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Elon Musk se sente cada vez mais ameaçado e montou “FBI particular”

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Redação Rádio Pampa

| 18 de setembro de 2024

Um dia antes de Elon Musk discursar em uma comemoração da futurística picape Cybertruck da Tesla, em novembro de 2023, um homem da Flórida, Paul Overeem, foi preso perto da fábrica da empresa em Austin, Texas, e acusado pelas autoridades de planejar um “evento de acidente em massa” no local. O incidente ganhou as manchetes mais tarde. O que foi menos notado é o que aconteceu no evento da Tesla, que foi realizado na fábrica de Austin.

A segurança foi alertada sobre as ameaças de Overeem e foi totalmente ativada. A lista de convidados foi cuidadosamente selecionada, com cada pessoa sendo examinada com bastante antecedência. Cerca de 40 agentes de segurança da Tesla foram posicionados por toda a sala quando Musk, que dirige a montadora, subiu ao palco. Ele também tinha guarda-costas de sua empresa de segurança privada, a Foundation Security, à disposição.

Musk, de 53 anos, há muito tempo cultiva um tipo despreocupado, viajando pelo mundo, saindo com magnatas, líderes mundiais e celebridades, e fumando maconha em público. Mas, na vida privada, ele tem se abrigado cada vez mais atrás de uma falange crescente de guarda-costas armados à medida que se torna mais rico, mais famoso e mais franco – e à medida que as ameaças contra ele evoluem.

O homem mais rico do mundo, com um patrimônio líquido de mais de US$ 240 bilhões, já recebeu ligações e mensagens inofensivas de fãs fervorosos, mas agora lida regularmente com perseguidores e ameaças de morte, de acordo com documentos policiais e registros internos da Tesla. Embora muitas pessoas de destaque enfrentem ameaças, Musk transformou sua proteção pessoal nos últimos anos para lidar com a mudança, expandindo uma segurança pessoal já robusta para além daquilo que outros bilionários fazem.

Musk e suas empresas Tesla e SpaceX pagaram milhões de dólares por ano para alimentar o esquema de segurança, inclusive para a empresa de segurança Gavin de Becker & Associates. Para controlar ainda mais sua proteção, Musk criou a empresa Foundation Security.

Sua equipe agora opera como um “minisserviço secreto”, e ele é vigiado mais como um chefe de estado do que como um executivo de negócios. Musk, que já foi acompanhado por dois guarda-costas, viaja com até 20 profissionais de segurança que aparecem para pesquisar rotas de fuga ou para limpar uma sala antes de ele entrar. Eles geralmente carregam armas e têm um profissional médico a reboque, que recebeu o codinome “Voyager”.

As ameaças à sua segurança fizeram com que Musk se tornasse mais temeroso e seu estilo de vida mais isolado, disseram três pessoas próximas a ele. Ele raramente fica sem guarda-costas – mesmo quando vai ao banheiro no X, sua empresa de mídia social –, de acordo com uma ação judicial de 2023 movida por ex-funcionários sobre o pagamento de indenizações. Em alguns momentos, ele exagerou a gravidade das ameaças, inclusive uma vez dizendo de forma imprecisa que duas pessoas indiciadas em incidentes separados tinham armas.

Na reunião anual de acionistas da Tesla, em junho, Musk disse que achava que as ameaças contra ele estavam ficando mais loucas.

“A probabilidade de um maníaco homicida tentar te matar é proporcional ao número de maníacos homicidas que ouvem seu nome”, disse ele. “Então, eles ouvem muito o meu nome – eu pensava: ‘OK, estou na lista’.” Ele acrescentou que isso o forçou a ser mais reservado com o público. A maneira como Musk vive agora é diferente de outras pessoas ultra-ricas. Warren E. Buffett, que tem um patrimônio de mais de US$ 145 bilhões, empregou apenas um guarda-costas pessoal durante muitos anos. (Não está claro quantos guarda-costas ele tem agora; sua porta-voz disse que a Berkshire Hathaway, a empresa de Buffett, usava várias empresas de segurança). O antecessor de Musk no X, Jack Dorsey, frequentemente andava quilômetros por São Francisco sem guarda-costas.

Neste ano, a Tesla divulgou em seus registros, pela primeira vez, que pagou US$ 2,4 milhões por uma parte da proteção de Musk em 2023. Ela pagou US$ 500 mil nos dois primeiros meses de 2024, mais de cinco vezes a média gasta a cada dois meses em 2019, segundo documentos da Tesla. De 2015 a 2018, Musk gastou em média US$ 145 mil por mês em segurança, de acordo com faturas e recibos vistos pelo Times.

Em contraste, a Apple gastou US$ 820 mil no ano passado para proteger seu chefe-executivo, Tim Cook, enquanto a Amazon desembolsa US$ 1,6 milhão por ano para proteger seu fundador, Jeff Bezos. Uma das poucas empresas que gastam mais é a Meta, que alocou US$ 23,4 milhões no ano passado para a segurança de seu executivo principal, Mark Zuckerberg, conforme mostram os registros.

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Redação O Fator Brasil

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