma barreira inédita no Brasil: chegou, pela primeira vez, a uma granja comercial. O foco foi identificado em um matrizeiro — estrutura voltada à produção de ovos férteis — no município de Montenegro, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A confirmação foi divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Agricultura.

“Esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa”, informou a pasta, em nota oficial.

Apesar do alerta, o governo federal foi direto em acalmar os consumidores: o consumo de carne de aves e ovos permanece seguro.

“A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, esclareceu o ministério.

A confirmação do foco ativou o Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. Equipes de vigilância já estão em campo para aplicar as medidas de contenção e erradicação previstas no protocolo, com o objetivo de proteger o setor produtivo e preservar o abastecimento.

“As medidas visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população”, acrescentou a pasta.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e os parceiros comerciais do Brasil também serão oficialmente comunicados.

Embora a presença do vírus em aves silvestres tenha sido registrada desde 2023 — com 163 ocorrências em animais selvagens e três em criações caseiras, segundo a plataforma oficial de monitoramento — até agora o sistema de produção comercial seguia intacto. Há ainda três novos casos em análise.

O Ministério da Agricultura destacou que o Brasil se preparou ao longo de duas décadas para esse tipo de cenário. Segundo a nota, o Serviço Veterinário Oficial foi treinado e equipado desde os anos 2000 para enfrentar emergências sanitárias envolvendo a gripe aviária.

“Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil. Tais medidas foram cruciais e se mostraram efetivas e eficientes para postergar a entrada da enfermidade na avicultura comercial brasileira ao longo desses quase 20 anos”, destacou o ministério.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e mantém protocolos rígidos para garantir a sanidade do rebanho aviário. A confirmação do caso comercial não implica, até o momento, em barreiras automáticas ao comércio exterior, mas reforça a necessidade de vigilância redobrada nos próximos meses.

Tendência

jilievo com