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como será a prova no Concurso Nacional Unificado

O Concurso Nacional Unificado (CNU), que vai selecionar candidatos para serem servidores públicos federais, será realizado em todo o país no próximo domingo, dia 18 de agosto. O Bloco 8, para candidatos de nível intermediário, têm o maior número de inscritos e a maior concorrência, ou seja, a maior relação candidato/vaga.

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O CNU oferece quantas vagas?

Serão 6.640 vagas, distribuídos em 8 blocos temáticos.

Qual a relação candidato/vaga para o Bloco 8?

O Bloco 8, para o Nível Intermediário – ou seja, vagas que não exigem diploma universitário – tem o maior número de inscritos: 701 mil. E, também, a concorrência mais acirrada: são 1.013 candidatos por vaga.

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Quais são as provas do Bloco 8?

Os pretendentes serão avaliados pelos seus conhecimentos em Matemática, noções de Direito e de Realidade Brasileira. E terão ainda que fazer uma prova de Redação.

  • CNU: Uso correto da Língua Portuguesa corresponde a 50% da nota de questões discursivas

São 692 oportunidades em diversos órgãos federais de todo o país. Os salários variam de R$ 3.741,84 a R$ 8.469,89.

Quantas questões têm a prova do Bloco 8 do CNU?

No turno da manhã, os candidatos do Bloco 8 vão responder a 20 questões objetivas, de múltipla escolha, sobre Língua Portuguesa. E terão que fazer uma Redação.

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No período da tarde, os candidatos responderão a mais 40 questões objetivas, ou seja, de múltipla escolha, para marcarem as opções A, B, C, D ou E, sendo uma única resposta correta. Serão questões sobre Matemática, Noções de Direito e Realidade Brasileira.

Peso das provas do Bloco 8 do Concurso Nacional Unificado

As provas terão peso diferente na composição da nota final. Veja abaixo como será a regra:

Vagas que não têm prova de títulos

  • Provas objetivas (as 20 questões da manhã e as 40 da tarde): 80%
  • Redação: 20%

Vagas que têm prova de títulos

Alguns órgãos oferecem ao candidato a possiblidade de melhorar sua nota com a prova de títulos. É considerado um “título” experiência profissional prévia em órgão público ou empresa privada na área pretendida. Veja abaixo, como fica a pontuação nesses casos:

  • Títulos: 10%
  • Provas objetivas (as 20 questões da manhã e as 40 da tarde): 70%
  • Redação: 20%

Perfil das provas do Bloco 8 e estratégia de estudo

Um diferencial aos alunos do Bloco 8 pode ser o foco voltado à Redação, que fará bastante diferença na classificação dos candidatos, explica Erick Alves, sócio-fundador do Direção Concursos.

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Para as demais provas, os estudos devem ter como foco os conhecimentos de realidade brasileira, que envolvem temas como políticas públicas, direitos humanos, diversidade, inclusão e meio ambiente, indica o professor da Central de Concursos, Gabriel Henrique Pinto.

Conteúdo do edital do Bloco 8

Veja, abaixo, o que será cobrado em cada prova do Bloco 8:

  • Compreensão de textos;
  • A organização textual dos vários modos de organização discursiva;
  • Coerência e coesão;
  • Ortografia Classe, estrutura, formação e significação de vocábulos;
  • Derivação e composição;
  • A oração e seus termos;
  • A estruturação do período;
  • As classes de palavras: aspectos morfológicos, sintáticos e estilísticos;
  • Linguagem figurada;
  • Pontuação.

