Como foi a partida
O Brasil começou a partida muito bem, com boas trocas de passes e intensidade na defesa. Marcelinho Huertas conduzia o time, enquanto as bolas de três pontos caíam, com Léo Meindl e Gui Santos. A seleção brasileira ainda acertava jogadas que davam moral, como uma ponte aérea de Mãozinha para cima de Rudy Gobert. Com um lindo ponto de Yago Santos, o time de Aleksandar Petrovic fechou o primeiro quarto em 23 a 15.
A França melhorou no segundo quarto. A equipe da casa encontrou sua melhor sintonia, sobretudo o jovem astro Victor Wembanyama – com direito a cesta de três, toco e enterrada em poucos minutos. O Brasil, por sua vez, até começou bem o quarto, mas perdeu eficiência com o passar dos minutos. A diferença, que chegou a 12 pontos para os brasileiros, derreteu até o empate francês a um minuto do fim. Evan Fournier decretou a virada, de três, para fechar o quarto em 39 a 36.
O terceiro quarto se tornou ainda mais favorável para a França. O time da caixa encaixou de vez a sua defesa, com pressão sobre os armadores do Brasil. A partida ficou mais truncada, com erros forçados. E a equipe brasileira cometia seguidos turnovers. Os veteranos Rudy Gobert e Nicolas Batum auxiliavam no domínio da França, que fechou o quarto com vitória por 57 a 45.
O Brasil renasceu no último quarto. Mais atenta, a equipe reduziu seus erros e contou com os arremessos de três, em bolas importantes que diminuíram a diferença. Já a França perdeu intensidade. Porém, quando os brasileiros passavam a acreditar, uma sequência de oito pontos franceses deu o respiro aos anfitriões por volta dos cinco minutos. Os rebotes ajudavam a França. No final, os brasileiros perderam a concentração e as cestas de três anotadas por Batum definiram o triunfo francês por 78 a 66.
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