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Brasil é derrotado pela França, mas avança na Liga das Nações de Vôlei 2024

Brasil busca virada, França reage e vence no tie-break

Atual campeã Olímpica, a França começou com vitória em um primeiro set bastante equilibrado e disputado, 25 a 23. Equilíbrio e disputa que se mantiveram no segundo set, a favor do Brasil em 29 a 27.

No terceiro, a França caiu diante do forte ataque brasileiro e pareceu irreconhecível em comparação aos outros sets, com impressionantes 25 a 13 para o Brasil e virada na partida: 2 a 1.

Andrea Giani, treinador italiano da seleção francesa, chamou a atenção dos seus jogadores no intervalo, pedindo cuidado sobretudo com os ataques em diagonal dos brasileiros. Deu certo. No quarto set a França forçou o saque (três aces) e dificultou muito o trabalho de recepção do Brasil. Somado ao seu forte ataque, os europeus venceram a parcial por 25 a 19, levando o jogo para o quinto e último set.

A disputa no tie-break foi lá e cá. O Brasil chegou a abrir dois pontos, mas a França buscou o placar, com bloqueios e boa defesa. Virou o marcador e um ace de Jouffroy deu números finais à parcial em 18-16 e ao jogo em 3 sets a 2, em 2h07min.

“Contra a França é sempre um jogo longo. Acho que podemos aprender muito com a partida de hoje”, comentou Lucarelli, principal pontuador do Brasil com 18 acertos, para a Volleyball World após o jogo, ainda em quadra.

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Redação O Fator Brasil

O Fator Brasil é um portal de notícias que acredita no Jornalismo comprometido com a verdade dos fatos e com a ética, trazendo sempre os principais acontecimentos do Espírito Santo.

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José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol e ex-governador de São Paulo, morreu na madrugada deste domingo, 20, aos 93 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês. A causa da morte não foi divulgada. O velório está previsto para ocorrer ainda hoje, também na capital paulista.

Advogado de formação, Marin iniciou a vida pública na década de 1960. Foi vereador e deputado estadual em São Paulo, exercendo mandatos pela antiga Arena, partido da base do regime militar. Nos anos 1980, foi vice-governador durante a gestão de Paulo Maluf. Em 1982, com a renúncia de Maluf para disputar a presidência, assumiu o governo do estado.

No futebol, começou a atuar nos bastidores a partir dos anos 1980. Presidiu a Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1988 e chefiou a delegação da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México. Décadas depois, com a renúncia de Ricardo Teixeira, assumiu a presidência da CBF em 2012, liderando a entidade durante a preparação e a realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Durante a passagem pelo comando da confederação, Marin se manteve como uma figura influente nos bastidores, mesmo diante de críticas públicas ao modelo de gestão da entidade. Em 2015, no entanto, seu nome foi envolvido em um dos maiores escândalos da história do futebol mundial.

Naquele ano, foi preso em Zurique, na Suíça, durante uma operação internacional coordenada pelo FBI, que investigava um amplo esquema de corrupção na Fifa. A Justiça americana o acusou de envolvimento no recebimento de propinas relacionadas à negociação de direitos de transmissão e marketing esportivo. Após a extradição para os Estados Unidos, Marin foi julgado e condenado à prisão.

Em 2020, foi autorizado a retornar ao Brasil em meio à pandemia de Covid-19, por razões de saúde. Três anos depois, em 2023, sofreu um acidente vascular cerebral em São Paulo e desde então estava afastado da vida pública.

Em nota divulgada na manhã deste domingo, a CBF lamentou a morte do ex-presidente e afirmou que Marin “dedicou parte importante de sua vida ao futebol brasileiro”.

Figura marcada por décadas de atuação nos bastidores do poder político e esportivo, Marin encerrou a vida longe dos palcos que o consagraram, mas com um nome definitivamente inscrito nos capítulos mais controversos do futebol nacional.

Ex-prefeito da Serra sai do governo Casagrande e abre espaço para nome ligado ao setor empresarial

Sérgio Vidigal não é mais o titular da Secretaria de Desenvolvimento do Espírito Santo. A saída do ex-prefeito da Serra foi confirmada pelo governador Renato Casagrande, do PSB, na noite de sexta-feira, 18, por meio de uma publicação nas redes sociais.

De acordo com o governo, a decisão partiu do próprio Vidigal, que optou por deixar o cargo para retomar a carreira médica e se dedicar a projetos pessoais.

A mudança encerra uma passagem breve, mas estratégica. Vidigal havia assumido a pasta em fevereiro deste ano, quando substituiu o vice-governador Ricardo Ferraço, que decidiu deixar a função para focar nas atribuições do seu mandato.

Quem assume o posto agora é o empresário Rogério Salume, fundador do clube de vinhos Wine. Nome conhecido no meio corporativo, Salume chega ao governo com a promessa de imprimir um ritmo mais empresarial à gestão da pasta.

“O novo secretário tem a missão de contribuir com o desenvolvimento do Espírito Santo, trazendo sua experiência no setor privado”, afirmou Casagrande, ao anunciar a nomeação.

Embora o governo trate a saída de Vidigal como uma escolha pessoal, a troca sinaliza um movimento mais amplo. Em um momento de rearranjos políticos, o Palácio Anchieta se aproxima de figuras com forte presença no setor produtivo, num esforço de fortalecer laços com o empresariado em ano pré-eleitoral.

Vidigal, por sua vez, se despede do Executivo estadual sem anunciar novos planos na política. Médico por formação e com trajetória consolidada na vida pública, ele volta à medicina, ao menos por agora, como prioridade.

Ex-presidente é alvo de mandados e medidas cautelares determinadas por Alexandre de Moraes no inquérito que apura suposta trama golpista

A sexta-feira amanheceu com mais um desdobramento incisivo na investigação que apura uma possível tentativa de golpe de Estado. A Polícia Federal cumpriu, nas primeiras horas da manhã, dois mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL de São Paulo. Os alvos foram sua residência e imóveis ligados ao Partido Liberal. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, dentro da Petição nº 14129.

Além das buscas, Bolsonaro passou a ser alvo de uma série de medidas cautelares. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair de casa entre 19h e 7h, inclusive nos fins de semana. Também não poderá manter contato com embaixadores ou diplomatas estrangeiros, nem se aproximar de embaixadas.

As restrições incluem ainda a proibição de qualquer comunicação com os demais investigados no processo e a suspensão do uso de redes sociais. As decisões têm como base uma representação da Polícia Federal, respaldada por parecer favorável da Procuradoria-Geral da República.

O ex-presidente não é o único alvo da ação. Também figuram no processo militares da reserva e ex-ministros de seu governo. Todos são acusados pela PGR de integrar uma articulação com o objetivo de reverter, por meios ilegais, o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Na segunda-feira, 14, a Procuradoria pediu formalmente a condenação de Bolsonaro. No pedido, a instituição descreve o ex-presidente como o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos” no suposto plano para desestabilizar a democracia.

“Trata-se de um plano meticulosamente desenhado, no qual Jair Bolsonaro ocupava posição central, com a intenção clara de romper a normalidade democrática”, afirmou a PGR no documento enviado ao Supremo.

As medidas impostas nesta sexta-feira aumentam a pressão sobre Bolsonaro, que já responde como réu em outras ações na Corte. Aliados do ex-presidente enxergam as ações como perseguição política, enquanto os investigadores sustentam que há indícios concretos de envolvimento. Até o momento, a defesa de Bolsonaro não se manifestou publicamente.

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