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Brasil quitou R$ 847 mi em compromissos internacionais no 1º semestre, diz Planejamento

O Brasil quitou R$ 847 milhões referentes a compromissos com organismos internacionais no primeiro semestre de 2024, informaram o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).

Em nota divulgada há pouco, o Planejamento destacou também a quitação integral da contribuição regular à Organização das Nações Unidas, no valor de R$ 325 milhões.

“O pagamento foi registrado publicamente pela ONU, em 17 de maio, conforme prática de reconhecer e agradecer aos Estados-membros que quitam integralmente suas contribuições ao orçamento regular”, disse a pasta, segundo a qual o Brasil integra o quadro de honra de países que efetuaram o pagamento ainda no primeiro semestre do ano, sendo a primeira vez na última década em que esse pagamento é feito pelo País na primeira metade do ano.

“Ao honrar suas contribuições junto a organismos internacionais, o Brasil fortalece sua atuação no cenário global, reafirma o compromisso com o multilateralismo e reforça a integração regional.

Trata-se de continuidade aos esforços empreendidos em 2023, quando o Brasil pagou R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros, incluindo passivos de anos anteriores, distribuídos entre contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais”, afirmaram os ministérios.

Na lista de quitações em 2024, Brasil também pagou as contribuições à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), à Organização Mundial da Saúde (OMS), à Organização Internacional do Trabalho (OIT), à Organização Mundial do Comércio (OMC), à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), à Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e à Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), entre outros organismos internacionais com atuação em áreas prioritárias da política externa brasileira.

Na esfera regional, informou o MPO, o Brasil se encontra em dia junto à Organização dos Estados Americanos (OEA), à Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), à Organização Latino-Americana de Energia (OLADE), ao Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (CLAD), à Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), entre outros organismos.

Também foram pagas as contribuições referentes à Secretaria do Mercosul, ao Instituto Social do Mercosul e à Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul (TPR).

“O País também saldou compromissos importantes na área de meio ambiente e mudança do clima, tais como a Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (Convenção de Estocolmo), a Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD) e a Convenção sobre Mercúrio (Convenção de Minamata)”, disse o governo.

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Redação O Fator Brasil

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Rio de Janeiro

Selton Mello foi um dos convidados de Serginho Groisman no Altas Horas (Globo), na madrugada deste domingo (7). No papo com o apresentador, ele voltou a falar sobre o antigo vício em remédios para emagrecer: Era através dos medicamentos que conseguia perder peso suficiente para interpretar determinados papéis.

O ator acabou pagando um alto preço para estar em forma. “Não recomendo, porque aquilo me fez muito mal. Eu tomava coisas de médicos da moda, e fiquei anos viciado nisso”, contou. “Aquilo ali não era o meu normal. Eu estava dopado e eu não passaria no doping”.

Ele disse ainda que os moderadores de apetite tiveram um efeito devastador sobre a sua saúde mental. “Eles me levaram a um estado de depressão”. Em entrevista recente à revista GQ, Selton deu mais detalhes sobre essa fase.

O ator explicou que precisou emagrecer drasticamente durante as gravações do filme “Lavoura Arcaica” (2001), quando recorreu a remédios. Viciou.

“Virou uma muleta. Precisei perder muito peso, virar um esqueleto. Chegou um momento de droga, anfetamina e comecei a parar de comer. Na reta final, entrei com diurético e só consumia líquidos”. Foi através dos remédios que chegou à forma em que aparece ao interpretar Chicó, de “O Auto da Compadecida” (2000). A parte 2 do filme, exibida no sábado (7), na CCXP, estreia nos cinemas no Natal.

“O Chicó é magrinho daquele jeito porque eu estava drogado. Virou uma roleta-russa. Parava, engordava, começava outro filme e vinha a anfetamina. Esse efeito sanfona era um amor pelos personagens e um desamor por mim mesmo”, disse.

Ele contou que decidiu buscar ajuda médica em 2009, quando fazia uso exagerado de anfetamina, mas não sentia “efeito”. Atualmente, diz que sua autoestima não é lá grandes coisas, mas não faz mais uso de substâncias químicas para emagrecer. Selton, inclusive, teve que engordar quase 20 quilos para interpretar o ex-deputado Rubens Paiva em “Ainda Estou Aqui”, filme que pode levá-lo ao Oscar.

Estrela de ‘Ainda Estou Aqui’, filme pelo qual foi ovacionado no Festival de Veneza, e de ‘O Auto da Compadecida 2’, um dos mais aguardados do ano pelo público brasileiro, Selton Mello revela os bastidores dessas e de outras produções de sucesso na autobiografia Eu Me Lembro.

A obra celebra quatro décadas de carreira e traduz memórias da família, dos amigos e a profundidade da relação do ator e diretor com a arte.

A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura.

Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Fernanda Torres, o diretor Guel Arraes, Lázaro Ramos, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção são alguns dos nomes que ajudam a revelar um Selton de coração aberto: a carreira consolidada, suas dores, alegrias e uma história repleta de encontros de alma.

Publicação da Jambô Editora, o livro conta com três cadernos de fotografias, que retratam momentos distintos da vida do ator e somam mais de 70 fotos – um bônus à experiência de leitura.

Ao longo dos capítulos, Selton se revela de forma tocante e poética, ri de si mesmo e da vida e entrega bastidores das produções de sucesso que deixaram grandes marcas, especialmente para o cinema brasileiro.

Divulgação/Editora Jambô

Ficha técnica

Livro: Selton Mello: Eu Me Lembro
Autoria: Selton Mello
Editora: Jambô Editora
Preço: R$ 79,90
Onde encontrar: Jambô EditoraLivraria da Travessa e Amazon

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