Será avaliada pelos seguintes critérios:

  • Adequação ao tema proposto;
  • Adequação ao tipo de texto solicitado;
  • Emprego apropriado de mecanismos de coesão;
  • Capacidade de selecionar, organizar e relacionar de forma coerente argumentos pertinentes ao tema proposto;
  • Domínio da modalidade escrita da norma-padrão

Vai tirar zero e será eliminado da prova o candidato que cometer qualquer um dos erros abaixo:

  • Fugir ao tipo de texto em prosa dissertativo-argumentativo;
  • Fugir ao tema proposto;
  • Apresentar texto sob forma não articulada verbalmente em língua portuguesa (apenas com desenhos, números e palavras soltas ou em forma de verso);
  • Assinar seu texto ou indicar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato;
  • Escrever a Redação a lápis, em parte ou na sua totalidade.
  • Direito e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos; direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; direitos sociais; nacionalidade; cidadania; garantias constitucionais individuais; garantias dos direitos coletivos, sociais e políticos.
  • Organização do Estado: Administração pública (artigos de 37 a 41, da Constituição Federal de 1988).
  • Direito Administrativo: Organização administrativa da União; Agentes públicos; Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990 e suas alterações); Poderes administrativos; Ato administrativo; Serviços Públicos; Controle e responsabilização da administração, sanções aplicáveis aos atos de improbidade administrativa (Lei nº 8.429/1992 e suas alterações); Lei do Processo Administrativo (Lei no 9.784/1999 e suas alterações).
  • Conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais e reais; múltiplos, divisores, números primos; potências e raízes.
  • Sistemas de Unidades de Medidas: comprimento, área, volume, massa e tempo.
  • Razão e proporção: regra de três simples e regra de três composta; porcentagem, juros simples e juros compostos.
  • Equação do 1º grau, equação do 2º grau, sistemas de equações; equações exponenciais e logarítmicas.
  • Funções: afins, quadráticas, exponenciais, logarítmicas.
  • Progressões aritméticas e geométricas.
  • Análise combinatória: princípio fundamental da contagem, permutação, arranjo e combinação.
  • Probabilidade.
  • Estatística básica: leitura e interpretação de dados representados em tabelas e gráficos; medidas de tendência central (média, mediana, moda)
  • Geometria plana: polígonos, circunferência, círculo, teorema de Pitágoras, trigonometria no triângulo retângulo; perímetros e áreas.
  • Geometria espacial: prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera; áreas e volumes.
  • Formação do Brasil contemporâneo: da independência à República; Primeira República; o Estado Getulista; democracia e rupturas democráticas na segunda metade do século XX; a redemocratização e a busca pela estabilidade econômica.
  • História dos negros no Brasil: luta antirracista, conquistas legais e desafios atuais.
  • História dos povos indígenas do Brasil: luta por direitos e desafios atuais.
  • Dinâmica social no Brasil: estratificação, desigualdade e exclusão social.
  • Manifestações culturais, movimentos sociais e garantia de diretos das minorias.
  • Desenvolvimento econômico, concentração da renda e riqueza.
  • Desenvolvimento sustentável e meio ambiente.
  • Biomas brasileiros: uso racional, conservação e recuperação.
  • Matriz energética: fontes renováveis e não renováveis; mudança climática; transição energética.
  • População: estrutura, composição e dinâmica.
  • Desenvolvimento urbano brasileiro: redes urbanas; metropolização; crescimento das cidades e problemas urbanos.
  • Infraestrutura urbana e segregação socioespacial.
  • Desenvolvimento rural brasileiro: estrutura e concentração fundiária; sistemas produtivos e relação de trabalho no campo.
  • A inserção do Brasil no sistema internacional.
  • Estado Democrático de Direito: a Constituição de 1988 e a afirmação da cidadania

Horário das provas do Concurso Nacional Unificado:

  • Abertura dos portões: 7h30min
  • Fechamento dos portões: 8h30min
  • Início das provas: 9h
  • Término das provas: 11h30
  • Abertura dos portões: 13h
  • Fechamento dos portões: 14h
  • Início das provas: 14h30
  • Término das provas: 18h

Em que órgãos estão as vagas do Bloco 8?

O GLOBO preparou um buscador de vagas que mostra as oportunidades em cada órgão e os salários previstos.

O que levar e o que não levar para o Concurso Nacional Unificado

  • Cartão de Confirmação – Se não levar impresso, o candidato deverá acessar o aplicativo no momento da identificação que acontecerá na entrada da sua sala. O aplicativo pode ser usado mesmo sem internet e é importante que já tenha sido baixado, antes de sair de casa. Não serão aceitas fotografias do documento, mesmo que estejam na galeria do telefone.
  • Documento de Identidade original com foto – Não serão aceitos em nenhuma hipótese cópias, mesmo que autenticadas.
  • Caneta preta transparente – Não serão fornecidas canetas e não será permitido se comunicar durante as provas. Por isso, é recomendado que os candidatos levem mais de uma caneta reserva.
  • Acessórios – É recomendado o uso de roupas e sapatos confortáveis no dia da prova. Por outro lado, não será permitido o uso de relógio de qualquer natureza. É proibido também o uso de óculos escuros ou de quaisquer acessórios de chapelaria tais como chapéu, boné, gorro ou protetores auriculares.
  • Alimentação – É permitido levar alimentos e água no dia da prova. As embalagens dos alimentos devem estar lacradas e as garrafas de água precisam ser transparentes.
  • Eletrônicos – O candidato será eliminado se for constatado, durante as provas, o porte ou o uso de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, eletrônicos ou não, tais como: agendas eletrônicas, gravadores, pendrive, fones de ouvido, livros, anotações, chaves com alarme, celulares ou similares.
  • Porta-objetos – Para ajudar, a Fundação Cesgranrio fornecerá aos candidatos envelopes porta-objetos para a guarda de materiais, bem como do telefone celular. Os envelopes deverão ser lacrados e guardados embaixo da carteira. Mas os aparelhos ainda precisarão estar desligados. Lembre-se de desativar eventuais alarmes!

Para reforçar a segurança do Concurso Nacional, os candidatos não poderão levar o caderno de provas, após nenhum dos turnos, para casa. Mas receberão duas folhas para anotar as respostas e levar para casa e conferir com o gabarito. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), uma folha será entregue a cada período, uma para a prova da manhã e outra para a prova de tarde.

  • CNU: Candidatos receberão folhas para anotar respostas e conferir gabarito após provas

O papel só pode ser usado para anotações por quem ficar até os 30 minutos finais da prova. É importante destacar que a folha da manhã não pode ser levada para dentro da sala no período da tarde.

O tempo mínimo de permanência nos locais de provas em ambos os turnos é de duas horas. Caso termine antes do tempo, aproveite para revisar as questões. Se sair antes, o candidato será eliminado do concurso.

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Redação O Fator Brasil

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José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol e ex-governador de São Paulo, morreu na madrugada deste domingo, 20, aos 93 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês. A causa da morte não foi divulgada. O velório está previsto para ocorrer ainda hoje, também na capital paulista.

Advogado de formação, Marin iniciou a vida pública na década de 1960. Foi vereador e deputado estadual em São Paulo, exercendo mandatos pela antiga Arena, partido da base do regime militar. Nos anos 1980, foi vice-governador durante a gestão de Paulo Maluf. Em 1982, com a renúncia de Maluf para disputar a presidência, assumiu o governo do estado.

No futebol, começou a atuar nos bastidores a partir dos anos 1980. Presidiu a Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1988 e chefiou a delegação da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México. Décadas depois, com a renúncia de Ricardo Teixeira, assumiu a presidência da CBF em 2012, liderando a entidade durante a preparação e a realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Durante a passagem pelo comando da confederação, Marin se manteve como uma figura influente nos bastidores, mesmo diante de críticas públicas ao modelo de gestão da entidade. Em 2015, no entanto, seu nome foi envolvido em um dos maiores escândalos da história do futebol mundial.

Naquele ano, foi preso em Zurique, na Suíça, durante uma operação internacional coordenada pelo FBI, que investigava um amplo esquema de corrupção na Fifa. A Justiça americana o acusou de envolvimento no recebimento de propinas relacionadas à negociação de direitos de transmissão e marketing esportivo. Após a extradição para os Estados Unidos, Marin foi julgado e condenado à prisão.

Em 2020, foi autorizado a retornar ao Brasil em meio à pandemia de Covid-19, por razões de saúde. Três anos depois, em 2023, sofreu um acidente vascular cerebral em São Paulo e desde então estava afastado da vida pública.

Em nota divulgada na manhã deste domingo, a CBF lamentou a morte do ex-presidente e afirmou que Marin “dedicou parte importante de sua vida ao futebol brasileiro”.

Figura marcada por décadas de atuação nos bastidores do poder político e esportivo, Marin encerrou a vida longe dos palcos que o consagraram, mas com um nome definitivamente inscrito nos capítulos mais controversos do futebol nacional.

Ex-prefeito da Serra sai do governo Casagrande e abre espaço para nome ligado ao setor empresarial

Sérgio Vidigal não é mais o titular da Secretaria de Desenvolvimento do Espírito Santo. A saída do ex-prefeito da Serra foi confirmada pelo governador Renato Casagrande, do PSB, na noite de sexta-feira, 18, por meio de uma publicação nas redes sociais.

De acordo com o governo, a decisão partiu do próprio Vidigal, que optou por deixar o cargo para retomar a carreira médica e se dedicar a projetos pessoais.

A mudança encerra uma passagem breve, mas estratégica. Vidigal havia assumido a pasta em fevereiro deste ano, quando substituiu o vice-governador Ricardo Ferraço, que decidiu deixar a função para focar nas atribuições do seu mandato.

Quem assume o posto agora é o empresário Rogério Salume, fundador do clube de vinhos Wine. Nome conhecido no meio corporativo, Salume chega ao governo com a promessa de imprimir um ritmo mais empresarial à gestão da pasta.

“O novo secretário tem a missão de contribuir com o desenvolvimento do Espírito Santo, trazendo sua experiência no setor privado”, afirmou Casagrande, ao anunciar a nomeação.

Embora o governo trate a saída de Vidigal como uma escolha pessoal, a troca sinaliza um movimento mais amplo. Em um momento de rearranjos políticos, o Palácio Anchieta se aproxima de figuras com forte presença no setor produtivo, num esforço de fortalecer laços com o empresariado em ano pré-eleitoral.

Vidigal, por sua vez, se despede do Executivo estadual sem anunciar novos planos na política. Médico por formação e com trajetória consolidada na vida pública, ele volta à medicina, ao menos por agora, como prioridade.

Ex-presidente é alvo de mandados e medidas cautelares determinadas por Alexandre de Moraes no inquérito que apura suposta trama golpista

A sexta-feira amanheceu com mais um desdobramento incisivo na investigação que apura uma possível tentativa de golpe de Estado. A Polícia Federal cumpriu, nas primeiras horas da manhã, dois mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL de São Paulo. Os alvos foram sua residência e imóveis ligados ao Partido Liberal. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, dentro da Petição nº 14129.

Além das buscas, Bolsonaro passou a ser alvo de uma série de medidas cautelares. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair de casa entre 19h e 7h, inclusive nos fins de semana. Também não poderá manter contato com embaixadores ou diplomatas estrangeiros, nem se aproximar de embaixadas.

As restrições incluem ainda a proibição de qualquer comunicação com os demais investigados no processo e a suspensão do uso de redes sociais. As decisões têm como base uma representação da Polícia Federal, respaldada por parecer favorável da Procuradoria-Geral da República.

O ex-presidente não é o único alvo da ação. Também figuram no processo militares da reserva e ex-ministros de seu governo. Todos são acusados pela PGR de integrar uma articulação com o objetivo de reverter, por meios ilegais, o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Na segunda-feira, 14, a Procuradoria pediu formalmente a condenação de Bolsonaro. No pedido, a instituição descreve o ex-presidente como o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos” no suposto plano para desestabilizar a democracia.

“Trata-se de um plano meticulosamente desenhado, no qual Jair Bolsonaro ocupava posição central, com a intenção clara de romper a normalidade democrática”, afirmou a PGR no documento enviado ao Supremo.

As medidas impostas nesta sexta-feira aumentam a pressão sobre Bolsonaro, que já responde como réu em outras ações na Corte. Aliados do ex-presidente enxergam as ações como perseguição política, enquanto os investigadores sustentam que há indícios concretos de envolvimento. Até o momento, a defesa de Bolsonaro não se manifestou publicamente.

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